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Ainda bem

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O Acre, surpreendentemente, ainda não se rendeu as crises que ameaçam a nossa própria federação.


As mais credenciadas instituições de avaliações de riscos e praticamente todos os especialistas em assuntos de natureza econômico/financeira, já há bastante tempo, vinham chamando a atenção para a gravidade das crises que ameaçavam os nossos entes federados: união, Estados e municípios. Ainda assim, os nossos governantes não lhes deram as devidas atenções e continuaram agindo de forma irresponsável.

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Ainda assim, era de se esperar que a falta de fôlego dos nossos Estados fosse declarada por algum dos governadores das nossas regiões mais vulneráveis, logicamente, das regiões norte e nordeste, até porque, segundo a lógica, uma corrente se arrebenta em seus elos mais fracos. Entretanto, o primeiro elo arrebentado veio ser aquele que representava o Estado do Rio de Janeiro. E os próximos, por incrível que possam parecer,  são dois outros importantes Estados: Rio Grande do Sul e o de Minas Gerais.


Os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul estão entre os mais endividados, e entre eles, apenas o Estado de São Paulo vem conseguindo pagar com regularidade a folha de pagamento dos seus funcionários. Algo inimaginável!


Para o economista e presidente do Insper, Marcos Lisboa, a crise que   o Estado do Rio de Janeiro está vivendo é produto de uma tragédia amplamente anunciada e que já era prevista há mais de 20 anos.


Ainda assim, seus últimos governadores, Antony Garotinho, Rosinha Garotinho, Sérgio Cabral e Fernando Pezão, todos do PMDB, continuaram cometendo um dos mais perigosos, entre todos os pecados fiscais, ou seja,  continuaram financiando suas despesas correntes, e sempre crescentes, com receitas extraordinárias, no caso, com os royalties derivados da exploração de sua bacia petrolífera. Jamais passou por suas cabeças que um dia o Estado do Rio de Janeiro fosse vítima do que se denominou chamar de maldição do ouro negro.


Se a economia do Estado do Rio de Janeira já inspirava cuidados quando o barril petróleo havia chegado aos 140 dólares, bastou que seu preço ficasse em torno dos 50 dólares, para que o seu governador viesse à público declará-lo em estado de calamidade financeira, afinal de contas, era com tais recursos que o seu tesouro vinha pagamento a folha de pagamento de seus funcionários inativos, num total de 232.000 beneficiados. Outro disparate: na atividade, o quadro de pessoal do Estado do Rio de Janeiro conta com 216.000 funcionários.


Se nem os mais importantes Estados da nossa federação estão resistindo às crises que ameaçam a nossa federação, que o Acre consiga resistir ou que seja um dos últimos a se render. É o que esperamos!


À provar que vem resistindo e com razoável sucesso, entre os anos 2011 e 2014, segundo o IPEA-Instituto de Pesquisa Economica Aplicada, o Acre obteve uma melhoria substancial no seu IDHM-Indice de Desenvolvimento Humano Municipal, diga-se de passagem, um extraordinário feito.


 


 


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