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Manuel Urbano tem tanto buraco e lama que lembra cenário de guerra

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As ruas estão esburacadas, tomadas pelo mato, um lamaçal no inverno, Manuel Urbano parece que foi atingida por um daqueles bombardeios russos na cidade síria de Alepo. A prefeitura está devendo precatórios, energia elétrica, em débito com INSS e FGTS, falida, inadimplente para receber recursos federais. Os tratores há seis anos estão quebrados, assim como a frota de carros. Nada funciona. Virou uma cidade fantasma. É assim que o novo prefeito de Manuel Urbano, Tanízio de Sá (PMDB), vencedor da eleição, receberá a prefeitura do município. É sem a menor dúvida a pior situação de todas as prefeituras acreanas. Tanízio (foto) decidiu que por 90 dias nem o prefeito e nem os secretários receberão um centavo, como forma de pagar a recuperação dos tratores para começar a arrumar as destruídas ruas.


Nome mais cotado
Fui checar com uma fonte confiável da prefeitura de Rio Branco sobre a eleição para a presidência da Câmara Municipal de Rio Branco. A baixa votação do vereador Artêmio Costa (PSB) o descredencia. E deu o caminho das pedras: “tudo para ser o vereador Manuel Marcos (PRB)”. Tem sentido. Foi bem votado e sempre foi um aliado leal à FPA e ao Marcus Alexandre.


Fora da disputa
Segundo a mesma fonte, o vereador Eduardo Farias (PCdoB) tem feito consultas isoladas para tentar ser o presidente da Câmara Municipal, mas por conta própria. O convite será para que venha a ser o líder do prefeito Marcus Alexandre, pela experiência que tem de parlamento.


Forneck descartado
O vereador eleito Rodrigo Forneck (PT) não será o líder do prefeito Marcus Alexandre na Câmara Municipal, como a coluna noticiou. O fato do irmão Gabriel Forneck ficar na prefeitura deixaria muito espaço para uma única família, que tem ainda Andréia Forneck na SECOM.


Não existe a conversa
A conversa que corria ontem nos bastidores da Aleac era de que havia uma conversa adiantada para que o deputado Josa da Farmácia (PTN) entrasse no PCdoB. Fui checar com o dirigente Edvaldo Magalhães (PCdoB) e me garantiu não estar havendo a negociação.


Dois tons de vermelho
O líder do governo, Daniel Zen (PT), disse ontem na Aleac que o governo Temer está empurrando no povo brasileiro o projeto de teto de gastos dos poderes “sem cuspe, com areia e brita”. A pudica deputada Leila Galvão (PT), apoiou e completou. “Foi sem tirar e nem por”. Perto deste diálogo, o filme sado-masoquista “50 tons de cinza”, virou filme de contos de fada.


Candidatura ao Senado
O PDT foi o terceiro em candidatos por partido para vereador na última eleição municipal em todo Estado. Ficou atrás do PT e PMDB. Conseguiu 28 mil e 764 votos. Deve-se ao trabalho de articulação do presidente Luiz Tchê, que anunciou ontem que, o PDT terá candidaturas majoritárias em 2018. Conseguiu eleger 11 vereadores.


Terá que ter palanque
Para o ex-deputado Luiz Tchê, independente da boa votação na eleição estadual, o PDT terá de ter em 2018 um candidato a senador, que poderá ser ele, para dar palanque no Acre ao candidato à presidência do Brasil, Ciro Gomes. O PDT também estará com chapa própria para a Câmara Federal. O deputado Jesus Sérgio (PDT) já anunciou a sua candidatura.


Vitória de quem é do ramo
Não acho o presidente Temer a última bolacha do pacote. Não votaria nele. Mas tem algo diferente da ex-presidente Dilma, não é arrogante, não se acha o dono do Nirvana, e é do diálogo político porque veio do meio. Por isso sua vitória na votação da PEC do teto de gastos.


Achou que mandava em deus
A presidente Dilma não caiu por “golpe” ou outras tolices do gênero. Caiu porque, ao contrário do Lula, não teve a habilidade no trato com a classe política. Se tivesse uma base fiel, o Eduardo Cunha (PMDB) poderia ter liberado dez impeachments que seriam derrotados. Caiam na real. A Dilma foi derrubada pela sua arrogância de achar que mandava em Deus.


Aguardar o quadro nacional
Não esperem que o ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) articule uma saída agora do partido. Acho até que com a manifestação pacífica do deputado federal Major Rocha (PSDB) deverá se entender. Sua torcida é pela candidatura do Aécio Neves, seu amigo, a presidente.


Sem a bola do jogo
Só que o tucano que está com a bola do jogo de 2018 para presidente é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), cujo candidato a prefeito de São Paulo, João Doria, ganhou no primeiro turno. E também não é de se duvidar que a Lava Jato venha a pegar o Aécio.


Mais producente
O ex-prefeito Tião Bocalon (DEM) deve aparecer em 2018 como candidato a deputado federal ou a deputado estadual. Se a sua meta for ser prefeito de Rio Branco terá mais visibilidade na Assembléia Legislativa.


Uma política em queda
Com a sua derrota para prefeitura de Sena Madureira, Toinha Vieira (PSDB), mostrou estar em queda. Já tinha perdido para deputada federal e para deputada estadual. Quando um político começa nesta curva descendente é melhor ir preparando a trouxa para buscar outra atividade.


Não tão mal
O PP não saiu do filme das eleições municipais tão mal como propagou o deputado Gehlen Diniz (PP). Não elegeu nenhum na Capital, mas somou 23 vereadores em outros municípios. Além de eleger os prefeitos de Feijó, um reduto petista, e o de Capixaba. Saldo positivo.


Bastava fazer isso
A Saúde tem seus problemas pontuais, mas não é o setor crítico do governo. Melhorou muito no atendimento. O calcanhar de Aquiles é a Segurança. Se o governador Tião Viana fizesse um enxugamento de cargos no governo e priorizasse a Segurança estaria bem melhor na popularidade. Consertar toda a frota e todas as motos quebradas já seria um passo inicial.


Mais presença
Não resolve todos os problemas, mas carros e motos circulando nos bairros é uma inibição aos assaltantes. Da maneira como se encontra a Segurança será o mesmo como se enxugar gelo. É só abrir as páginas policiais e ver que os assaltos acontecem de noite e durante o dia.


Errou no nome
Um dos participantes direto da eleição de Senador Guiomar aponta que, o prefeito James Gomes perdeu a eleição quando lançou à sua sucessão Jorge Catalan (PP), não por sua pessoa, até que foi muito esforçado, mas porque não tinha ligação com o município, era de fora.


Nomes na disputa
Perpétua Almeida (PCdoB), Léo de Brito (PT), Sibá Machado (PT) são nomes dentro da FPA que devem disputar a reeleição em 2018. Alan Rick (PRB) não se sabe se continua na FPA ou vai para a oposição. E Raimundo Angelim (PT) não se mostra muito interessado numa reeleição.


Tão humilhante quanto nos votos
Falou-se muito nas virtudes do Marcus Alexandre na campanha que se reelegeu. Mas uma batalha tão importante, e que não se comentou, e que teve seu peso, aconteceu na rede social, e na qual o candidato petista impôs uma derrota humilhante aos adversários. Um passo que o Marcus dava era registrado em tempo real pela secretária de Comunicação, Andréia Forneck, dando um banho nos que trabalhavam nesta área para os demais candidatos. Não tenho nem temor de errar e é reconhecido pelos colegas com os quais conversei: ela deu um show. Muitas áreas da gestão Marcus funcionam bem, mas por certo nenhuma melhor que a sua comunicação. A comunicação é sem dúvida a área mais delicada de uma administração. Comento de cátedra porque já fui secretário de Comunicação de três governadores e três prefeitos de Rio Branco.


Continuou nanico
O PRB entrou na eleição municipal “nanico” e saiu nanico. Elegeu apenas dois vereadores no Estado. Uma atuação que não dá cacife de representatividade ao deputado federal Alan Rick (PRB) para disputar uma vaga no Senado. Ontem, tomou café da manhã na casa do senador Sérgio Petecão (PSD), citado pelo PT como “golpista” para pedir que mande emendas à futura prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT). O mundo gira.


 Um café com um “golpísta”
A deputada Leila Galvão (PT) é ligeira em denominar que votou pela queda da Dilma de “golpista”. Mas quando é para pedir ajuda os “golpistas” se transformam em “beneméritos”. Ontem, tomou café com o “golpista” Petecão, a quem foi pedir a destinação de emendas para a futura prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT). O mundo gira!


Uma meia verdade
A candidata derrotada à prefeitura de Rio Branco, deputada Eliane Sinhasique (PMDB), atribuiu a sua derrota no programa do ac24horas, o “Bar do Vaz”, a dois fatores: não ter conseguido colar a imagem negativa do PT ao prefeito Marcus Alexandre e à imprensa só dar manchete positiva ao prefeito. Na verdade, o Marcus é que teve o mérito de descolar a sua imagem do PT, dos seus caciques regionais e nacionais, e de forjar um perfil próprio. É pueril o argumento da mídia a favor. O Flaviano Melo (PMDB) se elegeu prefeito de Rio Branco com o Jorge Viana no governo, que detinha os mesmos contratos de mídia que existem hoje com os governos petistas e falando bem do PT. O Mauri Sérgio (PMDB), também. Com o mesmo esquema de mídia um Tião Bocalon (DEM), liso, quase não ganhou do Tião Viana? Ela não perdeu, pois, por isso. Perdeu porque em candidatura majoritária o candidato tem que buscar uma empatia com o eleitorado. Uma confiança de que poderá fazer mais de que, quem está no poder. E ela não conseguiu isso. Uma coisa é se eleger deputada, a outra é se eleger prefeita.


 


 


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