Werles Rocha era um Major, sem nenhuma expressão política. Nem entre os muros do quartel. Veio a greve dos policiais militares, em que se colocou à frente do movimento, sendo um dos maiores incentivadores. Numa simbiose entre o comando da PM e o gabinete governamental foi preso. Virou vítima. Passou a partir deste episódio a ter simpatia de boa parte da população. Saiu para deputado estadual e se elegeu. O governo continuou numa guerra particular contra o Rocha. Comentei na ocasião este fato de que, o governo que tinha ajudado a lhe eleger para a Aleac estava lhe dando passaporte para ser deputado federal, porque virou o contraponto eleitoral ao PT. Não deu outra: ganhou bem a eleição para a Câmara Federal. Quando vejo agora o então subcomandante da PM, coronel Ulisses, deixar o cargo por ser contra o corte da etapa alimentação pelo governo dos cerca de dois mil aposentados e o comando o punir lhe colocando na Corregedoria da PM, que praticamente é um departamento que trata da punição da tropa, me leva a dizer que podem estar estendendo um tapete vermelho para o Coronel Ulysses (foto) ganhar uma cadeira na Assembléia Legislativa, em 2018. Na política, quem vira vítima é quase certa a sua eleição quando disputa um mandato eletivo. É um pulo à vitória. A história política registra vários deste tipo de episódio.
Se aparelhar com os afilhados fracassa
A prefeita eleita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT), tem de chegar ao mandato tomando medidas moralizadoras, diminuindo o número de secretarias e cargos comissionados e não deixar a prefeitura ser um aparelho do PT. Se não tomar medidas de impacto tende fracassar.
Tudo para um bom mandato
Fernanda Hassem tem tudo para fazer um bom mandato, pois, vai suceder um prefeito que fracassou na gestão e foi afastado do cargo pela justiça. Basta não querer inventar a pólvora. Um prefeito tem de deixar a cidade sem lixo, sem mato, sem buracos e medicamentos nos Postos, o restante é complemento. Para os ramais tem de buscar a parceria do governo.
Meio Ambiente é do PDT
O PDT, respaldado nas indicações do deputado Heitor Junior (PDT), deputado Jesus Sérgio (PDT), vereador Elzinha Mendonça (PDT) e pelo presidente do partido Luiz Tchê entregou ao prefeito Marcus Alexandre o nome de Aberson Carvalho, formado em Ciências Sociais e atual diretor administrativo do IAPEN, como cota partidária para ser o secretário municipal de Meio Ambiente. O nome será avaliado pelo prefeito, que ainda não se pronunciou oficialmente
Do tamanho do estado
O orçamento estadual enviado para a Assembléia Legislativa foi moldado com base no tamanho econômico do estado. A discussão sobre as alocações é salutar, mas mexer por mexer na peça orçamentária não uma solução mágica para os males de todas as secretarias.
Inversão de prioridades
Não é preciso ser especialista em segurança pública para se focar em distorções. A Baixada da Sobral tem 18 bairros, cerca de 90 mil pessoas, e o 3º Batalhão da PM, que cobre a área tem pouco mais de 70 PMs. E o Batalhão de Trânsito, moldado para multar e arrecadar possui um contingente de 150 policiais. Está certo? É a pergunta que cabe, neste momento violento.
Movimento muito forte
Pelo que se viu ontem na Assembléia Legislativa não é só os aposentados que estão revoltados com o corte da etapa alimentação, muitos policiais da ativa estavam presentes durante o ato.
Está faltando diálogo
Faltou ao corpo jurídico do governo ter sentado com os representantes da categoria e esmiuçado em reuniões os motivos pelos quais estão levando o governador a cortar a etapa alimentação dos aposentados da PM. Foi o que deu para sentir claramente ontem na Aleac.
Retrato da oposição
Quando se vê o deputado federal Major Rocha (PSDB) se queixando que o ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) por onde anda é lhe queimando, e este negando, temos o quadro real que vem persistindo nas campanhas da oposição, de confronto entre as sua lideranças.
Aposta da turma do Juruá
Deputados com base no Juruá exercitavam ontem a imaginação sobre em quanto tempo o prefeito Vagner Sales e o prefeito eleito Ilderley Cordeiro vão apartar as farinhas. Quem deu o prazo mais longo chegou ao sexto mês de mandato, a maioria optou pela briga em três meses.
Ação rápida
A secretaria de Segurança agiu rápido ao descobrir os autores da onda de decapitação na cidade, prender alguns dos participantes e estar na captura dos demais. A equipe do secretário Emylson Farias foi ágil como esperava a população, que estava apavorada e o fato servindo de péssimo cartão para a imagem do Acre. A capital se tornou em um lugar altamente violento.
Vitória do temer
A decisão do STF mantendo o senador Renan Calheiros (PMDB) na presidência do Senado, por tabela, isso foi uma vitória do presidente Temer, que terá a garantia de que, a PEC do teto de gastos será apreciada em segunda votação e aprovada. Tudo que o PT e aliados não queriam.
Campeão de salário
Até o momento o prefeito eleito de Cruzeiro do Sul, Ilderley Cordeiro (PMDB), vem sendo campeão de o maior salário a ser pago aos próximos prefeitos. Exatos 26 mil reais mensais.
Bela, recatada e cautelosa
O governador Tião Viana deu sorte nos dois mandatos com os seus vices. César Messias não dava um passo além da perna. E a bela recatada e cautelosa Nazaré Araújo, é uma vice que respeita seus limites. O fim da paz em um governo é quando o titular e o vice não falam a mesma língua.
Sumiu de cena
Quem sumiu de cena é o secretário Nepomuceno Carioca, que tratava dos assuntos políticos do governo. Parece estar mais recolhido neste segundo mandato. Mas ainda é uma das cabeças mais lúcidas do atual governo, mesmo não sendo unanimidade no seu partido.
Lealdade cabe em qualquer lugar
O senador Jorge Viana (PT) saiu por cima neste episódio da presidência do Senado. Não se viu em momento algum tomar a direção de tocar mais fogo e ajudar a queimar Renan Calheiros (PMDB). Fez a defesa da imagem do Senado. E foi leal. Lealdade cabe em qualquer lugar.
Figuras diferentes
A dispensa de licitação para aluguel é um fato jurídico previsto em lei. Dispensar licitação para a construção de um Centro Administrativo para depois ser alugado ao governo não se enquadra na mesma lei. É diferente Ou não é bem assim, Dra. Márcia Regina?
Casa da mãe joana
Outro que teve posição firme na defesa das prerrogativas do Senado foi o senador Gladson Cameli (PP). Ou os senadores endureciam ou todo mundo ia se achar no direito de ficar metendo os pés na porta dos gabinetes dos senadores, porque viraria Casa da Mãe Joana.
Fora do PV
A publicitária Charlene Lima não deve continuar no PV. Para ser candidata a deputada estadual tem que procurar um partido que não esteja numa coligação da FPA. E que tenha uma chapa com legenda para fazer deputado. Ir para o PMDB do prefeito Mazinho Serafim é uma fria.
Cartas marcadas
O PMDB tende a fazer dois deputados estaduais, que é a sua média. E no partido tem quatro cobras criadas a disputar essas vagas: Antonia Sales, Chagas Romão, Eliane Sinhasique e Roberto Duarte. Antonia Sales é eleição certa. A segunda vaga é briga de foice no escuro.
Tenho as minhas dúvidas
Não sei se o prefeito Vagner Sales (PMDB) faz jogo de cena quando diz que será candidato a senador ou se vai se limitar a trabalhar na reeleição da deputada federal Jéssica Sales (PMDB) e de Antonia Sales (PMDB) para a Assembléia Legislativa. Se optar pelo Senado terá todo 2017 para sedimentar seu nome além dos municípios do Juruá, onde é muito forte.
Pode ter vereador novo
A Câmara Municipal de Brasiléia pode ter vereador novo na próxima legislatura. A informação é de que o vereador Mario Jorge (PMDB) tem sérias complicações na justiça eleitoral. Se não assumir a sua vaga ficará com o advogado Valadares Neto (PMDB).
Pegou vento
O OPINIÃO pegou vento no interior, por ser o único jornal diário que chega regularmente aos municípios, não ficou somente restrito à capital. E já criou uma empatia com o leitor do interior. Tenho ouvido de muitos amigos que não moram em Rio Branco menção a este fato.
O que esperar dos novos vereadores?
O eleitor fez uma limpa na Câmara Municipal de Rio Branco na última eleição. Os que perderam a eleição foram aqueles que não se comunicaram com a população. Quem não projeta o mandato não projeta a imagem. É uma máxima na política que os novos vereadores deveriam tomar como lição para a próxima legislatura. Não adianta ir à tribuna e não divulgar.
Grande expectativa
A grande expectativa que restou desta atual legislatura é em quanto vão fixar os salários dos próximos vereadores e o do prefeito Marcus Alexandre. Que seja na dose exata e não cavalar.
Exatamente o observado na coluna
Defendi na coluna que a Liminar midiática expedida pelo ministro Marco Aurélio, afastando da presidência do Senado o senador Renan Calheiros (PMDB), era açodada porque havia um julgamento sobre o assunto em vista de ser finalizado. E basta se observar nos seis votos dos ministros que mantiveram Renan na presidência do Senado que, esta foi a situação citada para contrapor a Liminar. Renan Calheiros fica fora da linha sucessória, mas continua como presidente do Senado. É o que disse em comentário anterior, não estava em discussão a figura política condenável, sob todos os aspectos, de Renan, mas uma Liminar extemporânea. O STF agiu de maneira sábia em manter Calheiros na direção do Senado, aonde chegou pela maioria dos votos dos senadores de forma democrática. O STF deixou bem claro que os operadores da justiça não podem tudo. E antes disso foi uma decisão legalmente respaldada e bem serena.
