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Águia de plástico instalada por Binho Marques na OCA da capital sofre mudanças

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A restauração da águia da instalação “Revoada”, que está pendurada na cúpula da Organização Central de Serviço Público de Rio Branco (OCA) gerou polêmica, apesar de ter sido realizada pelo próprio autor, o artista plástico Lucas Isawa, de São Paulo. A restauração foi realizada pelo Governo do Estado, através da Fundação Elias Mansour. A águia foi uma encomenda especial do então governador Binho Marques para amenizar a incidência solar pela cúpula. O efeito da luz nos pássaros provoca a impressão de uma revoada.

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A águia tem diâmetro de 6,5 metros e sua estrutura foi montada em bambu. A plumagem era em plástico rígido para funcionar como luminária mas a restauração utilizou fotos de pessoas comuns, algo que não foi bem aceito por parte da comunidade. “E ainda vão construir museu, meu pai! Espero que a marmota atual venha ser temporária. Já imaginou se essa moda pega quando precisarem restaurar alguma obra de arte”, criticou a nutricionista Nilda Sá.


“A instalação ficou mal feita, repuxada, seria melhor tirar dali. Que falta de respeito com o patrimônio público, com o artista que a criou”, completou a jornalista Golby Pullig.


A sul-matogrossense Livinha Ramos avalia que a águia chama muito a atenção naquele estabelecimento. “A parte mais bonita da OCA era a águia. Que triste essa falta de respeito com a arte e o artista”, afirmou ela.


Gestores saíram em defesa das mudanças. “O artista Lucas Isawa, que fez a linda instalação dos pássaros da Oca, no centro de Rio Branco, esteve no local restaurando junto com os funcionários o grande pássaro do teto! O pássaro está de volta, com outra configuração mas, restaurado pelo próprio artista a partir de sua concepção”, disse Karla Martins, presidente da FEM. “A maior sensibilidade que vejo nesta polêmica é a da presidenta da Fundação, a Karla Kristina Martins. Diferente de muitos gestores, teve a sensibilidade e responsabilidade de convidar o próprio artista para restaurar a obra”, ponderou Sergio Carvalho, presidente da Fundação Garibaldi Brasil.


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