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Nova Central Sindical promove audiência para debater a PEC do Teto com membros da oposição e situação

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Com a presença de parlamentares contrários e favoráveis à PEC 55 (antiga PEC 241) que agora tramita no Senado da República, a Nova Central Sindical dos Trabalhadores do Acre promoveu nesta sexta-feira, 11, uma audiência pública no auditório da Fecomércio, em Rio Branco.

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Entre os parlamentares estavam presentes o deputado federal Moisés Diniz (PC do B), contra a proposta, e o senador Sérgio Petecão (PSD), a favor. O presidente do PT do Acre, Ermicio Sena, que também participou da audiência, disse que o resultado da aprovação da PEC “será a redução dos gastos públicos em 20 anos em áreas fundamentais de uma nação. Crescimento econômico não tem nada a ver com desenvolvimento social. O desenvolvimento social acontece nos países onde há um gasto maior nessas áreas. Fazer isso agora soa como golpe”.


O senador Sérgio Petecão afirmou que vai votar pela Proposta de Emenda à Constituição por entender que é necessário estabelecer um limite para os gastos porque “o país está quebrado”. Ele destacou, entretanto, a importância da realização do debate, sobretudo por causa da participação de correntes contrárias e favoráveis à proposta.


“Esse debate deveria ter sido feito de ele ser aprovado na Câmara Federal. É importante que os senadores participem desse debate para que possamos estar ouvindo. Precisamos ouvir a posição dos sindicalistas. Se vão mudar ou não a nossa opinião isso aí é outra coisa. O projeto já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça, então é constitucional. Eu gostaria de estar concordando com tudo que está sendo dito aqui, o problema é que o PT quebrou o país.”


Já o presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores, Franklin Albuquerque de Morais Junior, salientou que “o governo Federal apresenta como única saída para a crise econômica justamente aquela que ataca brutalmente os investimentos em áreas consagradas como essenciais e prioritárias pela Constituição e mostra-se irresponsável o suficiente para desconsiderar circunstâncias óbvias, tais como: crescimento populacional constante e a complexidade das necessidades básicas da população”.


O debate contou ainda com a participação de professores universitários, integrantes do Sindicato da Polícia Civil e agentes penitenciários.


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