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Mauricio Moscadi, do G7, é um dos chefes da Operação Carne Fraca, que prendeu executivos da JBS e BRF

Maurício Moscardi Grillo (Vagner Rosario/VEJA)

Maurício Moscardi Grillo (Vagner Rosario/VEJA)

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Maurício Moscardi Grillo integra a equipe de delegados que chefiou a Operação Carne Fraca, a maior já realizada pela Polícia Federal, realizada na manhã desta sexta-feira, que cumpriu mais de 300 mandados em sete estados do Brasil: São Paulo, Distrito Federal, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Goiás. São 27 mandados de prisão preventiva, 11 de prisão temporária, 77 de condução coercitiva e 194 de busca e apreensão.


As investigações chegaram às principais empresas do setor, como a BRF Brasil, que controla marcas como Sadia e Perdigão, e também a JBS, que detém Friboi, Seara, Swift, entre outras marcas.

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Em coletiva na manhã desta sexta-feira, o delegado informou que um dos fatos identificados na operação foi o pagamento de propinas a fiscais para fábricas contaminadas continuarem funcionando, entre diversas outras irregularidades nas fiscalizações.


O delegado afirmou ainda, em entrevista coletiva sobre a operação, que há indicação de que parte da propina a fiscais seria direcionada a partidos políticos, e que foram identificadas algumas ligações do atual ministro da Justiça, Osmar Serraglio, na operação.


“Eles usavam ácidos e outros produtos químicos para poder maquiar o aspecto físico do alimento. Usam determinados produtos cancerígenos em alguns casos para poder maquiar as características físicas do produto estragado, o cheiro. Foi trocada por fécula de mandioca ou proteína da soja, que é muito mais barata, mais fácil de substituir. Não tinha a proteína da carne, mas de outro elemento, que não traz as mesmas substâncias”


Na operação foram encontrados 65 mil com uma das pessoas presas. Propinas eram dadas a políticos do PMDB e PP, de acordo com as investigações.


Mauricio Moscadi é um velho conhecido do meio político e empresarial do Acre. Em 2013, ele chefiou a Operação G7 no estado, que prendeu 15 empreiteiros e membros do primeiro escalão do governo do Estado acusados de crimes como cartel em licitações e desvio de dinheiro público. Depois, em 2014, ele foi transferido para a Polícia Federal em Curitiba (PR). Atualmente, ele também atua como delegado da Lava Jato.


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