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A necessidade de uma nova política com mais valores humanos

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O sistema político só pode existir para a função de ser um instrumento de transformação da sociedade. Portanto, a atividade política é um serviço. Enquanto não entenderem essas premissas básicas continuarão os problemas. Quem quer se tornar político para satisfazer o ego ou enriquecer está no caminho errado. Sem entender o princípio de servir não é possível trilhar essa senda. E os que entram nessa ilusão materialista acabam se lascando como a gente tem visto. Do que adianta “juntar” milhões de dinheiro público que não lhe pertence para depois viver num inferno. É isso que a gente está vendo no Brasil, ex-ministros, parlamentares, governadores, ex-presidentes, empresários presos e com seus nomes expostos. Não vale a pena porque isso não é vida. Ninguém vale pelo que tem materialmente, mas por aquilo que é capaz de realizar. Portanto, é preciso ouvir a população e ter percepção das suas necessidades. Se não tiver essa sensibilidade irá fazer tudo errado e se enrolar.


Além dos partidos
Os partidos são grupamentos de pessoas que teoricamente comungam do mesmo entendimento político. Evidentemente que os projetos partidários pretendem ser uma proposta de mudança social. Então que se entendam todos e deixem de serem inimigos. Política não é guerra, mas a arte do diálogo.

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A chave da União
Depois de todo o estrago que as recentes investigações de corrupção fizeram no meio político brasileiro está na hora de acordar. Quem quiser seguir por esse caminhos terá que aprender para obter sucesso. Refletir se está disposto a servir de maneira desinteressada.


Novas lideranças
O Acre e o Brasil precisam de novas lideranças. Mas ser novo não é questão de idade. Pessoas que façam propostas para uma reflexão e um pensamento coletivo. Esqueçam os projetos pessoais e vejam o que está acontecendo nas ruas, nos bairros, nos sindicatos, nas comunidades, nas casas e nas famílias. Só com essa percepção da realidade é possível fazer um bom projeto político.


Sentado em cima do tesouro
É preciso mais atenção para o meio-ambiente. A preservação dos mananciais é essencial. A floresta e toda essa biodiversidade que a cerca são as maiores riquezas que o Acre tem. Água é o tesouro do futuro e a vida está na natureza. Existem remédios na Floresta que podem curar a humanidade de muitas doenças. Isso tem um valor inestimável. Sem falar em cosméticos e uma cultura popular cabocla de enorme valor.


Desperdício
A palavra que hoje encanta o mundo e desperta a curiosidade para mudanças sociais é sustentável. Pois, foi uma geração de políticos acreanos como Chico Mendes, Marina Silva (Rede), Jorge Viana (PT), Binho Marques (PT), entre outros, que colocaram essa palavra em foco. O Acre se propôs a ser um Estado de economia sustentável. Mas abandonou o projeto no meio do caminho iludido por uma industrialização improvável. Querer competir com os grandes centros econômicos brasileiros foi um erro enorme. O Acre precisa de produtos diferenciados para se tornar competitivos. E esses produtos sustentáveis estão na floresta que alguns insistem em vender como madeira. Uma insanidade.


Colhe o que se planta
A pesquisa é o grande investimento que os governos deveriam ter feitos, na minha opinião. A partir da potencialidade natural do Acre poderia estar se inovando e oferecendo produtos diferenciados ao mercado. O erro de investimento ajudou a gerar essa crise financeira. Empresas dependentes quase que exclusivamente de dinheiro do Governo, que por sua vez, está quase exaurido. O resultado é uma crise de circulação de dinheiro. A sorte é que ainda existe grande números de funcionários público por aqui. Mas isso já poderia ter se transformado se as pesquisas tivessem sido feitas para novos tipos de negócios sustentáveis relacionados com a floresta. Negócios inclusivos que representem verdadeiramente distribuição de riquezas.


O ciclo das obras
O jornalista Silvio Martinello costumava me dizer algo que fui vendo acontecer aos poucos. No auge das grandes obras de engenharia que estavam sendo feitas no Acre durante os governos de Jorge Viana (PT) e Binho Marques (PT), Silvio indagava o que seria do Estado terminado o ciclo das obras. Pois o ciclo das grandes obras públicas se acabou. Ainda assim, a gente vê muitos empresários em dificuldades com milhões para receber do Governo. Não se formou uma economia paralela com produção de bens e serviços. O resultado é um momento crítico no Acre.


A hora da mudança
Por isso, alguns políticos que tenham maior lucides deveriam convocar a todos para o diálogo. Esqueçam as divergências partidárias e as vaidades pessoais. Desvistam-se do espírito de vingança. O que está em jogo são milhares de vidas de acreanos. Se não houver atenção e ações o Acre pode entrar num período perigoso. A gente já vê a expansão da criminalidade e o aumento da marginalidade. As cidades foram melhoradas durante os mais recentes governos e acabaram atraindo mais gente. Agora, é preciso se trabalhar para dar oportunidade, sobretudo, aos jovens para projetar um futuro sadio ao Estado.


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