Ocupação de espaços de poder e coesão. Essas são algumas das razões que sustentam a Frente Popular no poder há quase 20 anos ininterruptos no Acre. A conclusão é da historiadora Fátima Almeida em um breve texto publicado em sua página no Facebook.
“A Frente Popular é coesa. Havendo discordância logo é remendada. Partidos de esquerda têm estratégia, ocupam todos os espaços de poder possíveis, desde lideranças em comunidades rurais a diretores de escola, o que pode explicar a eleição de deputados que nunca estiveram em movimentos sociais, lutas sindicais, direitos humanos, etc. E mantém firme o discurso de que são a melhor opção, sem contar um exército de jovens terceirizados, numa coisa maoísta”, resume.
Do outro lado está a oposição. Em uma análise paralela, Fátima Almeida recorda que “a chamada oposição não é coesa, os políticos parecem atuar de forma isolada e não levantam bandeira alguma, nem que seja de mentira”. Ela acrescenta, porém, que os oposicionistas “poderão ganhar o governo porque a rejeição ao PT vem aumentando muito, pela decadência natural, não é mais novidade, caiu na mesmice, não se reinventou”.
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