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Sanderson é peça certa no tabuleiro do Senado

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Agora são seis os nomes que já se colocaram como postulantes a disputar uma das duas vagas para o Senado, no próximo ano. O advogado criminalista Sanderson Moura confirmou ontem à coluna a sua decisão de sair com a candidatura. Seria uma espécie de algo de cara nova com qualidade. É um nome limpo. Sobre o REDE diz que aconteceram apenas conversas, mas que não avançaram. Pontua que tem a garantia de um partido em fase final de legalização que lhe dará legenda. Descarta ser candidato por um dos partidos tradicionais da oposição. Enquanto isso vai se dedicando a proferir palestras em todos os municípios e fazendo lançamento de seus livros. Sanderson (foto) tem a sua origem política nas lutas sindicais e é um profissional do Direito bem sucedido. “Tenho procurado reanimar a fé dos cidadãos de que é possível fazer uma política limpa, servidora e qualificada”, enfatiza. Bom orador, Sanderson deverá ter como principal adversário o fato de não ter um partido organizado em todos os municípios para ancorar a sua candidatura a senador. Mas não é um nome para ser visto apenas como um mero participante. Pode crescer, principalmente, no horário eleitoral e no corpo a corpo da campanha.


Perdeu a batalha
Basta ir para a rede social para se chegar fácil à conclusão que o governo neste campo perdeu a batalha na opinião pública no tocante à criação do novo museu. Tem tido reações contrárias em massa até de artistas e historiadores sem nenhuma ligação com a oposição. É um fato.


Batalha judicial
Com a ação de investigação da licitação da obra do polêmico museu impetrada pelo vereador e advogado Roberto Duarte, a batalha irá agora para o campo judicial, inclusive, com questionamentos da empresa vencedora que, supostamente teria tido problemas no TCU.


Falta de planejamento
O HUERB não poderia funcionar mesmo inaugurado, porque no projeto não foi prevista uma área para o estacionamento. O governo teve que improvisar e vai transformar a o imóvel da CAGEACRE, no Bosque, num estacionamento. Pode ser que, agora a novela mexicana termine.


Debates que engrandecem
Os debates entre o líder do governo, deputado Daniel Zen (PT) e a deputada Eliane Sinhasique (PMDB) vem engrandecendo esta legislatura da ALEAC, porque mesmo com variantes diferentes, primam pela qualidade. E merecem ser elogiados, principalmente, pelo alto nível. Dois bons deputados. Justificaram até aqui as suas eleições.


Arguição de suspeição
O PDT usa como principal argumento para tirar os nomes dos seus deputados da “CPI da SEHAB” ao fato da ex-candidata a vereadora, Pastora Sandra Asfury, ser do PDT, e ser possível que seu marido deputado Jamil Asfury (PEN), ex- dirigente da SEHAB, possa vir a depor na CPI.


Josa assume a vaga
A vaga que era do PDT será assumida pelo PTN e terá o deputado Josa da Farmácia (PTN) como titular da comissão investigativa da CPI. O deputado Raimundinho da Saúde (PTN) será o suplente. Com a composição completa os trabalhos serão iniciados na próxima semana.


Perguntar não ofende
Falando em CPI, fizeram o maior carnaval, conseguiram vitória na justiça, mas depois disso a “CPI dos Transportes Públicos” parece que murchou pelas bandas da Câmara Municipal de Rio Branco. Pelo menos os seus atos não estão tendo projeção na mídia. Parou por quê? Por que parou? Com a palavra os vereadores da oposição. Não consta de ter havido uma convocação.


Explicação econômica
O deputado Daniel Zen (PT) tem uma explicação econômica para o fato de museus e outros centros culturais não terem sofrido antes a recuperação: a crise econômica. “No governo Binho os recursos eram fartos, no governo Tião Viana, com a crise, minguaram”, cita Zen


Metendo a mão no bolso
Ainda sobre o assunto, quem me ligou foi o presidente do PHS, Manoel Roque, para falar que, como diretor do “Museu dos Autonomistas” teve que meter a mão no bolso e gastar quase 3 mil reais para repor a iluminação e gasta do bolso 70 reais semanais com material de limpeza.


Feijão com arroz
Perguntei ontem a um velho político de Senador Guiomard sobre como estava vendo a administração do prefeito André Maia, nestes pouco mais de cem dias de gestão: “esperava mais, está se limitando a fazer o tradicional feijão com arroz”. E ficou nisso.


Mostrar a cara
O nome da ex-vice-prefeita Branca Menezes (PSDB) é citado no partido como candidata a deputada estadual. Para se viabilizar tem que se mostrar uma fiscal da gestão André Maia. Não existe outro caminho para ela, que foi a segunda mais votada na eleição para prefeita.


Não é um Zé Mané!
É bom os seus adversários não encararem o ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) como um Zé Mané na disputa de uma das vagas do Senado. Está num pique de quem se encontra em plena campanha. A sua pedra no sapato é a questão interna do PSDB, em briga com o grupo do presidente e deputado federal Major Rocha (PSDB), pelo domínio do partido.


Situação estranha
Numa roda de colegas ontem se discutia a situação estranha e incômoda do prefeito Marcus Alexandre que, está como uma espécie de “reserva de luxo”, só entrará no jogo da disputa do  governo se um outro nome apoiado pelo governador Tião Viana não decolar. Situação esdrúxula.


Questão de prioridade
O deputado Nicolau Junior (PP) diz não ser contra a construção de um novo museu, mas que existem áreas que deveriam ser prioridade como o TFD, que não funciona em Cruzeiro do Sul, onde os pacientes sofrem meses para conseguir uma remoção a outros centros.


Não vão pegar por este lado
A obra merece sim ser questionada. Mas a oposição não vai conseguir pegar o governo no chamado desvio de finalidade do projeto. O BIRD deu liberação oficial para a construção do museu, que não constava do projeto original de empréstimo. Nesta parte está legal. O líder do governo, deputado Daniel Zen (PT), pontuou bem sobre este aspecto legal.


Só posso adiantar isso
A construção do Centro Administrativo pelo governo vai ser questionada na justiça, principalmente, no tocante às empresas que vão tocar o empreendimento. Posso adiantar.


Não é ponto faturado
Está pensando completamente enviesado quem pensar, na oposição, que é ponto faturado a eleição para governador no próximo ano. O atual governo tem desgaste do PT estar quase 20 anos no poder, mas num estado com uma população pobre, sem indústrias, com o desemprego em níveis alarmantes, a máquina governamental pesa muito na eleição. E o Tião Viana não é um amador na política.


Que se explodam
Todos no mesmo balaio. Com a gravação bomba da JBS do presidente Temer, em que este autoriza a compra do silêncio do ex-deputado federal Eduardo Cunha, liquida com o presidente. O coloca no mesmo balaio do Lula, Dilma, Aécio e companhia limitada. Que se explodam! Até porque não votei em nenhum deles para a presidência. Um pelo outro não quero volta.


Acaba qualquer governo
Este tipo de gravação acaba com qualquer governo. O governo Temer acabou. Não creio que consiga mais aprovar as reformas, o que seria muito ruim para a economia brasileira. Fazer eleição agora não resolve nada com este Congresso que está aí, onde o grosso dos seus integrantes está enrolado na Lava-Jato. É esperar para a eleição de 2018. O que resta.


Teses idiotas e imbecis
A tese de uma nova eleição agora é idiota. O ganhador teria que governar num mandato-tampão com os atuais deputados federais e senadores. Seria trocar o seis por meia dúzia.


Não é bom para o Brasil
Se for olhar para o lado econômico esta crise que explodiu é muito ruim para o Brasil, porque tira a credibilidade internacional que estava começando a ser restabelecida após o desastre da Dilma, reformas como a Previdenciária, a Trabalhista e Tributária podem não sair e ai o país pode entrar numa bruta recessão econômica. É ruim também para prefeitos e governadores.


Opinião de um petista
Um deputado petista que não revelo o nome porque foi uma conversa informal, comentava ontem que, se tem um nome que não está fora do jogo da disputa do Senado é o senador Sérgio Petecão (PSD). Usa dois argumentos fortes: “está no mandato e tem um partido organizado”.


Só assim teria sentido
Eleição só para a presidência seria pura hipocrisia. Se é para mudar, que se faça eleição para presidente, deputado federal e senador. Só assim teria sentido uma eleição no momento.


Direito de resposta
“Prefiro ser medíocre, mediana, comum, modesta, pequena do que, o supra sumo da intelectualidade e perder a sensibilidade para sentir o que de fato as pessoas precisam. As vaias só valem para quem tem um mínimo de humildade para saber que não esta agradando e para quem tem a capacidade de se auto avaliar, refletir e mudar a forma de atuar”. Deputada Eliane Sinhasique (PMDB) em resposta ao governador Tião Viana.


Jogando duro
O deputado Léo de Brito (PT) encurralou num debate o ministro da Educação, Mendonça Filho, acontecido em uma das comissões da Câmara Federal, e ele acabou admitindo que aconteceram avanços no setor educacional no governo Dilma. Léo sempre presente nas grandes discussões nacionais.


Todos com telhados de vidro
A situação política nacional criou um clima interessante: se chegou a um ponto que os partidos tradicionais estão com todos os seus caciques enrolados ou citados por práticas ilegais. O PT com Lula e Dilma, o PSDB com Aécio Neves e Geraldo Alckmin, o PMDB com Renam Calheiros e companhia limitada. E agora o Temer. O PSD com Gilberto Kassab. E o restante engrossa a fila. Chegou-se a um patamar que a morte política dos velhos caciques é inevitável e que nenhum pode atirar pedra no telhado alheio. Todos estão com telhados de vidro. É o quadro político.


 


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