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Guerra surda pela secretaria da Assembleia Legislativa do Acre

A eleição é só em fevereiro, mas os deputados começam a se articular para disputar a primeira secretaria da mesa diretora da Aleac. O deputado Heitor Junior (PDT) joga com o argumento de que o seu partido tem três deputados, a maior bancada, só igualada pelo PT, que já tem o presidente Ney Amorim (PT) como consenso à reeleição. Pela proporcionalidade, o PDT tem o direito de apontar o secretário. “Fui incentivado pelo governador, de que é a hora do PSB, que hoje ocupa a secretaria da Casa com o deputado Manoel Moraes (PSB), abrir mão para um novo partido”, justifica Heitor, que já está conversando com os deputados. O deputado Raimundinho da Saúde (PTN) confirmou ontem à coluna que também colocou seu nome como candidato a ser o primeiro secretário. “Estou trabalhando e pedindo votos dos colegas”, disse ele. Um argumento contra o PSB é que o partido tem a vice-prefeita e depois do PT e PCdoB é quem mais tem secretarias e cargos de confiança no governo e na prefeitura da Capital.


Ninguém é dono do cargo
Não vejo nas iniciativas dos deputados Heitor Junior (PDT) e Raimundinho da Saúde (PTN) nenhum golpe ou algo de anormal, em fevereiro é nova eleição para outra legislatura. Se fosse um cargo perene o de primeiro secretário, não haveria necessidade de eleição.


Esmagado pelo eleitor
Acabou o discurso do “golpe”. Quem tirou o PT do poder agora foi o voto do eleitor. Deprimente para aquele que já foi o maior partido brasileiro, disputar o segundo turno em sete colégios eleitorais grandes e ser derrotado em todos. O PT sumiu do mapa do poder.


Sem importância eleitoral
O PT só ficou com a prefeitura de Rio Branco, entre todas as capitais. O município não tem nenhuma expressão no contexto eleitoral nacional para a presidência. Equivale em votos a um bairro médio de São Paulo. Como previa a vergonhosa derrota do PT, nem o Lula foi votar.


Sinal de alerta
A derrocada do PT deve servir de alerta ao senador Jorge Viana (PT), que tem de começar a trabalhar um perfil suprapartidário, como fez o prefeito Marcus Alexandre, se ficar no discurso do petismo rançoso pode ter dificuldade na sua reeleição, mesmo sendo um grande quadro.


O efeito Nabor Junior
É bom lembrar o que aconteceu com o senador Nabor Junior (PMDB), um político exemplar, que todos davam sua reeleição como certa e perdeu para o neófito Geraldinho Mesquita (PT).


O que a oposição não conseguiu
A Lava Jato e o Juiz Federal Sérgio Moro, conseguiram o que a oposição tentou e não conseguiu na última década, liquidar eleitoralmente o PT. A ação do Moro foi fatal na eleição municipal, ao ponto dos candidatos petistas no segundo turno recusarem o apoio dos cardeais.


Cada vez me convenço mais
E cada vez me convenço mais que o prefeito Marcus Alexandre só conseguiu vencer no primeiro turno, porque se descolou na campanha da cúpula petista do Acre e ter dado um perfil à sua candidatura, de estar acima do desgaste nacional do seu partido. Ou era ferro.


PTN zerado
O PTN tende a ficar zerado na Assembléia Legislativa. O deputado Josa da Farmácia (PTN) já disse que vai deixar o partido na primeira oportunidade legal. E ontem, o deputado Raimundinho da Saúde (PTN) me confirmou que  também deverá ser este o seu caminho.


PNS
O deputado Raimundinho da Saúde (PTN) me disse que, pretende trazer para o Acre o PSN – Partido Nacional da Saúde, onde deverá se abrigar para disputar a reeleição em 2018.


Falta de afinidade
A falta de afinação da direção regional do PTN com os deputados é que causa a debandada.


Caminho livre
A tendência da Lava Jato é pegar com a delação da Odebrecht, os senadores José Serra (PSDB) e Aécio Neves (PSDB), deixando o caminho livre para o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) disputar a presidência em 2018.


Ruim para o Márcio bittar
Um enfraquecimento do senador Aécio Neves (PSDSB) – voltou a perder em seu colégio eleitoral, Belo Horizonte – é ruim para o Márcio Bittar (PSDB), de quem é aliado. Com Aécio fora do jogo, Bittar tem que procurar outro partido para ser candidato a senador.


É óbvio
E mais que óbvio se o deputado federal Major Rocha (PSDB) colocar o seu nome para o Senado, a direção nacional tucana vai priorizar a sua candidatura por ter mandato. E o Márcio Bittar (PSDB) sabe muito bem que este é o jogo em todo partido, vale o mandato.


Desfecho em novembro
O caso jurídico que envolve o prefeito eleito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro (PMDB), por suposta compra de voto deverá ter o seu desfecho até o fim de novembro. Seja qual for a decisão caberá recurso da sentença. É apenas o primeiro round jurídico de muitos.


Prova podre
Os defensores do prefeito eleito Ilderlei Cordeiro (PMDB) e do prefeito Vagner Sales (PMDB) acreditam que a gravação de uma conversa com um vereador na campanha, sem autorização judicial, será considerada como “prova podre”, pela magistrada que julga o caso.


Unanimidade para a reeleição
O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Ney Amorim (PT), deverá emplacar a reeleição em fevereiro até com os votos da oposição. Colabora para esta unanimidade o fato do deputado Ney ter feito uma gestão como um magistrado, sem olhar cor partidária.


O velho erro
O presidente do PT, Ermício Sena, que considero um quadro inteligente, preferiu ontem entrar pelo lado simplório na análise da derrota do PT, ao debitar o fracasso de domingo nas urnas à REDE GLOBO, ao invés de olhar para dentro do partido e fazer uma crítica lúcida e pragmática dos seus erros. A GLOBO não vota, Ermício! Quem varreu o PT do poder foram os eleitores.


Síndrome do poder eterno
O PT foi abatido nas urnas – como já foram outros partidos – pela arrogância de pensar que o poder é eterno e que continuava tendo a mesma empatia dos primeiros anos com a população. O Ermício tem de cair na real que o PT saiu das urnas como um partido médio.


Condenado na largada
O prefeito eleito que começar entupindo a prefeitura de afilhados está condenado na largada a ter um fracasso administrativo. O tempo é de reduzir secretarias e outros cargos de confiança. Devem colocar na cabeça que o tempo é de vaca magra na economia.


Uma vergonha
Para a bancada federal acreana é uma vergonha que o Acre não tenha uma Superintendência do DNIT e que, a unidade, no Acre, continue na dependência financeira de Rondônia.


Aonde cabia tanta gente?
Fala-se em 100, 200 demissões de cargos de confiança na EMURB. Uma pergunta que não pode calar: aonde cabia tanta gente, num órgão da prefeitura, de poucas salas? A nova direção está fazendo o que tem que ser feito numa gestão moderna, acabar com o cabide de emprego.


Secretários urrando
Os ocupantes de cargos de confiança da prefeitura de Senador Guiomard ainda não receberam setembro, fechamos outubro e somam dois meses sem verem a cor do salário. É bom o prefeito James Gomes se lembrar que, não fez maioria na Câmara para segurar a sua barra.


É a nossa oposição
Márcio Bittar (PSDB), Sérgio Petecão (PSD), Major Rocha (PSDB) e Vagner Sales (PMDB), são os nomes falados dentro da oposição para disputar as duas vagas do Senado, em 2018. E não há como serem impedidos porque possuem o domínio de seus partidos. Esqueçam a unidade.


Nunca se entendem
A oposição é isso, cada um só trata do seu lado, e como não há lugar mais para amadores na política entra eleição e termina eleição e continua entrando no ferro do PT. Um belo exemplo é a última eleição municipal, na qual Rio Branco foi a única das capitais que o PT fez o prefeito.


Lembra um time de peladeiros
A oposição acreana lembra um time de peladeiros, que não treina, e que somente se reúne para disputar um racha, sem  compromisso de ganhar ou perder. A questão da oposição é que cada presidente de partido se acha um líder, um enviado dos céus, não pensam no macro.


 Nada que desabone
Não vejo algo que desabone o vereador Manuel Marcos (PRB) ser candidato a presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, o fato de uma CPI não andar independe dele, a comissão é formada por vários vereadores. E em que isso pode ser um ato desabonador? Em nada.


Ninguém sabe o que está vindo
É bom não se ficar prevendo quem será candidato a cargo majoritário, no Acre, em 2018, porque não se sabe quem será ou não detonado pela Lava Jato, já que alguns cardeais da base do governo e da oposição estão sendo investigados. Essas investigações não foram ainda destrinchadas, mas podem ser letais para alguns nomes que se arvoram para o Senado e para o Governo. O STF está com centenas de investigações contra parlamentares, inclusive, do Acre. Não é por acaso que a delação da Odebrecht vem sendo chamada de “delação do fim do mundo”, porque pode acabar com a maioria das carreiras de senadores e deputados federais.


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