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Muita gente de olho numa possível nova disputa da prefeitura de Tarauacá

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Apesar do Ministério Público Eleitoral ter dado um parecer favorável pela manutenção da aprovação das contas de campanha da prefeita Marilete Vitorino (PSD), já existem articulações para uma possível nova eleição no município. Os diversos grupos políticos, segundo o que me contou o deputado estadual Jesus Sérgio (PDT), estão mobilizados caso a prefeita seja cassada e haja uma nova eleição. Sobretudo, a FPA acredita que a denúncia do coordenador financeiro de campanha de Marilette, Grandi Almeida, de distribuição de gasolina no dia da eleição possa prosperar na Justiça Eleitoral. Se isso acontecer três grupos políticos de Tarauacá devem indicar candidatos, o do ex-prefeito Vando Torquato (PR), o PC do B ou o PT e a oposição.


Mais um abacaxi
Enquanto isso segue na Justiça um processo relativo aos recursos da construção de uma creche nos tempos em que Marilette foi prefeita em substituição ao Vando. O dinheiro teria sido antecipado para uma empreiteira que não realizou a obra.

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Já é outro caso
No entanto, se Marilette, por ventura, for condenada nesse processo por improbidade administrativa só ela perderia o cargo. O vice, Chico Batista (PP) assumiria a prefeitura. Só haverá eleição em caso de condenação na Justiça Eleitoral.


Reviravolta
Essa posição do MPE de indicar a aprovação das contas de campanha de Marilette praticamente é um salvo conduto. Dificilmente a Justiça Eleitoral irá contra o parecer do Ministério Público. É aquele negócio, o melhor é ganhar eleição nas urnas porque depois a coisa fica complicado. Não acredito na queda da prefeita de Tarauacá, em nenhum dos processos em andamento. Mas tudo pode acontecer debaixo do sol.


Longe dos palcos
Ainda sobre Tarauacá duas informações importantes, segundo as minhas fontes. O ex-prefeito Rodrigo Damasceno (PT) não pretende mais disputar eleições. E no próximo pleito no município, seja qual for, o PC do B, deverá indicar o candidato a prefeito da FPA.


Números ao vento
Vi recentemente duas pesquisas de intenções de votos para governador do Acre, em 2018. Supondo a candidatura de Marcus Alexandre (PT) pela FPA contra Gladson Cameli (PP), o quadro de momento aponta para uma disputa intensa.


A campanha decidirá
Essas pesquisas, por enquanto, comprovam os dois nomes que os eleitores acreanos querem na disputa. Mas ao contrário do que muita gente pensava não há grande vantagem para nenhum dos dois lados. Quem decidirá quem será o novo governador do Acre será a campanha.


Pré-campanha essencial
Um outro fator a ser considerado é que na atual legislação eleitoral serão apenas 45 dias de campanha. Portanto, quem quiser sonhar com a vitória tem que colocar o pé na estrada com bastante antecedência. A eleição será decidida nos detalhes.


O imponderável
Já vi reviravoltas espetaculares em eleições. Um dos casos foi em 1998. O atual governador de Goiás, Marcondes Perillo (PSDB), era o quarto colocado nas pesquisas, uma semana antes da eleição. Ele foi para o segundo turno e ganhou. Mais recentemente, em 2016, João Dória (PSDB), há dez dias do pleito em São Paulo, não aparecia nas pesquisas nem como favorito para o segundo turno. E acabou sendo eleito no primeiro. Então tudo pode acontecer.


A guerra do Senado
Acho natural nas recentes pesquisas os nomes de Jorge Viana (PT) e de Márcio Bittar (PSDB) aparecerem mais bem colocados. Isso está relacionado à memória eleitoral. Mas não quer dizer que a fatura já esteja decidida. Muito longe disso.


Com potencial
Ney Amorim (PT) transita além da FPA e pode se tornar o segundo candidato até para votos na oposição. O deputado federal Major Rocha (PSDB) ainda não se consolidou como candidato ao Senado. Ainda pode disputar outro cargo. E o ex-prefeito Vagner Sales (PMDB) é muito bom de campanha. Então nada decidido.


A esperança do “novo”
Existem nomes no Acre de possíveis candidatos com origem fora da política. Por exemplo, o atual reitor da UFAC, Minoru Kimpara, do desembargador aposentado Arquilau de Castro Melo e do advogado Sanderson Moura. Pessoas qualificadas que teriam muito a contribuir ao debate de 2018.

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Ame-o ou deixe-o
Nessas pesquisas recentes tem um dado interessante. Ainda que Jorge Viana apareça com mais intenções de votos ao Senado a sua rejeição é bem alta. Isso pode ter desdobramentos durante a campanha. Assim posso afirmar que nenhuma das duas vagas ao Senado do Acre está decidida.


Risco
Vagner Sales está com a sua filha, deputada federal Jéssica Sales (PMDB), bem avaliada no mandato. A sua esposa, Antônia Sales (PMDB), tem uma base eleitoral sólida para voltar à ALEAC. Portanto, uma candidatura de Vagner ao Senado, dependendo dos desdobramentos da campanha, poderá atrapalhar a trajetória das duas em 2018.


Certo pelo duvidoso
Vagner tem perfil para ser um eficiente coordenador de campanha na região do Juruá para o governo. Com a perspectiva de se tornar um poderoso secretário na gestão, caso a oposição vença a eleição. Com Jéssica na Câmara Federal e Antônia na ALEAC o poderio político da família estaria garantido. O Senado é uma aventura.


Plano B
O PDT poderá ser uma opção de fuga para petistas nas eleições de 2018. Em março do próximo ano será aberta uma janela para quem quiser mudar de partido. O presidente da legenda, Luiz Tchê, trabalha intensamente nos bastidores para levar gente importante para o PDT. Sonha em indicar um candidato ao Senado na FPA e até o vice da chapa majoritária. O candidato a deputado federal da legenda será o Jesus Sérgio.


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