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Major Rocha e Léo de Brito trocam ofensas na Câmara

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Os deputados do Acre, Major Rocha (PSDB) e Léo de Brito (PT) protagonizaram um bate-boca com troca de ofensas no plenário da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (26), em Brasília. A discussão começou quando Rocha subiu à tribuna para falar do que ele classifica como problema grave que o Acre vivencia com a guerra entre as facções Comando Vermelho e Bonde dos 13.


Quando falou das denominações das duas facções, Rocha foi irônico ao pedir que os colegas não o perguntassem porque um dos grupos criminosos se chamava Bonde dos 13 – número de legenda usado pelo Partido dos Trabalhadores (PT). O parlamentar destaca os índices de criminalidade tem causado um grande temor na população, destacando os atentados contra instituições.

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Rocha alfinetou a administração petista do Acre. “O governo do Estado trata com desídia, trata com descaso a segurança pública. Para se ter uma ideia os policiais militares, sequer têm as condições mínimas para atender a população. Não dispões de viaturas, não dispões de combustível, os coletes estão vencidos”, disse Rocha, ao informar que pediu socorro ao governo federal para o Acre.


Segundo Rocha, o governo do Acre prioriza a publicidade de suas ações, destacando que, enquanto a verba de mídia estaria em torno de 15 milhões de reais, o governo gasta apenas 7 milhões com a Polícia Militar. Ele falou de uma reunião que participou com o presidente da Associação dos Militares do Acre, sargento Joelson e o Ministro da Justiça para pedir ajuda pata Polícia Militar.


A deputado Léo de Brito (PT) usou seus espaço regimental para rebater a fala de Rocha. “Quero aqui repudiar esse proselitismo político em relação à segurança pública e violência no Estado do Acre. É um momento de união. O governador Tião Viana, junto com o secretário Emylson, as forças de segurança têm atuado firmemente numa verdadeira guerra existe entre facções”.


O petista destaca que o enfrentamento dos criminosos é um movimento que acontece em todo país. “Existe uma guerra nacional entre as facções de presídio, como o caso do PCC e o Comando Vermelho, e é o momento de união da bancada, inclusive, destinamos uma emenda de bancada impositiva de 70 milhões para segurança pública e o governo tem feito sua parte”, ressalta Léo de Brito.


Para Brito, o governo petista cobra apoio do governo federal porque o Acre é um estado de fronteira, mas não precisa de preposto. “O governador tem uma relação institucional e tem dialogado com o Ministério da Justiça para solucionar os problemas”. Léo de Brito aproveitou a oportunidade para questionar o supostos envolvimento de uma assessora de Rocha com o crime organizado.


“Aliás, o deputado vice-líder do governo que esteve aqui, ele que deve explicações, porque, inclusive, tem a suspeita que uma de suas assessoras faz parte de uma dessas facções criminosas. Então é hora de todos nós nos unirmos, governo federal, governo estadual e a bancada para solucionar este problema, o que o governador já tem buscado com muito vigor”, finaliza Brito.


Rocha voltou ao microfone no plenário e retribuiu as acuações de Brito. “Tão logo eu deixei este plenário, eu fui atacado de forma covarde por um parlamentar do PT, o deputado Léo de Brito, e o deputado Léo de Brito tentou fazer uma relação a uma prisão midiática de uma ex-assessora minha, que foi posta em liberdade logo em seguida por absoluta falta de provas”.


O tucano Major Rocha relembrou uma denúncia que ele teria apresentado ao MPF onde Léo de Brito é acusado alugar e pagar com verbas da Câmara, cadeiras e mesas a preços supostamente superfaturados. Rocha colocou ainda que Tácio de Brito, pai de Léo de Brito, teria sido condenado por corrupção em sua passagem pelo Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre).


“Ele não tem moral para falar de mim, porque alugou mesas e cadeiras com recursos da Câmara, por 400, 500 reais por mês. Esta denúncia foi feita ao Ministério Público Federal, e o pai dele está processado, foi denunciado por corrupção. É um petista com pedigree”, finaliza Rocha.


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