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Uma candidatura sem volta e a lógica política

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Das cinco candidaturas ao Senado dentro da oposição há uma que pelo seu contexto político está sedimentada: a do senador Sérgio Petecão (PSD). Andou tendo alguns desacertos políticos ao longo do mandato, mas se recuperou, na última eleição para a prefeitura de Rio Branco foi um dos poucos com uma ação efetiva para que a chapa que disputou a PMRB fosse mais eclética, o que uniria todos os partidos. Não foi ouvido. E o desastre que era previsto da candidata a prefeita pela oposição acabou acontecendo. Petecão (foto) é o único com mandato e tem chapa completa para deputado estadual, com candidatos em todos os municípios. Destinou emendas até para prefeituras da oposição e tem se feito sempre presente em comunidades mais distantes do Estado. Pela lógica, os candidatos Vagner Sales (PMDB), Tião Bocalon (DEM), Major Rocha (PSDB) e Márcio Bittar (PSDB) teriam que disputar a indicação da segunda vaga. Mas isso teria validade se a oposição for disputar o Senado com apenas dois nomes. Mas quando se trata da oposição a lógica passa distante. Posso me equivocar, mas considero muito difícil que a oposição vá para o embate com apenas duas candidaturas ao Senado. Este é um jogo que vai se estender até o meado do próximo ano.


Questão resolvida
Na FPA a coisa está resolvida para o Senado com dois candidatos muito fortes. O senador Jorge Viana (PT), com um perfil positivo e uma das maiores e mais experientes lideranças do PT. E o deputado Ney Amorim (PT), que já mostrou ser bom de urna, e muito habilidoso no bastidor.


Torcendo na arquibancada
O PT torce na arquibancada para que a oposição lance mais de dois candidatos ao Senado.


Buscando apoio
Ontem, o deputado federal Major Rocha (PSDB) foi se apadrinhar com o prefeito de São Paulo, João Dória, e com o governador paulista Geraldo Alckmin para retornar á presidência do diretório regional. E olhe que o Rocha é o único deputado federal do PSDB, no Acre.


O inverso da moeda
Quando o deputado Lourival Marques era secretário estadual e candidato a uma vaga na ALEAC, os deputados o criticavam por usar a máquina pública para eleger-se. Agora a moeda é o inverso. É o Louro criticando os secretários que são candidatos a deputado estadual.


Na torcida
Estou na torcida para que passe mesmo o “Distritão”, pelo qual se elegerão os candidatos a deputado estadual e deputado federal mais votados e acabar com a pouca vergonha da eleição proporcional, onde quem tem mixaria de votos ganhe um mandato de um mais votado.


A competência é do senado
É uma tremenda bobagem de leigo criticar o retorno do Aécio Neves ao mandato de senador. O voto do ministro Marco Aurélio foi didático: a competência para tirar um mandato de senador é de competência do Senado. Até que se mude a Constituição Federal é assim.


É para estado policialesco
O Judiciário tem os seus limites na lei. Não pode interferir indevidamente como vinha acontecendo em relação ao Legislativo. Ou então isso aqui vira um estado policialesco. Estamos numa democracia, onde os poderes são harmônicos, mas independentes entre si.


É a questão
A questão hoje no Brasil é que a maioria da classe política chafurda na lama e fica sem moral para um apontar o dedo para o outro. Lula, Temer, Aécio, Dilma, Renam Calheiros e companhia limitada estão no mesmo patamar de recebedores de propina na Lava-Jato.


Candidata a deputada federal
Alegra-me quando vejo mulheres competentes entrando na política. É o caso da ex-vice-prefeita de Sena Madureira, jornalista Wânia Pinheiro, que depois de bom tempo afastada da política partidária será candidata a deputada federal na eleição do próximo ano. Boa notícia.


O tempo é o senhor da razão
O ex-prefeito Tião Bocalon tem respaldo político para levar a sua candidatura a senador até o meado do próximo ano e somente depois disso tomar alguma decisão se continua ou não. Adotar qualquer posição acerca de uma candidatura majoritária este ano é muito açodado.


Instrumento depurador
As pesquisas que vão acontecer este ano e até a metade de 2018 vão servir como um elemento depurador. Quem tiver em baixa em todas as pesquisas não vai querer forçar uma barra. Por isso não esperem que a confusão do Senado na oposição acabe antes de junho de 2018.


Justiça foi feita
A Câmara Criminal do TJ fez justiça ao acatar o Habeas Corpus a favor do empresário Acrevenos Spíndola. Não havia mais nenhum motivo jurídico para lhe manter na prisão. E tenho convicção de que será absolvido de todas as acusações de se favorecer em licitações.


Resposta simples
Leitor me manda e-mai perguntando por qual razão a imprensa não deu manchete na acusação do deputado Gehlen Diniz (PP) de que foi “grampeado” pelo secretário de Segurança, Emylson Farias. Da minha parte a resposta é simples: não acoplou nenhuma prova à acusação.


Não revelou
A coisa é muito simples: se tem alguma prova revela e pede abertura de investigação judicial.


Sem nenhum temor
Não me causa temor divulgar um fato de interesse público, mas desde que com provas.


Pleno convencimento
O deputado federal Major Rocha (PSDB) me deu suas razões de que vai votar pela cassação do presidente Temer. Argumenta que na gravação ficou bem clara a sua participação em atos ilegais, que não tem mais governabilidade, e que não protege um mal feito por ser de aliado.


Valer para os dois lados
Rocha promete entrar com uma ação exigindo que o MPF investigue a denúncias dos donos da JBS de que tinha uma conta aberta no exterior no valor de 150 milhões de dólares para pagar as propinas dos ex-presidentes Lula e Dilma. A investigação não pode proteger ninguém, diz.


Continua a peregrinação
Continua a peregrinação do ex-prefeito Tião Bocalon pregando a sua tese de que é favor de se trabalhar duas candidaturas ao governo, para mais tarde não se cair na surpresa de alguma desistência. Não consigo entender o Bocalon. Vai haver algum impedimento da candidatura do senador Gladson Cameli? Ameaçou alguma vez desistir? Trabalhar um segundo nome só teria sentido se houvesse um fato real impeditivo à candidatura do Gladson. Até aqui desconheço.


Frase perfeita
A frase mais perfeita que saiu até o momento foi a do deputado federal Flaviano Melo (PMDB) de que “a oposição precisa ter juízo”. Flaviano tem razão e experiência, ninguém pense que o PT está acabado, que esta eleição para o governo é como tomar doce de criança, porque não será assim. O PT tem duas máquinas poderosas: governo e prefeitura de Rio Branco.


Político profissional
Você tem todo direito de não deglutir o governador Tião Viana, o senador Jorge Viana, mas não podem esquecer que eles vêm vencendo uma eleição atrás da outra há duas décadas.


Único despreocupado
Dos quatro pré-candidatos ao governo pela FPA, o que tem situação mais confortável para levar seu nome como candidato é o prefeito Marcus Alexandre, e por uma razão simples: está todos os dias nos bairros acompanhando obras e conversando com a população.


Mais do que natural
Será natural que venha aparecer nas pesquisas com um maior índice de popularidade. E principalmente agora que vestiu publicamente a camisa de candidato a governador.


A BR-364 pelo lado profissional
O diretor do DNIT, Thiago Caetano, considerou “infeliz” a crítica do deputado Jesus Sérgio (PDT), sobre a qualidade da obra que vem sendo feita na rodovia BR-364, no trecho Sena Madureira-Tarauacá. Explica que, não se trata só de espalhamento de solo, mas que é uma primeira etapa para regularizar a superfície, porque seria impossível fazer o trabalho de restauração sem este procedimento prévio. Ressalva que tem se atingido índice de resistência de restauração que supera toda expectativa, nos serviços próximos à Sena, que estão mais avançados. Diz haver toda uma ação de remoção de estruturas inadequadas. Sobre recursos para o trecho entre Tarauacá e Cruzeiro do Sul, informa que, o governo federal libera as parcelas de acordo com a capacidade de gasto. Observou ter a garantia do diretor-geral do DNIT que não faltará dinheiro. O Acre, enfatizou, é o único que não teve contingenciamento de recursos. Estamos com diversas frentes e vamos colocar mais nos pontos críticos, avançar o máximo este ano, pontuou Thiago. E acrescentou que, todo trabalho feito até hoje só consumiu menos de 5% do contrato. “Estamos fazendo muito e gastando pouco. Não é reconstrução, mas restauração”, assinalou. E que dentro do contexto de restauração está ficando muito bom. Fica assim a versão profissional e a coluna deu os dois lados da história.


Ficando apertada
Um ponto ainda vai dar dor de cabeça para os dirigentes da FPA, o da escolha dos dois suplentes que cada candidato a senador terá direito. Os partidos nanicos estão coesos para que este seja um assunto para discussão e que os indicados saiam de um consenso partidário. Quem está puxando a discussão é o PDT. O presidente Luiz Tchê tem a mais absoluta razão. Ora, os partidos nanicos só servem para pedir votos para os candidatos ao Senado e não servem para apontar nem os suplentes das candidaturas ao Senado? Porque se nem isso terão direito é melhor que enfiem a viola no saco e continuem sendo desprestigiados como sempre foram. Agora, em se tratando dos nanicos fico com um pé atrás, sempre recuam nas decisões.


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