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TCE deveria notificar prefeitos com salários astronômicos

O novo presidente do Tribunal de Contas do Estado, Valmir Ribeiro, poderia já no começo da sua gestão mandar verificar se os reajustes salariais dos novos prefeitos e vice-prefeitos não vão onerar a folha para ficar acima do teto da Lei de Responsabilidade Fiscal. O momento nacional é de convulsão por conta de privilégios. Num município em que falta tudo um prefeito e um vice não podem ter salários que são um verdadeiro acinte à população. O presidente Valmir (foto) poderia mandar fazer a checagem e notificar os prefeitos cujos valores dos reajustes batem de frente com a legalidade. Acabou o tempo que se metia os pés pelas mãos na administração pública. O TCE poderia dar sua contribuição para brecar isso.


Como virá a sentença
Nesta semana que entra é que, se saberá quem, assumirá na vaga do vereador Mario Jorge (PMDB-Brasiléia), que teve a diplomação cassada. São duas situações: se os seus votos não forem anulados assumirá o primeiro suplente do PMDB. Se forem anulados o recálculo definirá.


Situações definidas
Na Assembléia Legislativa e na Câmara Municipal de Rio Branco não haverá disputa pela presidência da mesa diretora. A eleição é no início de fevereiro. Na Aleac o deputado Ney Amorim (PT) pode ter os 24 votos, e na Câmara o vereador Manuel Marcos (PRB) tem votos suficientes para a sua eleição.


Depois ficam se lamuriando
A Câmara Municipal de Brasiléia não terá uma mulher na nova composição da Casa, a partir do próximo ano. Todas as vereadoras que disputaram a reeleição foram derrotadas. Depois ficam se lamuriando que faltam mulheres na política. Se nem elas votam nelas, o que fazer?


Não pagaria
Um amigo com trânsito na equipe econômica do governo revelou ontem numa conversa que, não fosse o repasse pelo governo federal do dinheiro da repatriação que estava aplicado no exterior o governador não pagaria o mês de dezembro e o 13º salário. A sorte é que o presidente Temer tem uma forte base política, a Dilma jamais conseguiria aprovar a liberação.


Caminhando para o DEM
A coluna tem informações de que o médico e ex-vereador Carlos Beirute poderá ser o futuro secretário geral do DEM, dentro do seu projeto de reorganização política. Um excelente nome. O Tião Bocalon (DEM) quer tornar o DEM forte para não ficar na dependência de outros partidos para ser candidato majoritário em 2018. E não repetir a rasteira da eleição municipal.


Repete a dose
O Delegado Sérgio Lopes foi o candidato a deputado mais votado em Epitaciolândia. Se repetir a votação em 2018 e organizar uma base política na capital, ele será um nome competitivo.


Chutando no traseiro
O momento em que vivemos o eleitor está chutando no traseiro dos velhos políticos, querem caras novas e novas idéias. As velhas caras manjadas tendem a ser substituídas em 2018.


Definir logo
A justiça eleitoral poderia definir logo as situações dos prefeitos eleitos Ilderlei Cordeiro (PMDB), em Cruzeiro do Sul; e a Marilete Vitorino, de Tarauacá, ambos acusados de compra de votos na última campanha eleitoral. Não pode fechar o ano sem uma sentença sobre os casos.


Passa com tranqüilidade
A turbulência política dos últimos dias não terá interferência na votação final do Senado, na terça-feira, da PEC que limita o teto dos gastos pelo Estado, porque a base do Temer é forte. Deverá ser aprovada com larga margem de votos e enviada à sanção presidencial.


O problema não é ser contra
A próxima votação polêmica será a mudança na regra da Previdência Social. Costuma se ver algumas vozes se levantarem contra, mas só ficam murmurando sem uma solução para evitar que a Previdência venha a quebrar sem uma mudança. O que há é muita falácia sem sugestão.


Primeiro pepino
O prefeito eleito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, já vai começar a sua administração vendo os agentes comunitários de saúde cruzando os braços. Não terá como negar nenhuma reivindicação da categoria, porque durante a campanha prometeu solução a todos os males.


A capital deu exemplo
A Câmara Municipal de Rio Branco deu o exemplo ao não propor reajuste salarial para os novos vereadores, ao prefeito e à vice-prefeita. Isso deveria ter acontecido em todos os municípios acreanos, porque as prefeituras estão quebradas, só tiveram o fôlego de fim do ano pelo repasse do recurso da repatriação. A partir de fevereiro continuará a pindaíba.


Não vai correr solto
Na última eleição o senador Sérgio Petecão (PSD) correu solto na faixa da oposição. Como era novidade elegeu-se. Não é mais novidade e terá nomes fortes na oposição como Tião Bocalon (DEM), Vagner Sales (PMDB) e Márcio Bittar (PSDB), não terá mais o cenário leve da sua eleição.


Um retrato fiel da política brasileira
Não vou me ater a nomes porque ainda não se trata de uma delação oficial homologada pelo STF.  Mas com a minha experiência jornalística posso garantir que os porões da política funcionam nos moldes como foi vazado da futura delação. Este é o modelo político brasileiro. Quem tem culpa ou não tem culpa, a Lava Jato é que vai dizer quando receber a delação.


Não tem partido mocinho
E nesta história não tem partido mocinho, estão no mesmo balaio das propinas políticas o PT, PMDB, DEM, PP, PCdoB, PSB, PDT e companhia limitada. Vão aparecer representantes de todos partidos tradicionais citados na delação do fim do mundo da Odebrecht. Pode aguardar.


O fato mais interessante
De tudo o que está se assistindo o fato mais interessante é que um partido não pode mais jogar pedra no telhado do outro, porque todos têm telhados de vidro de fina espessura.


Um simples tira-gosto
O que foi divulgado é como será a delação de apenas um diretor da Odebrecht. São mais de 70 delatores. E ainda tem a delação principal, do Marcelo Odebrecht e do seu pai. O que está se divulgando é um tira-gosto. Quando toda delação for divulgada raros políticos ficarão limpos.


O ano que não terminou
2016 será o ano político que não terminou, porque os principais capítulos desta novela serão conhecidos ao longo de 2017, porque daqui poucos dias começa o recesso no Judiciário e Legislativo. Preparem desculpas, contratem advogados, juntem documentos, para as defesas.


Não fiquem fazendo contas
Comentei várias vezes neste espaço que é prematuro se ficar falando em nomes para disputar o Senado e o Governo estadual, porque não se sabe quantos políticos do Acre serão detonados pela delação da Odebrecht.  Tanto políticos da FPA como políticos da oposição. Vem chumbo.


Não me antecipo em julgamento
Não posso me somar aos que anteciparam o julgamento do governador Tião Viana. A delação que envolveu seu nome no recebimento de 2 milhões de reais da Odebrecht não é uma peça oficial de delação premiada, porque não foi aceita pelo STF. Seria irresponsável lhe condenar por causa de uma acusação da qual não se conhece nenhuma prova que mostre que recebeu esta propina. O bom senso jurídico é que se espere a posição do STF, antes de pré-julgar.


Coisas distintas
Não misturemos a administração do governador Tião Viana, abaixo da crítica na maioria dos seus setores, com um segundo mandato bem inferior ao primeiro, com ataques não provados à sua honra. Os acusadores terão tempo para provar, se é que terão provas, e ele para se defender. Fazer ilações porque a pessoa pertence a um partido político do qual não se goste, não é ético. É uma opinião de quem não tem qualquer ligação com o seu governo e mantém boa distância. E com uma posição bem crítica em relação à sua segunda gestão.


O mesmo raciocínio
Aplico o mesmo raciocínio de não antecipar julgamento nas acusações que sofreram o senador Jorge Viana (PT) e outra dezena de políticos de vários partidos, no mesmo pacote. É uma acusação que nem chegou à justiça. Não dá nem para discutir o que ainda não se conhece as provas. E nem chancelado pelo Supremo Tribunal Federal foi ainda, o que deixa o fato, por enquanto, no campo da especulação. Vamos dar tempo ao tempo. Vamos deixar as delações serem homologadas pela STF para fazer considerações no seu mérito.


Denise Bonfim
Geralmente, nas rodas políticas não costuma ser tema central a escolha de um presidente do Tribunal de Justiça do Acre. Mas a eleição da desembargadora Denise Bonfim para dirigir o Poder Judiciário tomou as discussões, sem contestações, e só com elogios à sua pessoa. Elogios aos quais me junto.


Coisas diferentes
Na delação da Odebrecht tem que se separar o que é uma doação legal e registrada na justiça eleitoral do que é propina. Enquanto não tivermos uma legislação eleitoral com regras claras, acabando com a patifaria dos partidos de aluguel, com uma cláusula de barreira e o fim das coligações proporcionais, este tipo de escândalo continuará a acontecer.


Ninguém está mais seguro
Bandidos tocaram o terror na comunidade de paz do Alto Santo. Graças a Deus não houve vítima. Falando em vítima, o final de semana foi fechado com seis execuções. Oremos!


Se abrir o franco não governa
A prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem, já foi pressionada por um vereador eleito exigindo cargos sob pena de não lhe dar apoio político na Câmara Municipal. Não aceitou a pressão. Se aceitar trocar favores na administração por apoio político não terá paz até o fim do mandato.


Farra das diárias
A farra de diárias já redundou em prisão e afastamento de vereadores em vários municípios brasileiros. O novo presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, Manuel Marcos (PRB), é bom que coloque um freio neste tipo de viagens para depois não estar tendo que se explicar na justiça. Viagem tem que ser liberada quando for estritamente necessário. Não pode ser como vinha acontecendo de ter um curso sem nenhuma aplicabilidade para melhorar a gestão da casa e se encher a burra dos vereadores com diárias para saracotear pelas praias do nordeste. Isso já chamou atenção do MP, que deve estar com os olhos mais aguçados em 2017.


 


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