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Governo não concederá aumento aos servidores do PróSaúde no Acre

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Com ameaça de greve geral entre os servidores do Serviço Social da Saúde (PróSaúde), os secretários Gemil Júnior e Sawanna Carvalho, das pastas da Saúde e Gestão Administrativa, respectivamente, deixaram claro à imprensa que o Governo do Acre não vai ceder à intimidação dos sindicatos e que não haverá aumento aos funcionários da entidade paraestatal.


Nesta terça-feira, dia 27, cerca de 1.200 trabalhadores do PróSaúde paralisaram as atividades e, em protesto, bloquearam ruas do Centro de Rio Branco e fecharam a ponte Juscelino Kubitschek, uma das principais da Capital acreana. Não bastasse, anunciaram que podem paralisar os trabalhos por tempo indeterminado.

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Diante das ameaças de greve geral, o secretário de Saúde do Acre afirmou que atualmente o Estado do Acre não pode reajustar salários dos trabalhadores que, como explicou, são celetistas e, caso parem de trabalhar, terão os dias descontados do salário, podendo, inclusive, serem dispensados das funções.


“O Estado vai priorizar, e será sempre assim, o servidor efetivo. Não é que não queiramos dar mais dignidade ao PróSaúde. Há um processo na Justiça em relação ao PróSaúde, então estamos paralisados em relação a qualquer negociação. A conversa sempre foi feita com os sindicatos, mas o estado não vai ser irresponsável”, diz o secretário.


Sem aumento salarial ou reposição desde 2011, os servidores do Serviço Social da Saúde devem continuar sem aumento. Entre as funções exercidas por esses trabalhadores, está a condução de ambulâncias, técnicas de enfermagem, medicina, entre outros. Em caso de pausa nos trabalhos, e demissão de funcionários, o governo deve convocar aprovados em concursos para servidores efetivos.


“Nós temos que garantir a folha de pagamento. Estamos priorizando o servidor efetivo do estado. Temos uma folha de mais de R$ 200 milhões. Se ocorrer alguma demissão, temos servidores aprovados em concurso público para chamar. Estamos assegurando a valorização e reconhecimento desses servidores. Não existe [risco de paralisação dos serviços] porque temos os plantões”, completa a secretária da Gestão Administrativa.


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