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PCdoB quer fazer do “isolado” Jordão um modelo de gestão comunista

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Conversei com o prefeito reeleito do Jordão, Élson Farias (PC do B) e o deputado estadual Jenilson Leite (PC do B), sobre a vitória eleitoral com 55% dos votos. Havia três candidatos na disputa e o atual prefeito foi reconduzido ao cargo. Élson quer corrigir erros cometidos no primeiro mandato e incrementar um projeto de produção no município acreano “isolado” que consome atualmente 95% da sua alimentação vinda de fora. “Queremos nesses próximos quatro anos fazer a economia do Jordão girar dentro do próprio município produzindo boa parte daquilo que precisamos. Vamos incentivar a agricultura familiar,” explicou. Farias também quer melhorar a política de recolhimento de lixo e a pavimentação de ruas. “O lixo não é mais um problema e as ruas estamos com um programa do PROCER, uma parceria do Estado com o Banco Mundial. A intenção é pavimentar as ruas e sanear toda a nossa área urbana com a coleta de esgotos e também destinar os resíduos sólidos a aterros sanitários,” afirmou.

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Parceiro número 1
O deputado Jenilson tem sido uma presença constante no Jordão. Ele explica o que representa para o PC do B a continuidade da gestão do município. “A reeleição do prefeito Élson para o PC do B é uma marca que foi aprovada pela população, o modo como os comunistas administraram as nossas prefeituras. E o ponto principal do nosso estilo de gestão é o cuidado das pessoas, ouvindo sempre a população sobre as suas necessidades. O Élson foi um prefeito que além de ter cuidado das escolas, da saúde, das ruas, manteve um diálogo constante com os moradores do Jordão. Inclusive, convidamos o prefeito do PC do B, eleito no Bujari, Romualdo, para passar uns dias lá para conhecer a gestão do Élson,” salientou.


Renascido das cinzas
Depois das duas derrotas para o Senado, 2010 e 2014, perda de cadeiras de deputado federal e estadual, segundo Jenilson, uma parte da imprensa acreana dizia que o PC do B desapareceria. “Em 2016 tivemos um crescimento extraordinário em relação as eleições de 2014. Não ficamos lambendo as nossas feridas e redesenhamos o nosso projeto. Nós disputamos quatro prefeituras, ganhamos duas e projetamos novas lideranças para o futuro. Além disso, elegemos 16 vereadores em todo o Estado o que é muito representativo,” comemorou.


Liderança na Capital
O vereador eleito do PC do B, em Rio Branco, Eduardo Farias, deverá ser o líder do prefeito Marcus Alexandre (PT), na Câmara Municipal. Segundo as minhas fontes, a ideia é aproveitar a experiência de Farias como vice prefeito de Angelim (PT) e também os seus quatro anos como deputado estadual.


Sobrou para o PRB
Assim a possibilidade do novo presidente da Câmara da Capital ser o vereador reeleito Manuel Marcos (PRB) é grande. Aos poucos vai se desenhando a configuração política de manutenção política da prefeitura nos próximos quatro anos.


Time que está ganhando…
O próprio prefeito Marcus Alexandre me falou que não mudará a logomarca da prefeitura para os próximos quatro anos. Também disse que não licitou a conta de publicidade antes da eleição porque preferiu esperar o resultado do pleito. Assim deixaria o novo prefeito a vontade. Mas como foi reeleito, em breve, será escolhida por licitação a agencia que administrará a publicidade municipal.


Medo dos estrangeiros
No horário do tiroteio no presidio da Papudinha, na Capital, na terça, 19, acontecia a Conferência Internacional da Ayahuasca, na UFAC. Centenas de estrangeiros presentes e o medo latente. Nunca imaginaram que numa “pacata cidade amazônica” a violência poderia ser tão explícita.


Oposição “armada”
Essa situação de conflito entre as facções criminosas em Rio Branco está dando munição para a oposição na ALEAC. O deputado estadual Gehlen Diniz (PP), que é Policial Rodoviário Federal, analisou os motivos que geraram o caos. “A medida que o crime se organizava e tomava conta dos presídios, o Governo do PT, estava andando na contramão e não aparelhou as polícias. Coletes vencidos, viaturas sucateadas, falta de combustível para o policiamento diário. Como vamos combater o crime organizado com armas de grosso calibre e fuzis automáticos? Mas com todos esses problemas o Acre não virou um caos total graças ao empenhos dos nossos agentes de segurança que dão o sangue nas suas profissões. Inclusive, muitos já tombaram cumprindo o dever, mas fazem o trabalho com amor e não pelos salários que não compensam,” destacou.


Assumindo responsabilidades
Quanto a solução Gehlen crítica a tentativa de terceirização da culpa. “Temos um governador que não aceita críticas e não reconhece os próprios erros. Além disso, tenta compartilhar os seus erros com a bancada federal e o presidente Temer (PMDB). A mídia do Acre recebe 15 milhões que é muito mais do que é destinado à Polícia Militar. Como podemos ter segurança pública dessa forma? O Governador tem um Orçamento e deve destinar para as áreas que mais precisam. Se está precisando de ajuda chame os parlamentares para destinarem emendas ou peça ao Governo Federal. Tenho certeza que não vão se recusar em ajudar,” salientou.


Ajuda externa
O deputado estadual Luiz Gonzaga (PSDB) também responsabilizou o Governo do PT pelo caos na segurança pública. “O deputado federal Major Rocha (PSDB) tem destinado emendas para a segurança pública. Tanto para adquirir equipamentos como para construções. Mas a responsabilidade é do Governo do Estado. O que precisa ter é uma decisão política para resolver a situação. Agora, se não conseguem resolver que chamem as forças de segurança nacionais, Exército, Polícia Federal. O que não pode é o poder público ficar desmoralizado. Quando o crime organizado toma conta de uma cidade vira o caos. Eles precisam demonstrar força para devolver a sensação de segurança da população de Rio Branco,” disse o tucano.


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