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Foram nove blecautes na telefonia e internet no Juruá entre janeiro e maio deste ano, diz Operadora Oi

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Os apagões na comunicação do Juruá, que deixam moradores dos municípios da região sem internet e telefonia, somam um total de nove ocorrências entre janeiro e maio deste ano, segundo a assessoria de imprensa da Operadora Oi. A recorrência dos rompimentos de fibra ótica é atribuída pela empresa à ação de vândalos, que muitas vezes agem em locais de difícil acesso. Acidentes naturais concorrem também para que o problema se repita, gerando transtornos aos clientes e prejuízos à empresa. Isso ocorre porque o cabo é “aéreo” e passa por trechos de floresta.


Quatro dos nove blecautes na comunicação no Juruá foram causados por vandalismo, de acordo com a Oi. A empresa já teve que substituir 500 metros de cabo.

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No último dia 13 de maio, vândalos teriam cortado a fibra ótica próximo ao município de Manoel Urbano. Equipes da Oi foram enviadas ao local e restabeleceram o serviço, mas logo depois, no mesmo dia, o cabo voltou a ser rompido em um trecho três quilômetros distante do anterior.


A interrupção nos serviços da Oi afeta as demais operadores de telefonia móvel presentes na região do Juruá e Envira, já que elas se utilizam da fibra ótica da empresa. Isso significa que os moradores acabam prejudicados pelos apagões.


Investimentos e alternativa

Presente nos 22 municípios do Estado com telefonia fixa, móvel e banda larga, a Oi já investiu, de acordo com sua assessoria, R$ 4,5 milhões no primeiro trimestre deste ano em infraestrutura e modernização da rede. Em 2016, o investimento foi de R$ 16,8 milhões, o que representou um crescimento de 18% em relação ao ano anterior.


“Parte dos recursos previstos para este ano será aplicada na adoção de medidas destinadas a proteger a rota contra rompimentos causados por acidentes naturais e, principalmente, pela ação de vândalos”, diz nota a operadora enviada à reportagem do ac24horas.


Segundo o texto, os municípios geralmente afetados por atos de vandalismo são Manoel Urbano, Feijó, Tarauacá, Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves, Mâncio Lima e seus distritos.


“Além das dificuldades para manutenção da rota, devido a acidentes naturais, como queda de galhos, a companhia enfrenta atos de vandalismo, com grandes prejuízos para os clientes, que ficam sem os serviços, e para as outras operadoras que atuam na região e que compartilham a rede da Oi”, afirma o diretor de Infraestrutura da região Centro-Oeste Marcelo Berenstein de Azevedo.


Ele diz ainda que a operadora trabalha com equipes técnicas prontas a atuar 24 horas por dia. Como os rompimentos, por vezes, ocorrem em áreas remotas e de difícil acesso, as equipes encontram dificuldades para acessar o local. “Mas trabalhamos sempre para restabelecer os serviços dos nossos clientes o mais rapidamente possível”, garante Berenstein.


De acordo com a Oi, a população pode contribuir para diminuir a recorrência dos blecautes, basta entrar em contato pelo telefone 0800 6437898 sempre que identificar pessoas em atitude suspeita perto da rede ou de equipamentos da companhia. A ligação, além de gratuita, é sigilosa e o denunciante não precisa se identificar.


O assessor de imprensa da empresa, Valdir Vasconcelos, informou também à reportagem do site que a Oi trabalha em projeto de construção de uma rota alternativa do cabo de fibra ótica, para desvio do tráfego, em caso de necessidade.


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