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Com Alan Rick, a bancada federal acreana de oposição supera a da FPA

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O anúncio da ida do deputado federal Alan Rick ao DEM dará maioria para a bancada federal acreana no Congresso Nacional. Serão quatro deputados para cada lado, Alan, Flaviano Melo (PMDB), Jéssica Sales (PMDB) e Major Rocha (PSDB), na oposição. E Angelim (PT), Léo Brito (PT), Moisés Diniz (PC do B) e César Messias (PSB), na FPA. No entanto, no Senado, os oposicionistas levam vantagem com os senadores Gladson Cameli (PP) e Petecão (PSD) contra Jorge Viana (PT) da FPA. Se a gente contabilizar que a oposição tem ainda a maioria absoluta das prefeituras acreanas, 17 contra sete, teoricamente, teremos um quadro favorável aos oposicionistas nas próximas eleições. Ainda assim, em relação as prefeituras, tem pelo menos duas que não são integralmente da FPA. No Bujari, Romualdo (PC do B) se elegeu com a ajuda de Alan Rick que tem influência na gestão. O mesmo em Epitaciolândia em que Tião Flores (PSB) tem um vice do PP e recebeu apoio de diversos partidos de oposição. Os oposicionistas não têm do que reclamar do quadro político acreano que lhe é favorável nesse momento. Se souberem aproveitar poderão emplacar diversos representantes nos mais diferentes níveis eletivos em 2018.


Democratização do Acre
Na prática, os prefeitos eleitos da FPA já estão trabalhando com os deputados e senadores da oposição para conseguirem emendas. O interessante é que a recíproca não é verdadeira. Os deputados e o senador do PT fazem restrição para liberar recursos para prefeituras de oposição. “Não confiam”.

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Donos da moral
O que percebo é que o PT não evoluiu. Só eles são honestos e confiáveis. Mesmo com a enxurrada de denúncias graves de corrupção contra o partido, tanto no nível nacional quanto local, continuam batendo no peito como se fossem as “Madres Tereza de Calcutá”, da pureza e santidade.


Autocrítica, nunca é demais
Se o PT pretende continuar a ser um partido competitivo eleitoralmente no Acre precisa fazer mudanças urgentes. Adotar um discurso mais diplomático e democrático. Trabalhar com a sociedade como um todo e não só com os nichos de puxa-sacos alocados em cargos de confiança.


Proliferação da trairagem
Os petistas não percebem que mantém um número grande de pessoas gravitando no entorno só interessados nas “benesses do poder”. Esses mesmos beneficiados são os que mais criticam o partido, seus gestores e parlamentares, quando têm oportunidade.


Perigo de extinção
Existem três personagens do PT que se perderem a próxima eleição decretarão a final do poderio da legenda no Acre. O prefeito Marcus Alexandre, o senador Jorge Viana e o presidente da ALEAC, Ney Amorim. Sem eles o PT teria que encontrar novos caminhos longe do poder.


Ponderação
Claro que todos os três serão candidatos fortes em 2018. Não serão derrotados apenas com brados da oposição. É preciso estratégia e competência para desalojar personagens que estão profundamente enraizados na política do Acre.


Por outro lado…
Se Marcus, Jorge e Ney conseguirem se eleger o PT terá uma sobrevida de quatro anos no Acre e será uma exceção em relação ao resto do país. Derrotá-los não será empurrar bêbado ladeira abaixo. Eles serão protagonistas no jogo eleitoral contra os líderes da oposição.


Bem na fita
Andei esses dias pelos municípios do Vale do Juruá. A deputada federal Jéssica Sales está muito bem. Tem uma imagem positiva tanto com os prefeitos quanto com a população. Conseguiu conquistar o seu espaço na política regional passando credibilidade e trabalhando bastante.


Na ponta
O prefeito acreano melhor avaliado por uma pesquisa Data Control é Isaac Lima (PT) de Mâncio Lima. Isso é resultado de um trabalho em parceria com o seu irmão, deputado estadual Jonas Lima (PT), que está sempre presente no município. Estão fazendo o simples e o necessário sem querer inventar a roda.


Campeão de liberações
Outro deputado federal que aparece bem junto aos prefeitos do Vale do Juruá é Flaviano Melo. Conversando com o prefeito do PT de Mâncio Lima, assim como outros do PMDB, todos têm alguma emenda liberada de Flaviano. Podem criticar o Flaviano por qualquer coisa, menos de ser democrático.


Chance de ouro
A vaia que o prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro (PMDB), recebeu durante um torneio de lutas, MMA, é emblemática. Não adianta se queixar. Melhor usar esse tipo de manifestação popular para encontrar novos caminhos à gestão. Existe muito descontentamento em Cruzeiro do Sul.

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Jogo perigoso
O que se comenta em Cruzeiro do Sul é que Ilderlei pretende lançar seu primo Rudilei candidato a deputado estadual. E que tem ainda um candidato federal na manga. Se fizer isso, vai bater de frente com o ex-prefeito Vagner Sales (PMDB).


Outro bem avaliado
Ouvi comentários positivos sobre a gestão do prefeito de Manoel Urbano, Tanisio de Sá (PMDB), que não aprece na lista. Ele está trabalhando bastante, segundo me informaram, para transformar o município num lugar habitável depois de gestões anteriores desastrosas. Ser prefeito é um cargo espinhoso e quem quiser se dar bem tem que arregaçar a manga e trabalhar.


Desagradando a todos
O vereador Fransciney (PT) de Cruzeiro do Sul tem estado presente nas comunidades. Ele me contou que tem sido atendido pelo prefeito Ilderlei nas suas indicações. Assim desagrada a base do prefeito e desperta a desconfiança dos petistas de Cruzeiro do Sul, mas ganha pontos com a população.


A voz do Brasil
O deputado federal Raimundo Angelim (PT) deu uma entrevista sobre a BR 364 para o tradicional programa radiofônico Voz do Brasil. Segundo quem ouviu, teria dito que enquanto a rodovia no trecho entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul estava sob a gestão do Governo do PT era trafegável. Bastou o DNIT assumir, no Governo Temer (PMDB), para se tornar intransitável. No entanto, Angelim não comentou sobre os R$ 2 bilhões que foram gastos na estrada sob a gestão do PT sem nunca chegar a ser inaugurada definitivamente. Nem quantas vezes a BR 364 serviu de bandeira eleitoral para o seu partido ganhar seguidas eleições no Acre. É preciso fazer uma apuração urgente de tudo o que aconteceu nas obras da BR para poder se ter um juízo. Saber qual o destino do dinheiro público já investido. Assim todos, FPA e oposição, poderão falar no assunto com conhecimento de causa.


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