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Acre só teria uma prefeitura no vermelho, aponta estudo da Conferação Nacional dos Municipios

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Que 2016 seria um ano difícil aos cofres públicos e privados, os especialistas em economia já apontavam. No Acre, não foi diferente, mas um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) apontou que apenas uma prefeitura do Acre está no vermelho. Contudo, o nome do município não foi revelado pela pesquisa. O assunto foi destaque no jornal O Globo.


Mesmo que muitos prefeitos tenham retardado o quanto puderam a arrumação das finanças públicas e, agora, com o fim das eleições, uma série de intervenções financeiras começam a pipocar no país. Prefeituras estão tendo suas contas bancárias bloqueadas para que, ao menos, o pagamento de salários atrasados seja garantido.

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Há servidores que estão sem receber há três meses, escolas funcionando em meio período por falta de merenda, unidades de saúde fechadas por greve do pessoal da limpeza e até coleta de lixo suspensa. E essa realidade deixa de ser pontual. O rombo chega a R$ 69 bilhões, o equivalente a mais de duas vezes o orçamento da prefeitura do Rio de Janeiro.


Com o pagamento do 13º salário batendo à porta, a tendência é que o quadro se agrave. Não existe uma estatística do número de prefeituras com as contas bloqueadas. Mas autoridades de Tribunais de Contas e Ministério Público afirmam que os bloqueios se intensificaram com o fim da eleição. Muitas denúncias chegaram a esses órgãos por prefeitos eleitos preocupados com o tamanho do buraco financeiro que receberão.


Segundo publicou o jornal A Tribuna, em agosto passado, um outro estudo da CNM indicava que penas dois municípios do Acre, Santa Rosa do Purus e Sena Madureira, tinham as contas tidas como ajustadas sob o ponto de vista da Lei de Responsabilidade Fiscal.


A grande maioria estava com o alerta vermelho ligado e se encontra, segundo a CNM, em situação emergencial. A pior situação era a de Manoel Urbano, que compromete 71,78% de sua receita com despesa de pessoal. Outras 14 prefeituras estariam nessa condição.


Desde a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) em 2000, há regras sobre o que é permitido e proibido a um gestor público no apagar das luzes do mandato. Ele não pode assumir despesas a partir de maio do último ano de governo sem deixar dinheiro em caixa para o sucessor.


Em outras regras a serem seguidas, o prefeito também não pode aumentar despesa com pessoal nos seis meses anteriores ao fim da gestão. Multa, ressarcimento aos cofres públicos e até a inelegibilidade do político são as punições que podem sofrer quem descumpri-las.


ccc


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