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Versão na mesa do debate sobre a “PEC do Fim do Mundo”

Versão na mesa do debate
Daniel-ZenUm debate de idéias sobre determinado tema polemico é sempre salutar. Para o deputado Daniel Zen (PT)  a PEC 241, que limitará os gastos dos poderes, modificará a regra do reajuste do salário mínimo oficial, que se limitará à variação da inflação. “Ou seja, não haverá ganho real no salário mínimo, durante 20 anos, apenas a reposição das perdas inflacionárias”, avalia. E dispara ainda contra outro ponto da PEC: “a regra atual é que o orçamento cresce conforme cresce a receita. Na regra da PEC ele só cresce pela correção da inflação. Logo, não é um limite de gastos é um limite de crescimento do orçamento. É querer limitar gastos ao contrário”. Não deixa de ser uma visão crítica para a discussão. Mas tem uma questão que deve se colocar no cesto da polêmica PEC, a de que alguma coisa teria que ser feita para se conseguir o equilíbrio fiscal, resolver a bagunça econômica deixada pela Dilma, este é o ponto macro do projeto do governo federal. Em qualquer mudança econômica há um preço a pagar, não se faz omeletes sem quebrar ovos. O certo é que o Executivo, Legislativo, Judiciário, têm que pôr um freio na gastança além do limite do seu orçamento. E, aí estão os Estados e Municípios quebrados porque não limitaram os seus gastos ao tamanho dos seus caixas. Tinha virado bola de neve.


Não é réu em nada
O que há em relação ao prefeito Marcus Alexandre é a apresentação de uma Denúncia pelo MPF, por supostas práticas de ilegalidades praticadas na execução da BR-364, quando era o diretor do DERACRE. O Juiz Federal que vai analisar a peça acatará ou não o pedido. Por enquanto, Marcus não é réu em nenhuma ação. É bom deixar claro para não se ficar fazendo condenação antecipada.


Cantando de galo
O prefeito de Epitaciolândia, André Hassem, diz que deixará a prefeitura sem nenhum problema jurídico. E desafia: – as portas estão abertas a qualquer um, MP, TCE, fazer a fiscalização dos meus atos. De fato, dos prefeitos da fronteira é único não encrencado.


Pode explodir na aleac
Uma única empresa vendeu para uma prefeitura pequena mais de 3 milhões de reais. É um ponto que pode explodir nos debates da Aleac e será alvo de uma devassa pelo prefeito eleito pelo PT. É a informação quentinha que a coluna recebeu de um deputado estadual.


Pode assumir
O vereador eleito Emerson Jarude (PSL) pode assumir a independência de ficar desatrelado da base do prefeito Marcus Alexandre na Câmara Municipal de Rio Branco, mesmo o PSL sendo da FPA, por dois pontos: não usou a estrutura do partido e seus votos não foram comprados.


Mulher não votou em mulher
Lene Petecão (PSD) e Elzinha Mendonça (PDT) foram as mulheres eleitas para a Câmara Municipal de Rio Branco. Os homens ocuparão quinze vagas. Mulher não votou em mulher.


Não ficou no trono
O prefeito Marcus Alexandre manteve a mesma pegada da campanha de visitas aos bairros, de inspeção às obras, não ficou no trono depois de ter imposto a maior derrota à oposição na disputa da prefeitura de Rio Branco. Foi a proximidade com a periferia que lhe deu a vitória.


A oposição continua a mesma
Depois do que aconteceu na eleição municipal na Capital, era para a oposição se reunir e discutir o que houve na derrota, avaliar os rumos, e traçar uma meta para as disputas do governo e das duas vagas para o Senado. Que nada! Foi cada para seu lado. E até 2018.


Chapa completa
O presidente do PDT, Luiz Tchê, que saiu bem na sua estratégia para as eleições municipais, começou a trabalhar uma chapa própria para deputado federal e o lançamento de um nome para ser candidato ao Senado. O PDT terá o truculento Ciro Gomes de candidato a presidente.


Pagou o preço
A derrota do prefeito Mano Rufino (PSB) não pode ser debitada na conta do pessoal. Pegou uma prefeitura quebrada, perdeu tempo correndo para torná-la adimplente com os ministérios, veio a crise econômica e não tinha como ele fazer mais por Sena Madureira.


Candidatura majoritária é soma
Os que trabalharam para a candidatura da Toinha Vieira (PSDB) para a prefeitura de Sena Madureira têm uma queixa em comum: fez uma campanha solitária e sem ouvir os aliados. Numa candidatura majoritária é soma, e parece que somar não é forte da Toinha Vieira.


Candidato dele mesmo
O deputado Gehlen Diniz (PP) tem sonho de ser deputado federal. É um bom parlamentar, um dos melhores da atual legislatura da Aleac, mas é egocêntrico, não consegue nem a unidade familiar em torno do seu projeto. Não amplia bases. Sem isso é difícil ir para Câmara Federal.


Não foi novidade
A derrota do prefeito de Feijo, Mêrla Albuquerque (PT), não foi surpresa para a cúpula do partido, pelo fato de que passou o mandato sem fazer política, introspectivo na prefeitura. Bem diferente do pai, o ex-prefeito Francimar Fernandes (PT), que respira política.


Participação importante
A deputada Leila Galvão (PT) teve uma participação importante na vitória da prefeita eleita Fernanda Hassem (PT), atuou na campanha como se estivesse disputando como candidata.


Saiu por cima
O PSB saiu por cima na eleição municipal. Elegeu os prefeitos de Epitaciolândia, Acrelândia e tem os vices dos prefeitos eleitos de Brasiléia, Xapuri e de Rio Branco. O deputado Manoel Moraes (PSB) foi um dos mais ativos na composição das alianças nestes municípios.


Composição política
A oposição está fora da disputa da presidência da Câmara Municipal de Rio Branco, pelo óbvio de ser minoritária. O novo presidente deve sair de uma composição dentro da base do prefeito Marcus Alexandre. Como é natural neste tipo de eleição, Marcus Alexandre será consultado.


Não é mais sua praia
Volta e meia surge o nome do Flaviano Melo (PMDB) como opção para o Senado. Disputa majoritária não é mais a sua praia, já deixou isso claro em outras ocasiões. Como o PMDB saiu-se bem na eleição municipal deve arriscar mais um mandato de deputado federal.


Não deve arriscar
Como o mar do PT não está para peixe é bem possível que, o partido tenha apenas a candidatura do senador Jorge Viana (PT) ao Senado, para não pulverizar a sua votação. A oposição pode ter Sérgio Petecão (PSD), Márcio Bittar (PSDB) e Alan Rick (PRB).


Grata surpresa
O índio Isaac Pianco (PMDB), eleito prefeito de Marechal Taumaturgo, pode ser uma grata surpresa na gestão, por ser preparado e muito bem relacionado nos movimentos ambientais internacionais, podendo conseguir recursos extras para a sua administração.


Tendência de fechar
11 horas é o tempo que um carro cumpre o trecho entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul. Os donos de veículos com os quais conversei acham que, se não começar já um trabalho de recuperação de pontos críticos a estrada poderá fechar no pique do inverno.


Apenas fazer barulho político
As CPIS da venda de casas e da BR-364 servirão apenas para os deputados da oposição fazer barulho, porque não terão nem as presidências e as relatorias e são minoritários. As principais convocações programadas pela oposição serão ser barradas pelos governistas nas comissões.


Caminho livre
Quem traçou um caminho livre de reeleição para a presidência da Assembléia Legislativa é o deputado Ney Amorim (PT), que pela gestão democrática tudo indica que deverá ser reeleito até com os votos da oposição. Mudança só em outros cargos da mesa.


Fracasso de votos
O PP, pelos nomes da chapa, se tinha a previsão de que fariam até dois vereadores. Não elegeram ninguém. Tinham os vereadores Fabiano e Rabêlo Goes e nomes competitivos como Junior Santiago e Cleudo Paiva. Todos tiveram uma votação bem abaixo do que foi projetado.


Machismo prevaleceu
Das cinco candidatas a prefeita apenas duas se elegeram, num universo de 22 prefeituras. Marilete Vi Torino (PSD) em Tarauacá, e a Fernanda Hassem (PT), eleita em Brasiléia. O machismo eleitoral mais uma vez prevaleceu na disputa de cargos majoritários.


Andando no fio da navalha
Não se pode analisar a péssima situação econômica do governo do Acre debitando a quebradeira de maneira simplória ao governador Tião Viana. É falso. Ela é inerente à crise econômica. Estados ricos não estão pagando no mês os servidores da folha. Alguns fatiaram  os pagamentos do funcionalismo. Não fossem os cortes feitos por aqui, o Acre estaria neste barco. Atendo única e exclusivamente ao ponto econômico: um Estado que não tem indústrias, vive mais em função do FPE, e por isso sofre mais os reflexos da crise, e continua pagando o servidor sem atraso marca um ponto positivo. Acho que neste aspecto, ninguém estaria fazendo mais do que está fazendo o Tião Viana. Não se pode misturar tons ideológicos ao se analisar um fato econômico. Tenho críticas pontuais ao seu governo, mas não misturo as coisas. O Acre está andando no fio da navalha e sem caminhos alternativos.


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