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O “Leão do Juruá” pode rugir em 2018 na eleição para o Senado Federal

Ao contrário do que foi divulgado, se a eleição para o Senado fosse hoje o prefeito Vagner Sales (PMDB) estaria livre para disputar. A informação me foi passada pelo seu advogado Jonathan Donadoni. “Vagner tem duas condenações no Cível, mas isso não enseja uma inelegibilidade”, explica. Há também uma condenação no TCE por sua prestação de contas, só que por decisão do STF, recentemente, as condenações dos tribunais de contas não passam de um parecer administrativo. Para gerar um impedimento que o vete de ser candidato, essa rejeição da prestação de contas teria que ser confirmada pelos vereadores da Câmara Municipal de Cruzeiro do Sul por dois terços dos votos. “Tanto nesta legislatura como na próxima, o Vagner tem os dois terços da sua base política, que não ratificarão o ato do TCE”, explica. Ele ser candidato ao Senado em 2018 é uma decisão do diretório do PMDB, em Cruzeiro, informa Donadoni. Assim sendo, o “Leão do Juruá” pode sim rugir para o Senado na próxima eleição. Essa não é uma boa notícia para os outros candidatos a senador da oposição.


Jonas, o sobrevivente
O Jonas da Bíblia chegou a ser engolido por uma baleia e sobreviveu, o seu homônimo, deputado Jonas Lima (PT) também é um sobrevivente político. Na campanha passada não estava no bloco de candidatos prioritários a deputado estadual do PT, mas elegeu-se com ampla votação. Na atual eleição municipal não foi nem chamado pela direção do PT em Cruzeiro do Sul para discutir a campanha da Delegada Carla Brito (PSB). Foi deixado de lado. Mais uma vez saiu como sobrevivente. Elegeu o irmão Isac Lima (PT) prefeito de Mâncio Lima e o único candidato a vereador que foi eleito pelo PT, em Cruzeiro, foi o que ele apoiou. É que aquele jeitão de mansidão do Jonas, que não é de muita conversa, esconde um grande articulador político. E mesmo estando longe, não vou me admirar se reeleger-se em 2018.


Saiu um partido médio da disputa
A Lava Jato foi o grande algoz do PT na eleição municipal que se encerrou domingo. Nas capitais só venceu em Rio Branco. Das 600 prefeituras que já teve foram reduzidas a 200. Perdeu a cereja do bolo, que era a prefeitura de São Paulo. E perdeu ainda nos municípios em torno da capital paulista, inclusive, São Bernardo, berço do petismo, onde o Lula não conseguiu eleger o filho a vereador. Desalentado com a situação Lula não foi nem votar no segundo turno. É o fim do ciclo do poder que, o PT exerceu por duas décadas no Brasil.


Não pensa em política
Quem parece que não pensa mais em política é o ex-deputado Edvaldo Sousa, depois da experiência que sofreu quando tentou a reeleição e teve seus redutos massacrados com um jogo financeiro pesado pelos próprios aliados, no chamado “fogo amigo”. O nome mais correto seria “fogo amigo da onça”.


PA
Depois deste domingo o PT poderia mudar o nome para PA – Partido Acreano. Porque somente conseguiu eleger um prefeito de capitais, em Rio Branco. É assim mesmo, todo partido tem o auge e a sua queda. O PT já viveu todo o seu auge, agora é a vez da queda.


Influência direta
A Lava Jato foi a grande adversária dos candidatos do PT nestas eleições municipais.


Bem sedimentado
Um amigo de livre trânsito no meio evangélico revelou ontem que, o secretário de Saúde, Gemil Junior, se for candidato à Aleac terá uma base forte na Igreja Batista do Bosque. “Tem o apoio do ministério do louvor e departamentos de jovens, adolescentes e mulheres”, citou.


Perda de espaço
Acrescentou ainda a fonte da coluna que, o deputado Jamil Asfury (PDT) não tem mais o espaço que teve quando disputou o primeiro mandato. E que o Pastor Agostinho Gonçalves, embora não revele para ninguém, tem simpatia clara pelo secretário de Saúde, Gemil Junior.


Tucanos, os grandes vencedores
O PSDB saiu desta eleição municipal como o partido mais encorpado e com uma base muito expressiva para a disputa presidencial em 2018. Esta eleição foi o vôo do Fenix dos tucanos. Saiu por cima. Com a derrota do seu candidato a prefeito de Belo Horizonte, João Leite (PSDB), o senador Aécio Neves (PSDB), por conta disso, terá dificuldades para ser o candidato tucano do partido à presidência. Quem se fortaleceu para a uma candidatura a presidente foi o governador paulista, Geraldo Alckmin. Quem limpará ainda mais o caminho de Alckmin será a Lava Jato, da qual Aécio Neves e José Serra, dificilmente, escaparão.


Pode escapar
O senador Aécio Neves (PSDB) e o José Serra (PSDB), já começaram a aparecer como denunciados por delatores na Lava Jato. Deverá escapar deste tiroteio o governador Geraldo Alckmin, que está passando ao largo da sujeira política revelada até o momento.


Cumpre o mandato
O prefeito Marcus Alexandre declarou quando foi ouvido no “Bar do Vaz”, em entrevista exclusiva no ac24horas, logo após as urnas serem fechadas (estava entre os entrevistadores) que cumprirá seu mandato até o final. Se assim for a bola da vez do PT para o governo passa a ser o deputado Ney Amorim (PT), que tem um perfil parecido com o do prefeito Marcus.


Lista em definição
Tive a informação de uma fonte governamental que os secretários já foram notificados pelo governador para que apresentem uma lista de corte dos ocupantes de cargos de confiança de suas respectivas secretarias. É uma missão delicada você ter que escolher quem será demitido.


Quase 200
Na bica para se saber quem são os 200 parlamentares que estão na explosiva delação da Odebrechet. Não dá para ficar dizendo quem será ou não candidato até o fim da Lava Jato.


Simplesmente demolidora
A delação da Odebrecht, na fase do arremate, será demolidora da classe política.


Reforma política
Não há outro caminho a não ser uma Reforma Política séria, não essa porcaria que foi gestada no Congresso, tem que ter o fim das coligações proporcionais e se instituir a cláusula de barreira para deixar apenas os partidos representativos, e não esse monte de sigla de aluguel.


Mirando vôos mais altos
O deputado estadual Luiz Gonzaga (PSDB) está mirando vôos mais altos em 2018, a Câmara Federal. E principalmente se o deputado federal Major Rocha (PSDB) sair para senador.


Vira eremita
O deputado Jairo Carvalho (PSD), que pulou do muro e virou um crítico do governo, é um dos parlamentares que mais tem visitado os municípios do interior. Se vai render votos para a sua reeleição é lá com o eleitor, se não render, pode virar um missionário evangélico eremita.


Bons debates
O vereador eleito Roberto Duarte (PMDB) é visto dentro da oposição como uma esperança de uma fiscalização dura ao prefeito Marcus Alexandre, no próximo ano na Câmara Municipal de Rio Branco. Pela base do prefeito, se o líder for o Eduardo Farias (PCdoB), é sinônimo de debate qualificado. Eduardo foi convidado, oficialmente, para ocupar a delicada função de escudo do poder. Pediu tempo para pensar.


Praticamente desapareceu
Quando a ex-vereadora Eliane Sinhasique (PMDB) elegeu-se deputada estadual, a oposição ao Marcus Alexandre praticamente desapareceu dos debates na Câmara Municipal de Rio Branco. Quem ainda se arriscou em ser opositora foi a vereadora Lene Petecão (PSD), que assumiu na vaga da Sinhasique. Mas sem muita divulgação.


O eleitor cansa
A vereadora Roselane Sport (PRP) elegeu-se para este mandato que se finda por encarnar uma figura folclórica nos sinais de trânsito com uma vestimenta ao estilo Rambo e com um mini sombreiro multicolor. Tentou repetir na reeleição e teve 166 votos. O eleitor cansa de clichês.


Não se trata de privilégio
Os prefeitos Rivelino Mota (PR), Tonheiro (PT) e Roney Firmino (PR) não representam mais nenhum entrave à ação penal e as suas prisões não se justificam por tanto tempo. Podem responder em liberdade. Não foram condenados. Não se trata de impunidade, mas de bom senso. E se mais tarde vierem ser absolvidos como os acusados do G-7? Essa é a questão.


Não pode ficar
Vez por outra leio uma entrevista do senador Jorge Viana (PT) prevendo um futuro sombrio para o país. A economia melhorou. A crise política sempre vai existir. Período mais sombrio do que o do governo da ex-presidente Dilma é difícil de ser batido. Então, o que vier é lucro.


Fora do jogo
Depois de muitos anos a família Santiago não tem um representante na Câmara Municipal de Rio Branco e na Assembléia Legislativa. Em 2018 o ex-deputado Élson Santiago (PP) tentará restabelecer o ciclo, saindo para a disputa de uma vaga na Aleac.


Poderá ter problemas
Nada de obras de recuperação nos trechos críticos da BR-364, entre Rio Branco-Cruzeiro do Sul, o que poderá criar sérios problemas no rigor do inverno. O trecho é coberto em 11 horas e não estamos nem ainda no pique da época invernosa.


Este sim, um problema sério
A ser verdadeira a previsão da presidente do SINTEAC, Rosana Nascimento, no programa “Tribuna Livre”, que cerca de 30% dos servidores estaduais deverão pedir aposentadoria no próximo ano, por terem direito nas atuais regras, e para fugir das novas normas da Reforma da Previdência, cria-se um quadro complicador A questão é que isso ocorrendo, como o ACREPREVIDÊNCIA não tem caixa para bancar o novo gasto, a bomba vai cair no colo do governo, que trabalha no fio da navalha no controle orçamentário, para conseguir pagar em dias o funcionalismo público estadual. A questão é que na gestão pública dinheiro não nasce em árvore ou você tem caixa ou não tem. E crise econômica nacional não acaba em curto prazo. A dificuldade não pode ser debitada à incúria, má gestão estadual, mas ao contexto.


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