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Gladson, Marcus e Rocha seriam os candidatos naturais ao Governo do Acre

Gladson, Marcus e Rocha seriam os candidatos naturais ao Governo do Acre

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Uma eleição majoritária deve refletir o momento político de um estado. Nesse sentido vejo três nomes qualificados para a disputa do Governo do Acre, em 2018. O senador Gladson Cameli (PP), o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT) e o deputado federal Major Rocha (PSDB). Todos já testados nas urnas e com serviços prestados ao Estado. Eles refletem as diferentes tendências do eleitorado. Não tem como um quadro político verdadeiro de uma região ter o segundo turno já no primeiro. Isso não é bom para a democracia e não contempla a diversidade do pensar das pessoas de um lugar. Os três representam grupos que poderão apresentar as suas propostas para gestões que atendam as necessidades da nossa população. O debate é fundamental para que o eleitorado possa escolher o mais qualificado entre eles. Não vejo como uma simples polarização desde o primeiro turno nas eleições ao Governo possa ser produtiva. O tempo de campanha diminuiu bastante e com um eventual segundo turno o eleitorado terá mais tempo para refletir sobre as propostas dos candidatos. Aliás, não acredito que haverá apenas duas candidaturas para o Palácio Rio Branco e a quantidade de pretendentes ao Senado confirmará a minha tese.


Já dizia o poeta…
O escritor Nelson Rodrigues costumava dizer que toda a unanimidade é burra. Não existe essa história da oposição ter apenas um nome. Tem muita gente sonhando também com a possibilidade de ser candidato a governador.

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Alternativa
Também acho que os partidos menores devam ter um candidato, sobretudo, a Rede e o PSOL. Nesse sentido acho que o desembargador aposentado Arquilau de Castro Melo um nome mais interessante ao Governo do que ao Senado. Como ele ainda não tem partido está na hora dos dirigentes prestarem a atenção.


Qualidade do debate
A Rede fez um excelente papel na disputa da prefeitura de Rio Branco. Deveria repetir a dose colocando a questão ambiental em pauta de maneira qualificada nas eleições ao Governo. Setores conservadores acham que o ambientalismo é “perfumaria”. Será que vão continuar pensando assim quando as futuras gerações de acreanos não tiverem mais água para beber? Ou enfrentarem secas e enchentes prolongadas com as mudanças climáticas geradas pelo desmatamento da floresta e a poluição dos nossos rios?


O foco é outro
Quando condicionam uma vitória da oposição a sua unidade cometem um erro. Não ganharam as mais recentes eleições porque não tinham um nome forte o suficiente. Acompanhei várias pesquisas de intenção de voto durante a disputa da Capital, em 2016. O Marcus Alexandre nunca teve a sua eleição em risco. Poderiam juntar todos na mesma chapa que ainda assim ele venceria. Isso mostraram os números desde de 2015.


Outros exemplos
Em Cruzeiro do Sul e Sena Madureira a oposição se dividiu na disputa da prefeitura. Ainda assim Ilderlei Cordeiro (PMDB) e Mazinho Serafim (PMDB) venceram as eleições. O mesmo aconteceu em Tarauacá que tinha dois candidatos oposicionistas e um prefeito do PT no trono. Ainda assim Marilete Vitorino (PSD) levou a melhor.


Procure dentro
Fico lendo o jogo de sedução do PDT de Luiz Tchê para filiar o presidente da ALEAC, Ney Amorim (PT). É uma piada. O Ney é petista de carteirinha desde 6 anos de idade. Pode mudar de partido que o PT continuará impresso na sua testa.


Questão de lógica
O prefeito Marcus Alexandre se filiou ao PT apenas um ano antes de concorrer à prefeitura, em 2012. Não é petista desde “criancinha”. Se querem contemplar outros partidos da FPA  na chapa majoritária ele pode migrar para outro partido. Não o vejo como um petista ideológico de carteirinha.  


Entre a cruz e a espada
Leio que o TCE não autoriza a contratação de concursados da saúde porque o Governo do Estado do PT já estourou o número de contratados dentro da lei de responsabilidade. Solução simples: demitam 80% dos cargos comissionados que só têm função política e nada produzem para o Acre e contratem os funcionários para a Secretaria de Saúde que já estão concursados.


Muita gente pra nada
Mesmo com a crise econômica do país o Governo do Estado tem um número alto de comissionados proporcionalmente à sua população. O líder do Governo na ALEAC, Daniel Zen (PT) costuma dizer que financeiramente isso pouco representa. Que são apenas alguns milhões de reais. De milhão em milhão a galinha enche o papo.


Reviravolta
Mesmo o Governo tendo ganho na Justiça o direito de contratar contra a orientação do TCE já passou da hora de enxugar a sua folha de pagamento. Não tem lógica esse monte de comissionados fazendo política enquanto o Governo precisa de dinheiro para coisas mais sérias.  


Cadê ela?
Não tenho lido nada a respeito da ex-deputada federal Antônia Lúcia (PR). Parece que anda silenciosa. A derrota do seu marido Silas Câmara (PSC) à prefeitura de Manaus e da sua filha para vereadora de Rio Branco devem ainda estar sendo digeridas. Mas aguardem porque ele sempre vem forte em tempos de eleição.


Espaço para todos
A questão de mais de uma candidatura de oposição ao Governo deverá ser forçada ainda para caber todos os candidatos ao Senado. Gladson teria Flaviano Melo (PMDB) ou Vagner Sales (PMDB) e provavelmente Márcio Bittar no Solidariedade. Enquanto Rocha, Sérgio Petecão (PSD) e Bocalom (DEM) como candidatos ao Senado.


Nada demais
Flaviano ajudou muito Vagner Sales com milhões em emendas para ter feito duas boas gestões na prefeitura de Cruzeiro do Sul. Além disso, Sales terá duas candidaturas na família de Antônia Sales (PMDB) a deputada estadual e Jéssica Sales (PMDB) à reeleição de federal. Vagner poderia ser o coordenador da campanha de Gladson e, se vencer, um super secretário a ajudar na gestão do Estado com a sua experiência administrativa. Tem lógica?


Sem sacrifícios
Dificilmente Antônia deixará de ser uma das candidatas mais votadas a estadual. E não seria justo sacrificá-la novamente como aconteceu em 2014. Jéssica está indo bem como deputada e também deve se eleger tranquilamente novamente como federal. Gladson vai precisar de gente experiente na gestão se ganhar o Governo.

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Homens fortes
No caso de uma vitória para o Governo quem seriam os homens fortes de Cameli? Pode ser o atual presidente do PP, José Bestene ou o ex-prefeito Vagner Sales. Façam as suas apostas.


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