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Uma farra sem fim

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Plenário do Senado

O senador Sérgio Petecão (PSD) tem sim motivos de sobra para acabar com a obrigação da contribuição sindical, em projeto de sua autoria que tramita no Senado. A Lava-Jato acaba de divulgar que a CUT e a FORÇA também estavam no centro da propina. Para se ter uma idéia de que como os sindicatos viraram centros de jogos de interesses políticos, no Brasil existem 17 mil sindicatos, cujas arrecadações anuais chegam aos 3 bilhões de reais. Sem falar que pegam toda esta fortuna e ainda por cima são isentos de prestação de contas. Para se fazer uma comparação bem simples, na França, um país do primeiro mundo e ícone da União Européia existem apenas 17 sindicatos funcionando. Por isso se vê que o Brasil extrapola a razão quando se fala em representação sindical. O projeto do Petecão (foto) tem sido combatido pelos dirigentes sindicais porque vai acabar com a obrigatoriedade de um trabalhador ter que contribuir para o seu sindicato e fecha a torneira dos bilhões que os sustentam. É capaz agora, depois da revelação da ODEBRECHET que, o projeto pegue vento.


Péssima notícia
A decisão do Supremo Tribunal Federal de criar uma força-tarefa para acelerar os pedidos de investigação da lista anunciada pelo ministro Fachin, não foi uma boa notícia para os seus integrantes, que contavam empurrar o com a barriga até a vinda das eleições de 2018. Com a iniciativa do STF, muitos dos investigados podem chegar na eleição do próximo ano como réus na Lava-Jato, o que pode ser uma bandeira para os adversários.


Não dá para acreditar
Lula, Aécio Neves, Marina Silva, Serra, por tudo o que foi dito na Lava-Jato não dá para acreditar que qualquer um deles será candidato a presidente no próximo ano. Seria um escárnio com o eleitor. Mas não duvido nem um pouco que um deles possa se eleger.


Realidade nua e crua
Durante a última reunião política na “Fazenda Boi Cagão” do senador Sérgio Petecão (PSD), o pré-candidato a deputado federal Marivaldo Melo (PSD) recebeu o seguinte conselho de um velho ex-parlamentar: “se não tiver 3 milhões para gastar, nem entre na campanha”.


A compra de votos é escancarada
No Acre, acabou o tempo que o candidato se elegia por proposta ou por ideologia. Ou elege-se comprando votos ou montado na máquina pública. Fora isso é tolice disputar uma eleição.


Em campanha
Nil Figueiredo, Gemil Junior, Emylson Farias, Sawana Carvalho, Henry Nogueira são os secretários estaduais que tendem ser candidato a deputado estadual em 2018. Não será fácil para nenhum deles, derrotar um dos cinco deputados do partido na ALEAC, todos fortes.


Sem atrapalho
A mesa diretora da Câmara Municipal de Rio Branco tem sido perfeita na condução dos trabalhos. A “CPI do Transporte Público” está andando sem nenhum embaraço. O deputado N.Lima (DEM) foi substituído pelo deputado Roberto Duarte (PMDB), acabou o impasse e a CPI segue o seu curso normal. O presidente Manuel Marcos (PRB) não faz nenhum empecilho.


Requerimento certo
O vereador Roberto Duarte (PMDB) me disse ontem que discorda da mesa diretora por colocar o vereador Emerson Jarude (PSL) numa suplência da CPI, acha que deveria ser titular. Roberto reafirmou á coluna que fará requerimento convocando o prefeito Marcus Alexandre a depor.


Pizza está feita
Como a base do prefeito Marcus Alexandre é majoritária poderá vetar a sua convocação. Se o veto ocorrer, entende o vereador Roberto Duarte (PMDB), a CPI vira uma grande pizza.


Prova de força
O senador Sérgio Petecão (PSD) trouxe dirigentes do PSD de Marechal Taumaturgo à Assis Brasil, para a primeira grande reunião do partido, acontecida sábado último na “Fazenda Boi Cagão”. O PSD é hoje um dos partidos mais estruturados do Acre. Era um simples nome.


Chapa própria
O PSD está com a chapa pronta para tentar emplacar três deputados estaduais em 2018.


Barca furada
O PDT não conseguiu convencer nenhum nome de peso a aceitar disputar o governo pelo partido em 2018. Não é todo mundo que aceita entrar numa eleição apenas para ser enfeite.


Oposição ferrenha
O prefeito de Epitaciolândia, Tião Flores (PSB), não está tendo sossego na sua administração, a oposição na Câmara Municipal, com o vereador Alcione (PSD), tem sido dura nas cobranças.


Primeiro teste
Para os novos prefeitos o primeiro grande teste político será a eleição de 2018. Quem não estiver com boa popularidade puxará o seu candidato a governador para baixo. Com a crise econômica é mais provável na eleição do próximo ano ver prefeito desgastado que aprovado.


Chega ser impressionante
Por tudo o que foi mostrado a Odebrecht era mais importante para a classe política do que o próprio Palácio do Planalto, porque até os seus ocupantes dependiam das propinas para manter os esquemas dos seus aliados. Chegou a um ponto em que, nenhum pode atirar a primeira pedra.


Campanha perigosa
Começa a tomar corpo no Brasil uma campanha para que, em 2018, o eleitor não vote em quem estiver com o nome na Lava-Jato. Caso pegue vento na rede social será um Deus nos acuda para os atuais políticos que tentarão a reeleição. E ninguém sabe o que ainda vem.


Busca a ALEAC
O vereador Jackson Ramos (PT) voltará a ser candidato a deputado estadual em 2018. Com isso, se a chapa do PT para a ALEAC já era forte, ficará mais forte ainda com sua entrada.


Foco integral
O ex-prefeito Tião Bocalon (DEM) está com o foco exclusivo de ser candidato a senador, trabalha apenas neste sentido e sem preocupar-se com outro alvo. Sabe que dependerá apenas dele e da sua aceitação nas pesquisas, os demais partidos o querem pelas costas.


Balizamento normal
O que vai balizar quem serão os candidatos ao Senado em 2018, pelos partidos de oposição, não serão as pesquisas que estarão em campo ao longo de 2017, mas as do meado do próximo ano, quando então se poderá ter um quadro mais real do eleitorado.


Nada definitivo
A Lava-Jato poderá ou não ter influência na disputa do governo acreano, por isso é prematuro se fazer projeção para o futuro, porque não sabe ainda se alguns dos personagens postos até aqui como prováveis postulantes a ser governador serão atingidos. Tudo é possível.


Quando junho chegar
É possível que o PT decida até junho a sua chapa completa para o governo, para evitar a pulverização de preferências com várias candidaturas postas até aqui. Tudo vai passar pelo prefeito Marcus Alexandre. Só será outro nome se resolver não entrar na disputa.


Tática da prudência
Marcus Alexandre adota a tática da prudência. Não quer tomar uma decisão sem saber quem serão os seus adversários na oposição e como eles estarão nas pesquisas de opinião pública. Se sentir que está em desvantagem, não será burro em jogar um mandato pela janela.


Matéria de ilações
O FANTÁSTICO veio no domingo com uma matéria do desaparecimento do jovem Bruno só com base em ilações. Acho que não demora aparecer, seus pais demonstram tranquilidade. Não se nota o desespero inicial dos primeiros dias de sumiço. Devem saber onde ele está. Pelo menos é a impressão que passam. Melhor assim.


Pronto para iniciar
Chegou na mesa diretora da ALEAC a decisão do Tribunal de Justiça que autoriza a criação da “CPI da SEHAB”. A próxima etapa será a formação da comissão que fará a investigação, com a indicação dos seus membros pelos partidos. É uma CPI que pode render bons debates.


FPA é maioria
A composição da “CPI da SEHAB” deverá ter a Relatoria e Presidência da FPA, porque é majoritária. A não ser quer queiram fazer alguma concessão para a oposição. É improvável.


Morte dos velhos caciques
No início das investigações da LAVA-JATO todos atacavam e crucificavam o PT, pelos sucessivos escândalos descobertos e as prisões de muitos dos integrantes da cúpula partidária. Na medida em que, as investigações foram avançando outros partidos e suas lideranças vieram também para o olho do furacão. Chegou a um ponto de que, os cardeais de todos os partidos que apareciam como prováveis candidaturas á Presidência da República caíram na malha fina, ou como investigados ou como réus. Para 2018, só resta buscar caras novas e limpas, o que a cada dia fica mais difícil de achar, como encontrar uma agulha no palheiro. Os grandes caciques dos partidos tradicionais já estão mortos moralmente, sejam ou não presos,


 


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