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Na política os atos devem ser analisados friamente

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Caso este desfecho do voto da deputada federal Jéssica Sales (PMDB) contra o projeto da Previdência Social seja o de causar a sua expulsão e resultar numa debandada do PMDB, em Cruzeiro do Sul, prejudicará em cheio a sigla na região do Juruá. Mas também abalará politicamente o plano do ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (foto) de disputar uma cadeira de senador. Pelo fato de que, todos os grandes partidos da oposição têm seus postulantes a disputar o Senado. Para que partido iria? Sem falar que o PMDB de Cruzeiro do Sul é um partido organizado e o Vagner teria que buscar uma sigla nanica que não teria a mesma organização. Não prejudicaria a reeleição da deputada federal Jéssica Sales (PMDB) e nem a eleição da deputada Antonia Sales (PMDB), porque o voto da região do Juruá seria suficiente para eleger ambas. Já para o Senado o buraco é mais embaixo, o candidato tem que ter um partido organizado em todo estado, para servir de base. É um dado que o Vagner tem de avaliar. Na política todo ato tomado tem que ser analisado de uma maneira calculista.


Não acredito
Não acredito que a deputada Jéssica Sales (PMDB) vote contra, porque sabe que seu ato trará conseqüências políticas. No frigir dos ovos vai acabar se ausentando da sessão de votação.


Agenda prioritária
O PSB definiu no seu último encontro no sábado, que a reeleição do deputado federal César Messias (PSB). César tem como sua principal base eleitoral os municípios do Vale do Juruá.


Usar lupa
Há muita chiadeira na oposição pela escolha das empresas que vão trabalhar na recuperação da BR-364 nos trechos críticos para Cruzeiro do Sul. Não entro nesta discussão. O que importa é a qualidade do serviço que será executado, isso sim é que deve ser fiscalizado com uma lupa.


Fiscalizar palmo a palmo
Os deputados da oposição e da base do governo terão a oportunidade de fiscalizar as obras.


Fora de cogitação
Chegou a informação de que um de seus dirigentes que a REDE não pretende ter como candidato o advogado Sanderson Moura para o Senado.  Mas terá candidato, isso é certo.


Igualdade de condições
Não vejo em que foram privilegiados os candidatos que eram para fazer prova em Cruzeiro do Sul, mas que pela suspensão dos vôos não puderam viajar. Disputaram em igualdade de condições com os relacionados para prestar o concurso em Rio Branco. Confusão mais besta!


Caso fortuito
Os candidatos que iam fazer prova em Cruzeiro do Sul não tinham culpa do vôo ser suspenso.


Mais importante do que firulas
Mais importante que estas discussões estéreis é que o governo estadual está oferecendo 500 empregos na área de segurança pública, num tempo de crise econômica, e num estado em que a iniciativa privada é incipiente na questão de vagas no mercado de trabalho.


Explicação da terceira via
Os que defendem que o deputado federal Major Rocha (PSDB) mantenha a sua candidatura ao governo usam como argumento que, a oposição não pode ficar desprevenida, caso o senador Galdson Cameli (PP), por qualquer motivo, não puder ser o candidato ao governo em 2018.


Defensor intransigente
O senador Jorge Viana (PT) é um defensor intransigente que o nome ao governo seja o prefeito Marcus Alexandre, por várias vezes chegou a se manifestar, publiquei, inclusive, na coluna, em que disse que, o PT não vive um bom momento para fazer laboratório de candidatos.


Erro político
A informação é dada com base em uma fonte, mas com ressalva: a ex-prefeita de Sena Madureira, Toinha Vieira (PSDB), estaria propensa em sair da oposição e entrar na FPA. Se fizer isso vai cometer um erro amador, porque o seu eleitorado é todo na oposição.


Mais um agravante
A ex-deputada Toinha Vieira perdeu as últimas eleições que disputou, indicador que mostra um declínio na sua popularidade E não vai resolver isso indo para o palanque dos petistas. Com certeza perderá muito mais que ganhará se de fato optar pela mudança.


Viabilizar para vice?
Figuras políticas com trânsito palaciano avaliam de que o governador Tião Viana, quando coloca o secretário de Segurança, Emylson Farias, no PDT, como opção da disputa do governo, quer na verdade preparar o nome do seu secretário para ser o vice de Marcus Alexandre.


Esfinge política
Pode ser que esta tese seja verdade, mas não descarto em hipótese alguma que ele de fato queira tentar viabilizar a candidatura do secretário Emylson Farias ao governo. O Tião Viana é uma esfinge quando se trata de política, na base do: decifra-me, ou te devoro. Aguardemos.


Uma coisa é certa
Sobre tudo isso que começa a acontecer no arraial da disputa do governo, um fato salta claramente aos olhos de quem acompanha o movimento da política: a vice-governadora Nazaré Araújo não é prioridade no processo, colocaram seu nome para fazer número.


Depende da reversão
Conversei ontem com o presidente do PDT, Luiz Tchê, sobre a candidatura do Emylson Farias a governador pelo partido. Mostrou-se alegre e motivado, mas acha que a viabilidade da candidatura depende da reversão do quadro da violência na capital e de uma projeção maior sua na mídia. Criar um ambiente que passe à população de estar mais protegida é essencial.


Falta a vinculação
O sistema de segurança tem desbaratado quadrilhas, apreendido armas, drogas, entre outras ações positivas, mas isso não foi colado à imagem do secretário Emylson como o responsável.


Não pode estar fechado
O presidente Tchê diz que a posição do deputado Heitor Junior (PDT) de fechar as portas do partido a quem tem mandato é uma posição pessoal, que deve ser discutida pelo partido. Defende a vinda de outros deputados como Maria Antonia (PROS) e André da Farmácia (PTN).


Assunto em discussão
Sobre a vinda do vice-prefeito de Tarauacá, Chico Batista, para o PDT, confirmou que existe só conversa e nada decidido. Mas, Tchê acha normal que possa ocorrer, já que com o deputado Jesus Sérgio (PDT) sendo candidato a Federal, o colégio eleitoral do município ficará aberto.


Demissões em massa
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, tem promovido uma série de demissões para enxugar a máquina. Devia ter feito isso no primeiro dia que sentou na cadeira de prefeito. Nestes tempos bicudos não há mais lugar para o empreguismo, mas para uma gestão enxuta.


Grampos ilegais
Escândalo em Mato Grosso sobre escutas clandestinas patrocinadas pelo governo, através da PM. Funcionava como “barriga de aluguel”; em uma escuta legal, incluíam outras pessoas que nada tinha a ver com crimes, como jornalistas, advogados e adversários políticos. Isso mostra que este é um serviço que pode ser burlado por quem age de má-fé. Este é um exemplo.


Assim deve ser
A deputada Leila Galvão (PT) não abre mão de que seja avisada para estar presente em qualquer atividade do governo na região do Alto Acre. E usa um argumento forte: é a única parlamentar estadual da Frente Popular com bases nos municípios de fronteira.


Tem seu crivo
Todos os benefícios que são levados pelo governo à Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia e Xapuri têm o crivo de uma reivindicação sua feita na tribuna da Assembléia Legislativa.


Agora pode avançar
Com a substituição do deputado Lourival Marques (PT) pelo deputado Daniel Zen (PT), enfim, a “CPI da SEHAB” vai funcionar, faltando apenas definir na primeira reunião esta semana quem será o Presidente e o Relator. E a partir deste momento podem começar as convocações.


Que seja aberta
O que se espera desta CPI é que não seja midiática, mas também não blinde quem tiver algo que possa esclarecer o esquema de venda de casas. E que seja aberta á imprensa, para que não pairem dúvidas de protecionismos. E que se comece logo esta esperada novela.


A expulsão estaria amparada legalmente
A deputada Jéssica Sales (PMDB) não terá alternativa se o PMDB fechar questão pelo voto a favor do projeto da Previdência Social, porque passa a ser uma questão partidária a obrigatoriedade do voto. Quem for contra, neste caso, a expulsão fica legalmente amparada.Todo partido tem o seu Regimento Interno a ser seguido, ao qual quem se filia tem que seguir. A deputada federal Jéssica Sales (PMDB) ter convicção própria que o projeto da Previdência Social não é benéfico à população é um direito seu. Mas todo partido tem as suas regras, ou vira uma bagunça. Se votar contra e for expulsa, o ex-prefeito Vagner Sales (PMDB) sairá. Disso eu não tenho a menor dúvida. Também não tenho dúvida alguma que, no caso da debandada, o PMDB praticamente fica só no nome em Cruzeiro do Sul. O PMDB orbita no município em torno dos Sales. Sem falar que, o PMDB como um todo sofreria um baque, no Acre.


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