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Coronel Ulysses Araújo entrega carta de demissão ao Comando

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“Prefiro ficar com a tropa”
coronel-ulyssesFoi esta, a reação do subcomandante da PM, coronel Ulisses Araújo, ao justificar nesta segunda-feira ao BLOG DO CRICA, a entrega do seu pedido de exoneração do cargo que vinha exercendo com a simpatia da população, por fazer questão de sempre estar à frente das operações da PM. Um dos motivos alegados para a sua decisão foi que, discorda da forma com a PM vem sendo comandada, mas a gota de água que o levou a deixar o cargo de confiança que ocupava, foi o corte pelo governo da “etapa alimentação” dos policiais militares. A medida atingirá toda a corporação ativa e ainda os mais de mil policiais militares aposentados. Em alguns casos terá PM que sofrerá um corte de 850 reais relativos ao corte do pagamento do benefício. “Eu prefiro ficar ao lado da tropa, com a qual estou no dia a dia; sei das suas dificuldades, do que ficar com o comando da PM, que não se insurgiu contra o fim da chamada “etapa alimentação” pelo governo”, pontuou o coronel Ulisses. Na sua avaliação, para termos um policiamento mais eficaz a PM teria que ter um carro baseado em cada bairro da cidade. Hoje a PM tem apenas 30 carros operando. Depois que conversei com o coronel Ulisses disparei telefonemas para vários amigos PMs e todos elogiando a decisão tomada por ele, pela solidariedade à tropa, já que poderia ficar comodamente no cargo de subcomandante sem importar-se com a tropa.


Entrando olho do furacão
Com o afastamento do senador Renam Calheiros (PT) e a substituição pelo senador Jorge Viana (PT) não deve mudar muita coisa na condução da casa. Mesmo porque sua força política é limitada, já que o PT, seu partido é minoria na casa. E ainda porque só ficará no cargo até fevereiro, com chance de ser candidato a permanecer presidindo o Senado zero. Os partidos majoritários colocarão um nome do grupo. O que o senador Jorge Viana pode fazer neste curso espaço de tempo na presidência é buscar um entendimento entre as partes conflitantes sobre a lei de “Abuso de Autoridade”, nem tanto a permanência de normas draconianas como estava no projeto original e nem tanto a desfiguração feita na Câmara Federal. O senador Jorge Viana (PT) é um político hábil e pode conseguir essa conciliação. Deu essa confusão toda porque simplesmente chegaram no parlamento, jogaram um pacote de medidas sem uma discussão mais ampla e querem aprovar na tora, esquecendo-se que as casas legislativas não existem para aprovar tudo o que chega. Esse foi o grande equívoco.


Sempre foram muitos próximos
O senador Jorge Viana (PT) não terá o que mudar muito na linha do Senado. Até porque tem o mesmo pensamento do presidente afastado Renam Calheiros (PMDB), a quem apoiou na sua decisão de votar célere a lei do “Abuso de Autoridade”. Jorge vai andar no fio da navalha.


Decisão colegiada
Mesmo sendo um crítico feroz do Juiz Sérgio Moro e do presidente Michel Temer, a movimentação do futuro presidente Jorge Viana (PT) se dará em um espaço político limitado, porque não tem maioria. Hábil, Jorge não dará murro em ponta de faca em ser radical.


Não integra a ala raivosa
O senador Jorge Viana (PT) tem uma vantagem, na integra a ala ensandecida do PT no Senado. Jorge é um petista com quem se pode conversar porque escuta, mesmo discordando. Tem as suas posições, mas não as transforma em algo que não possa ser contraditado.


Fora da política
Encontrei ontem com o ex-deputado Helder Paiva, com vários mandatos na costa e sem derrotas. Helder saiu mesmo da política e não tem planos para voltar a ser candidato.


Fechado em copas
O presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, vereador Artêmio Costa (PSB), anda fechado em copas a respeito dos salários dos novos vereadores e do prefeito Marcus Alexandre, matéria que terá que ser votada até o fim do mês. Vamos esperar para comentar o fato.


É bom olhar para a opinião pública
O presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, vereador Artêmio Costa (PSB), é bom olhar para a opinião pública antes de fixar os salários para a próxima legislatura, não repetir o abuso que aconteceu em Cruzeiro do Sul, onde o salário do novo prefeito subiu para 26 mil reais.


Outra polêmica no Senado
Algo político, enfim, lúcido vindo da senadora Kátia Abreu (PMDB), na condução da comissão que trabalha no teto salarial para todos os poderes. Quer que todas as vantagens sejam somadas ao salário original, se cortando o que extrapolar do teto constitucional.


Não comemorem muito
Andei conversando com um amigo que conhece muito bem a situação dos prefeitos do Vale do Acre e me disse que alguns prefeitos que não entraram pela porta do inferno astral irão entrar, mais na frente. Citou alguns nomes, mas não nomino por ter sido uma conversa informal.


Cargo à disposição
O subcomandante da PM, coronel Ulisses, colocou o seu cargo à disposição do governador Tião Viana, mas prefere não se pronunciar sobre as suas razões, até que saia sua exoneração.


Peixe com escama
Chega a informação que causou um mal estar entre os congregados a ausência do deputado federal Alan Rick (PRB) da festividade pelos 20 anos de atividades do Pastor Agostinho Gonçalves. Não se sabe o motivo da ausência. Agostinho foi o braço direito na eleição do Alan.


Na reta da guilhotina
O prefeito de Senador Guiomard, James Gomes, está na reta da guilhotina. Já tem uma condenação em primeira instância e outra condenação ensejaria na perda de liberdade. O seu futuro político está em ganhar na segunda instância e empurrar o processo para frente.


Muito mais importante
O prefeito James Gomes tem que trabalhar para ter depois da sua saída da prefeitura, um grupo político que possa defendê-lo, porque o seu inferno astral começará após o mandato.


Tudo é fichinha
O afastamento do senador Renam Calheiros (PMDB) da presidência do Senado não chega a ser muita novidade, por causa de vários processos contra ele pendentes no STF. Tudo isso será fichinha quando a delação da Odebrecht vier a público. Será uma espécie de terra arrasada.


Segredo de polichinelo
Coloquei diversas vezes que se tratava de marketing – natural num governo – e que o governador tinha dinheiro em caixa para pagar dezembro e o 13º salário dos servidores e ainda dar uma ponta aos fornecedores. A coletiva de ontem do governador só confirmou.


Pagar em dias é obrigação, mas……
Pagar os funcionários em dias é obrigação de todo o governante, não é nenhum favor. Mas em se tratando de um quadro de crise econômica em que, os estados são os que mais sofrem, principalmente, o Acre que depende do repasse do FPE, pagar em dias é um fato elogiável.


Alguém tem que falar alguma coisa
Nos últimos dez dias aconteceram oito execuções na capital, sem falar nos baleados e nos assaltos às residências. O mais grave é que ninguém do estado aparece para dizer à população o que será feito para combater a selvageria instalada. O silêncio é incentivo à continuidade.


Um exemplo que vem do Juruá
O prefeito de Rodrigues Alves, o Burica (PT), que chegou a andar capenga, atrasando salários, recuperou-se e vai entregar a prefeitura ao prefeito eleito Sebastião Correia (PMDB), com os salários pagos e as contas saneadas. Burica é um dos poucos a escapar desta safra vagabunda.


Mostrando habilidade
O deputado federal Léo de Brito (PT) tem mostrado habilidade de um político mais calejado – é o seu primeiro mandato. Está sempre muito próximo das bases do seu partido, dos prefeitos, porque sabe que é este o nicho eleitoral a ser trabalhado para a reeleição em 2018.


Amigo tamanduá
O deputado federal Major Rocha (PSDB) disse não estar entendendo o ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB), que nas visitas que fez aos vinte e dois municípios, em todas as reuniões falou mal dele. Abraço de tamanduá. E entre uma bicada e outra vão dividindo o ninho tucano.


Não sei o que ganhará
Não consigo entender a vantagem que o ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) ganha em ficar alimentando essa briga com o deputado federal Major Rocha (PSDB), que queira ou não é o presidente do partido e tem o direito de lhe conduzir dentro do seu entendimento político.


Não há mais lugar
Não adianta tentarem dourar a pílula, porque o clima entre o ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) e o presidente do PSDB, Major Rocha, é pesado e não haverá espaço para ambos, quando entrar em debate quem será o candidato a senador pelo PSDB.


Fato interessante
O senador Jorge Viana (PT) será o segundo Viana a assumir a presidência do Senado. O primeiro foi o irmão Tião Viana (PT), que como Jorge era vice-presidente. E ambos sucedendo o senador Renam Calheiros (PMDB), que deixou a presidência por força de problemas jurídicos, nos dois afastamentos. Jorge deverá ficar no cargo até o início de fevereiro, quando haverá eleição para a mesa diretora do Senado, com a presidência ficando para um senador do PMDB, que tem a maioria da bancada junto com os aliados. Como o PT é minoritário é zero a chance de Jorge Viana (PT) disputar a presidência, porque seu partido não teria votos suficientes. Deve brigar para manter-se na vice-presidência na eleição de fevereiro.


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