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Moscadi é criticado pela Fenapef

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Delegado Mauricio Moscadi

O coordenador da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, delegado Maurício Moscadi Grillo, foi criticado pelo presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Luís Boudens. Para o representante máximo da federação, “Maurício Moscardi, por exemplo, não tem a menor condição de ser apresentado como coordenador de qualquer operação. Seu tempo na PF [está desde 2006] por si só já justifica sua inexperiência para tratar de assuntos delicados como o eventual abalo econômico advindo de uma grande operação como a Carne Fraca”, completa.

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A operação Carne Fraca, deflagrada na sexta-feira passada, teve como foco irregularidades cometidas por fiscais agropecuários e representantes de frigoríficos.


Moscardi ganhou projeção ao afirmar que o “tempo para prender” o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já passou.
Boudens, no entanto, enaltece o papel dos agentes da Polícia Federal: “Desmontaram, na sexta-feira (17), uma máfia de empresários que subornava fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e políticos para obter licenças de venda de proteína animal sem a fiscalização devida dos produtos frigoríficos.”
As declarações de Boudens devem tornar ainda mais difíceis a relação entre as duas categorias: agentes e delegados da Polícia Federal.


O delegado Mauricio Moscadi é um velho conhecido do meio político e empresarial do Acre. Em 2013, ele chefiou a Operação G7 no estado, que prendeu 15 empreiteiros e membros do primeiro escalão do governo do Estado acusados de crimes como cartel em licitações e desvio de dinheiro público. Depois, em 2014, ele foi transferido para a Polícia Federal em Curitiba (PR). Atualmente, ele também atua como delegado da Lava Jato.


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