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Oposição está “pessimista” com as obras da BR-364

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A euforia do lançamento da abertura dos trabalhos na BR-364, com a presença de políticos da oposição e a direção do DNIT, acontecida em Sena Madureira, murchou na sessão de ontem da Assembléia Legislativa, com vários deputados da oposição demonstrando pessimismo em relação à recuperação do trecho total da rodovia. “Com apenas 230 milhões, o máximo que vai dar para fazer será um trabalho paliativo e em apenas alguns trechos”, lamentaram em discursos na tribuna da ALEAC, os deputados Jairo Carvalho (PSD), Luiz Gonzaga (PSDB) e Jesus Sérgio (PDT). “Temos que jogar limpo, não adianta enganar, não tem nenhum recurso empenhado, quanto mais liberado, para recuperar os piores trechos desta estrada que é entre Tarauacá e Cruzeiro do Sul”, pontuou Gonzaga (foto). O deputado Jesus Sérgio (PDT) teme que por estar fora do cronograma de obras, a parte entre Tarauacá e Cruzeiro do Sul poderá ser interditada no inverno. “Isso pode acontecer”, previu. Foi criticado também o pequeno número de máquinas colocadas pelas empresas vencedoras das licitações. O que tenho visto é muito propaganda do DNIT, com duas equipes vão fazer o que, indagou um desalentado Luiz Gonzaga. O deputado Nelson Sales (PV) foi mais ponderado: “vamos aguardar os serviços serem feitos para depois criticar se for mal feito”. O que está previsto até aqui são reparos na rodovia de Sena -Madureira até Tarauacá. O próprio DNIT admite esta realidade.


Provando do veneno
Fino na ironia, o líder do governo, deputado Daniel Zen (PT), disse que o pessimismo dos deputados da oposição é porque caíram na realidade que não é fácil fazer estradas na Amazônia. Outro petista a ironizar foi o deputado Jonas Lima (PT): “é a própria oposição que diz que será um serviço paliativo”. A BR-364 tende a ser um centro de debates na campanha.


Sem moral
A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) entrou em outro viés do debate, ao dizer que ninguém do PT tem moral para criticar a oposição: “passaram 20 anos, gastaram 2 bilhões e não fizeram a estrada”. Num contraponto, a deputada Leila Galvão (PT) perguntou o motivo pelo qual os governos da oposição em 30 anos não asfaltaram toda a BR-364, já que estiveram no poder.


Erro de estratégia
Um calejado político de vários mandatos comentava ontem numa roda na ALEAC que, a oposição cometeu um erro de estratégia ao assumir através do DNIT a responsabilidade pela estrada: “deveriam ter deixado com o governo, com a crise não teria dinheiro suficiente para recuperar a estrada e seria a vidraça da campanha. Se o DNIT não recuperar toda a estrada, a vidraça em 2018 deverá ser a oposição. Pegaram o DNIT na pior hora, numa crise econômica”.


Manifestação de apoio
Aliados da pré-candidatura do deputado Daniel Zen (PT) ao governo querem colocar em torno de mil pessoas hoje na quadra da escola “Armando Nogueira”, para lançar um manifesto em apoio ao nome de Zen ao governo. “Estou na briga e vou ocupar espaços”, declarou ontem.


Explicar obras
A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) apresentou requerimento pedindo a presença do secretário de Saúde, Gemil Junior, na ALEAC, para explicar o motivo das obras como a UPA de Cruzeiro do Sul, Hospital de Brasiléia, HUERB, INTO, não terem ainda sido concluídas.


Batendo na porta errada
Já os deputados Raimundinho da Saúde (PTN), Jairo Carvalho (PSD) e Antonio Pedro (DEM) querem questionar o secretário Gemil Junior sobre a fila de cirurgias não andar. É um erro de informação. O setor não é de responsabilidade do secretário Gemil, mas da direção do Hospital das Clínicas (antiga Fundação Hospitalar), que tem autonomia sobre este setor.


Sem nenhum problema
O secretário Gemil Junior disse ontem à coluna que não terá nenhum problema em ir prestar qualquer esclarecimento na Assembléia Legislativa, desde que seja um assunto de sua alçada.


Números contestados
O deputado Heitor Junior (PDT) contesta os números apresentados de que a taxa de violência baixou, no Acre. Os números apresentados pela Segurança, segundo ele, são irreais e a violência fez foi crescer. Citou recente caso de roubo de uma camionete do pai de um assessor. Heitor diz não entender por qual motivo todo mundo que passa no trevo da PM não é parado para checar se quem dirige é dono do carro. Os bandidos passam livres, criticou.


Argumento da perenidade
A base do governo na Assembléia Legislativa usa o seguinte argumento para contrapor aos ataques dos deputados de oposição: “enquanto a BR-364 ficou sob a responsabilidade dos governadores do PT, nunca fechou para o tráfego”. Bisam toda vez que o tema é a 364.


Ficou igual a oposição
O PT primava por resolver as suas diferenças internamente. Mas perdeu este capital. Está se igualando com a oposição em confusão. Chegou a tal ponto do militante Cesário Braga atacar publicamente o senador Jorge Viana dizendo não ser ele “dono do partido” e que precisa pegar aulas de política. E olhe que, o Jorge já foi prefeito, governador e agora é senador.


Ninguém entendeu
Conversei ontem com alguns deputados do PT sobre este caso e todos acharam que, foi um ataque gratuito do Cesário Braga, sem nenhum sentido prático que possa ajudar o PT, neste processo de sucessão. Principalmente, por trazer a público um debate interno, o que só fragiliza a imagem do PT. É a velha tese de que roupa suja se lava em casa.


Tirada irônica
Perguntado ontem se não iria responder os ataques do militante petista Cesário Braga, o senador Jorge Viana (PT), preferiu sair pela tangente da ironia: “Quem sou eu?”


Guerra aberta
O que está acontecendo dentro do PT é uma guerra aberta entre os que defendem que o partido busque decolar outras candidaturas ao governo e o senador Jorge Viana e o prefeito Marcus Alexandre, que só querem abrir discussão sobre governo em março do próximo ano.


Bastante claro
O senador Jorge Viana (PT) defende abertamente que o PT não tem de discutir outros nomes e que tenha como candidato único a governador o prefeito Marcus Alexandre. Marcus já deixou claro que não discute a sucessão estadual e nem fala em política este ano. E está irreversível.


Conversa aberta
O deputado Daniel Zen (PT), um dos pré-candidatos a governador, tomou a iniciativa de visitar o prefeito Marcus Alexandre para deixar claro que, tentará decolar a sua candidatura ao governo, mas se isso não vier a ocorrer e Marcus for o candidato, este terá todo o seu apoio.


Na defesa da pluralidade
Dirigentes dentro do PT que defendem a pluralidade de candidaturas ao governo argumentam em sua defesa que, as pré-candidaturas de Daniel Zen (PT), Emylson Farias (pelo PDT), Nazaré Araújo (PT) e Marcus Alexandre (PT) foram aprovadas no 6º Congresso do PT. Os debates, garantem, serão levados á exaustão, sob a liderança do governador Tião Viana, que será o condutor do processo. O processo está aberto e ninguém pode ser pré-escolhido. As únicas definições, segundo estes grupos, são das candidaturas de Jorge Viana e Ney Amorim ao Senado. E que não se pode ser contra o surgimento de novas lideranças dentro da FPA. A renovação é democracia.


O que isso deixa claro?
O que está ficando bastante claro é que, a escolha do candidato ao governo pela FPA não será empurrada para o próximo ano, como quer o prefeito Marcus Alexandre. O processo está aberto.


Pujança econômica
Rondônia é exemplo de pujança na economia. É o maior produtor de peixe de água doce do Brasil (80mil toneladas/ano), maior produtor de carne e leite da Região Norte, 2º maior produtor de café Conilon do Brasil e alto produtor de soja. Mil anos luz na frente do Acre.


Sobrou para o produtor
O INCRA não tem dinheiro para conveniar a recuperação de ramais. O DERACRE também está na lona. E os prefeitos, de quem é a obrigação de deixar os ramais trafegáveis, estão quebrados. Traduzindo para o popular: sobrará para os produtores, que ficarão ilhados.


Não vão querer saber
Acontece que o agricultor que plantou tem que colher e escoar a sua produção. Com os ramais intrafegáveis vão ter que partir para cima dos prefeitos para fazer uma cobrança justa.


Base suficiente
Qualquer pedido de autorização para processar o presidente Temer terá que ter autorização da Câmara Federal. Assim como para tramitar um pedido de impeachment. Como tem uma base de apoio suficiente, nenhuma dessas vias terá sucesso para lhe tirar do poder.


Fica no poder
Enquanto o presidente Temer continuar com o apoio do PSDB e do PMDB permanece no mandato. A Dilma só caiu do cargo porque não tinha apoio parlamentar majoritário,


Fora, temer!
O deputado federal Major Rocha (PSDB) foi voto vencido no PSDB: defende que, o partido abandone a base de apoio do presidente Temer. Também é contra a Reforma da Previdência.


Debate interminável
Este debate sobre a rodovia 364 está interminável. A oposição ataca dizendo que o governo gastou 2 bilhões de reais e fez uma obra mal feita. A base do governo rebate que, durante os governos do Jorge Viana, Binho Marques e Tião Viana a estrada nunca fechou, nem no pique do inverno. E afirma que só chegou ao péssimo estágio atual devido o DNIT não ter feito um serviço de manutenção. O DNIT agora pegou a obra. Vamos esperar o resultado para saber se será feito um trabalho duradouro. Os deputados da oposição já disseram que, será um trabalha paliativo. Aguardemos, pois, que a rodovia passe a deixar de apresentar problemas.


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