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Deputados trocam farpas por ameaça de auditoria de ministro da saúde durante visita ao Estado

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Os deputados de oposição e situação trocaram farpas na tribuna da Aleac, na manhã desta terça-feira (27) após a visita do ministro da saúde, Ricardo barros, que ameaçou abertura de auditorias para saber como estão sendo aplicados os recursos federais no Estado. A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) abriu o debate afirmando que o governador Sebastião Viana (PT) e os secretários municipal e estadual de saúde foram deselegantes quando não recepcionaram o representante do governo federal durante a agenda no Acre.


A peemedebista firma ainda que os culpados pelas obras inacabadas na área de saúde foram os governos petistas de Lula e Dilma, ambos do PT. “Se o governo deixou de enviar os recursos não foi o Temer, mas a Dilma. O complexo do INTO iniciou em 2012, o PS era para ter sido concluído em dois anos, começou em 2008, na primeira parte do governo
Lula, na segunda a Dilma. A UPA de Cruzeiro do sul da mesma forma. Portanto, quem não enviou os recursos foram os governos Lula e Dilma Rousseff, ambos do PT”, destaca Sinhasique.

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Para a deputada, “é importante que se faça a auditoria e penalize os gestores públicos responsáveis por essas obas que o povo tanto quer e precisa. Parece que está tudo maravilhoso, não falta nada na saúde. Por que o governador não foi receber ministro? A impressão é que o Acre vive em um mar de rosas, o povo não precisa de médicos, ambulâncias, hospitais. Uma falta de elegância sem limites não mandar um representante do Estado para falar com o ministro. Parece que não há nenhum interesse em resolver os problemas de saúde”.


O líder do governo Daniel Zen (PT) rebateu de forma ríspida as declarações de Sinhasique. “Acredito nas boas
ntenções do ministro, mas ele deveria ter saído daqui com outras decisões que fazer auditória. Até porque a maioria dos recursos são do Bird. Efetivamente, de compromisso em relação a liberação de recursos, eu não ouvi nenhum palavra Eu, assim como o governador não me sentiria a vontade de me ver acompanhado de um ministro de um presidente que entrou para a história como o primeiro a ser denunciado por corrupção”.


Elevando o tom das criticas ao governo peemedebista, Zen destaca que “O governo federal já acabou. O governo do Temer já morreu, só tá faltando enterrar. Ele faz jus ao apelido de vampiro e se comporta como um morto vivo.


À noite dorme no caixão e durante o dia se levanta, mas resiste tal qual um morto vivo que se recusa a ser enterrado. Eu, o governador e o secretário de saúde não nos sentiríamos bem ao lado de uma malogrado figura que dá suporta a um malogrado governo. Essa é a verdade”, dispara Daniel Zen.


O oposicionista Gerlen Diniz (PP) afirma que a política é tratada pelos governos petistas como algo pessoal e não institucional. Para o progressista, o governador Sebastião Viana e o secretário de Saúde, Gemil Júnior deveriam pensar nas questões da saúde e deixar a militância partidária de lado, quando o que está em jogo são melhorias
para o sistema de saúde que apresenta deficiências em diversos setores, “como é a questão da radioterapia, as filhas nas cirurgias, precariedade no atendimento e falta de medicamentos”.


O deputado Jenilson Leite (PCdoB), que participou da reunião com o ministro Ricardo Barros, disse que ficou decepcionado e arrependido. “Era bem melhor que o ministro não tivesse vindo do que vir e fazer aquela papagaiada que fez na reunião. Falou por último. Se comportou como um desinformado, mal educado, evasivo e não deveria vir ao Acre para fazer o que fez. Seu ministro, deputada Eliane, não deu resposta positiva e não disse em nenhum momento que nós vamos terminar as obras e vamos mandar recursos para isso ou para aquilo”.


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