O ambiente na região de fronteira entre Cobija, em Pando, e Brasileia e Epitaciolândia, no Acre, é de enorme tensão.
Depois que familiares do acreano Sebastião Nogueira do Nascimento (33), preso na Bolívia há quase duas semanas, resolveram fechar há dois dias as duas pontes do lado brasileiro que dão acesso a Cobija, na Bolívia um grupo de manifestantes bloqueou os mesmos acessos do lado boliviano para os brasileiros. Eles ameaçam interdição por tempo indeterminado.
Em declarações a uma emissora de TV da Bolívia, o grupo evidencia revolta com os brasileiros e falam até palavrões.
“Vamos fechar a Ponte da Amizade e a ponte internacional e não vamos deixar passar absolutamente nada, a todos os brasileiros”, diz um representante de uma das organizações responsáveis pela manifestação.
“Nós temos sido muito pacíficos, não fazemos nada. Como eles não nos permitem passar, não vamos permitir que ele passem com nada a Cobija”, diz outro líder do protesto.
Eles pedem ao governo boliviano que demita o cônsul da Bolívia no Brasil e criticam as autoridades brasileiras por protegerem brasileiros que cometem crimes do lado boliviano.
A família de Sebastião Nogueira, que interdita as duas pontes no Brasil, acusa policiais bolivianos de terem invadido a cidade de Epitaciolândia para prender o brasileiro. Ele é apontado como participante de um crime de sequestro a um filho de um senador boliviano.
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