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Odebrecht afirma ter dito a JV que não tinha R$ 2mi em 2010

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Na delação feita no âmbito da Lava Jato, Marcelo Odebrecht afirmou ter dito a Jorge Viana que a empreiteira não tinha como “aparecer como doadora oficial de dois milhões para a campanha de governador do Acre”. Essa foi a resposta de Odebrecht a uma solicitação feita por Jorge Viana, hoje senador, para a campanha de governador de Sebastião Viana em 2010.


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“Jorge Viana me ligou por volta de 2010 pedindo apoio para a candidatura do irmão Tião Viana. Eu fui muito franco e disse: Jorge, eu não tenho como doar os 2 milhões de reais que você está me pedindo para a campanha do governador do Acre. Isso foge de qualquer relativismo nosso interno.”

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Marcelo falou ainda em depoimento de uma “relação” com Jorge Viana. “Por mais relação que eu tenha com você, não tenho como fazer isso. Eu aí sugeri a ele: Eu tenho, você sabe, um valor que eu acerto com o Palocci. Se você conseguir com o Palocci que desconte do valor que eu tenho acertado com ele tudo bem. Ele foi lá, falou com o Palocci e o Palocci autorizou descontar da planilha italiano.”


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O comandante Odebrecht deixou claro que os dois milhões solicitados por Jorge Viana extrapolava o limite “de doação oficial”.


“Nossos limites de doação oficial eram bem mais baixos. Eu sabia que grande parte ia sair por fora. Então acho que foi dado 500 mil reais oficial e 1,5 milhão foi pago de caixa dois”.


Os detalhes do depoimento de Marcelo Odebrecht estão disponibilizados em vídeo no YouTube.


Destaque na mídia e a defesa de JV

Os milhões em caixa dois doados à campanha petista do Acre em 2010 foram destaque na grande mídia nacional durante a semana. E Jorge Viana se defendeu. Disse que “do PMDB ao PSDB, passando pelo meu partido, o PT, mas também o DEM, PSD, PSB, PRB e PP, todos os representados no Congresso estão envolvidos nesta crise. Muitos são acusados de corrupção, outros têm de se explicar sobre suas campanhas”.


E acrescentou que ele e Sebastião Viana vão provar na Justiça que são inocentes. “O envolvimento do meu nome e do governador Tião Viana, não há nenhuma denúncia de corrupção contra nós, mas questionamentos sobre a arrecadação da campanha em 2010.”


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