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Os bandidos determinam ordens no sistema penitenciário do Acre

Chagas Romão faz oposição de maneira dura, mas sem a ofensa pessoal
Fala-se muito nas atuações dos deputados Gehlen Diniz (PP), Luiz Gonzaga (PSDB) e Eliane Sinhasique como os grandes destaques da oposição na Assembléia Legislativa. Sem dúvida. Justificam as suas eleições. Mas falta alguém nesta lista, o deputado Chagas Romão (PMDB) – foto – o decano da Aleac, que faz oposição de maneira dura, mas sem a ofensa pessoal. Nunca aceitou ser cooptado pelos governos petistas. Não tem um deslize na sua carreira política. O Chaguinha, como é tratado pelos colegas e pela imprensa é um oposicionista que cobra, que denuncia o que acha errado, mas dentro das suas naturais limitações, por isso é extremamente respeitado até dentro da base do governo. Pode-se fazer oposição sem descambar para a baixaria. Para o ataque pessoal. O peemedebista é um belo exemplo de que isso pode ser feito no parlamento. Duro sim, mas sem perder a ternura, como pregava Che Guevara.


Sistema falido
Ao ouvir a Juíza Luana Campos explicar que, os bandidos de uma facção estão exigindo a saída de outra facção do “Fernando de Oliveira Conde”, e que por isso fará remanejamentos, chega-se à conclusão: um sistema penitenciário em que bandidos determinam, é um sistema falido.


Linguagem poética, mas irreal
O texto do deputado federal Moisés Diniz (PCdoB), como todos que escreve é um primor, mas desconectado da realidade na questão da PEC que limita os gastos dos poderes. Deve ter lido outra PEC. A aprovada é um mecanismo fiscal para tirar o Brasil do fundo do poço econômico.


Duas inverdades
São duas inverdades sobre a PEC de gastos: não vai cortar verbas da Saúde e Educação. Não se pode é ficar gastando mais do que se arrecada, como vinha acontecendo. Qualquer leigo sabe que o orçamento pode ser remanejado entre as áreas. É ainda a grita pela perda do poder.


Sempre bom lembrar
Um desastre econômico do qual o PT, PCdoB e PMDB foram irmãos siameses na sua construção. Não podia mais era o Judiciário, Legislativo e Executivo gastar além do caixa.


Parlamentar não pode ser banana
O deputado Raimundinho da Saúde (PTN) foi eleito para fazer cobranças do que estiver errado. Não para bater palmas ao governo. Neste ponto ninguém pode lhe tirar a razão de denunciar o que considera falho no sistema de Saúde. Um deputado que não cobra é uma banana. E só.


Discordo deste ponto
Não sei a relação do deputado Raimundinho da Saúde (PN) para reclamar que não lhe atende e para pedir que renuncie. Neste ponto quero discordar: o secretário de Saúde Gemil Junior é um secretário solicito, não deixa de atender o celular e dá retorno, isso na parte que me toca.


Mesmo pensamento
Trocamos até idéia ontem com os colegas da imprensa que cobrem os trabalhos da Aleac sobre o assunto e todos na mesma linha de que, o secretário de Saúde, Gemil Junior, nunca deixa de atender um chamado telefônico e dar a sua versão sobre o tema da pauta.


“Dom Porquito” na mira
A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) apresentou ontem um requerimento com pedidos de algumas informações sobre as relações entre o governo e a empresa “Dom Porquito”. Devem servir de base para que faça futuros questionamentos sobre o real papel da indústria.


Cautela e caldo de galinha
Há sim relação entre o projeto do governo que pede autorização para gastar recursos em depósitos judiciais e a ação que considera o projeto inconstitucional, na pauta para julgamento no STF. O prudente é o TJ esperar a decisão do STF. Se o caso não estivesse no STF, tudo bem.


Fora do PTN
O deputado Josa da Farmácia me disse ontem que está com as malas arrumadas para deixar o PTN, mas não deu pistas para onde vai. Josa tentou ser candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul, mas foi brecado pelo PT. O primeiro partido a lhe convidar para se filiar foi o PDT.


Esta é a questão
O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) colocou ontem que o DERACRE não fará as obras da ponte sobre o Rio Acre, ligando Epitaciolândia à Brasiléia e nem o anel viário de Brasiléia, porque tem pendências nos órgãos de fiscalização na execução das obras da BR-364.


Entendimento de bancada
Para o deputado Luiz Gonzaga (PSDB) há entendimento na bancada de oposição de que as obras deverão ser executadas pelo DNIT. Uma emenda numa PL que tramita na Câmara Federal foi apresentada pelo deputado federal Major Rocha (PSDB), remanejando a verba para o DNIT, inclusive, para que faça o projeto. Como o jogo é político, ganha quem está no poder.


Saudades do tempo de petismo
O deputado Jairo Carvalho (PSD) lembrou ontem na tribuna da Aleac dos seus tempos de PT: “aquele pequeno trecho da rotatória para o aeroporto não vivia cheio de buracos e sem iluminação, num péssimo cartão de visitas a quem chega no Acre. No tempo do Jorge Viana isso não ocorria”, lamentou. Jairo era um militante petista em Plácido de Castro.


Uma pergunta
Perguntaram ontem como anda na justiça a ação que pede a instalação das CPIs da Venda de Casas na “Cidade do Povo” e da BR-364, já que o MP foi favorável à instalação. Transfiro a pergunta ao magistrado que está analisando o “Mandado de Segurança” da oposição.


Enxugando gelo
O deputado Heitor Junior (PDT) tem completa razão em protestar por melhorias da estrutura da PM e Polícia Civil. Só quem acordou dentro de casa sendo assaltado sabe aquilatar o terror. Com a estrutura existente sem carros, motos, armas, suficientes, é o mesmo que enxugar gelo.


Pedro ou pedroca
Com esta estrutura policial, o secretário de Segurança pode ser o Pedro ou o Pedroca. A questão não é nome, a questão é que faltam melhores condições estruturais à Segurança.


Candidatos a deputado estadual
Corre a boca pequena que alguns secretários podem ser candidatos a deputado estadual, repetindo a mesma estratégia quando o governador disputou o segundo mandato. Nil, Lourival Marques, Gemil Junior, Emylson Farias, Henry Nogueira e o coronel PM Ulisses, são os nomes.


Atropelou e esmagou
Na campanha passada, dos secretários estaduais que foram candidatos do PT a deputado estadual, apenas um não se reelegeu, ficou na segunda suplência. O PT atropelou e esmagou todos os candidatos do PEN, que integrava com seis deputados a base de apoio na Aleac.


Apostando no fracasso
Adversários derrotados pelo prefeito eleito de Xapuri, Bira Vasconcelos (PT), acreditam que repetirá o fracasso da sua primeira administração. “Se fracassou quando o PT tinha dinheiro para lhe repassar, com o PT quebrado e de se esperar o pior”, argumentam.


Soltando fumaça
O deputado Raimundinho da Saúde (PTN) estava ontem furioso com um suposto comentário do secretário de Saúde, Gemil Junior, de que tinha satisfação a dar ao povo e não aos deputados. Errou!. Só é secretário porque os deputados ajudaram a FPA ganhar a eleição.


Não é gratuito
É bom lembrar à deputada Leila Galvão (PT) que, de fato o programa Saúde Itinerante é de alta valia, mas que todos os profissionais recebem para atender a população, não é nada gratuito. Não cabe, pois, o seu comentário enaltecendo a “boa vontade” dos participantes.


Saindo da órbita
Os vereadores dos partidos nanicos que querem emplacar um presidente da Câmara Municipal de Rio Branco querem tirar a escolha da esfera de influência do prefeito Marcus Alexandre. Um dos mais afoitos dizia ontem que, será um “grito de independência” dos vereadores.


Votos da oposição
E para causar a “surpresa ao Marcus Alexandre”, querem envolver a oposição na operação.


Não esperava, jamais
Um aliado do prefeito Rodrigo Damasceno (PT) revelou ontem que a sua mágoa é grande, porque a reeleição era apontada como um ponto certo. Dentro do governo a sua reeleição também era tida como favas contadas. Faltou só combinarem com o eleitorado.


Mais apoio de casa
Aliados do prefeito Rodrigo Damasceno reclamam também do pouco apoio do PT à sua campanha. Para estes aliados, limitaram-se à “dar tapinhas nas costas”, e isso não dá voto.


Plano “B”
A oposição tem um “Plano B”, caso o senador Gladson Cameli (PP) recue de ser candidato ao governo em 2018. Querem que o senador Sérgio Petecão (PSD) assuma esta missão.


Um novo contexto
Depois de ficarem se alternando no poder, na próxima eleição os irmãos Jorge Viana (PT) e Tião Viana (PT) não mais poderão disputar o governo. Isso é visto como um trunfo pela oposição, porque os Vianas ganharam tudo que disputaram nos últimos anos. O prefeito Marcus Alexandre declarou que cumprirá o segundo mandato até o final. Em política, este tipo de afirmação, não vejo como algo definitivo. Na maioria das vezes é jogo de cena. Quem garante que não é com o Marcus? Dentro do contexto do PT com o Marcus fora sobraria um nome, o do deputado Ney Amorim (PT), um jovem que despontou como uma grata revelação política. O nome da vice-governadora Nazaré Araújo não empolga. Acho que Marcus Alexandre e Ney Amorim são os melhores nomes que o PT tem para o enfrentamento com a oposição.


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