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A queda do reduto petista em Feijó

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Kiefer Calvalcante (PP

O prefeito eleito Kiefer Calvalcante (PP) conseguiu quebrar o paradigma de Feijó ser um reduto inexpugnável do petismo. O PT só venceu a última eleição para o governo porque impôs uma derrota fragorosa ao candidato da oposição no município. Kiefer (foto) também impôs uma derrota à família Francimar, que vinha se sucedendo há várias eleições à frente do município. Na eleição de Feijó tem outro aspecto a ser destacado: nem sempre quem está no poder consegue se reeleger. O Mêrla Albuquerque foi um bom prefeito no campo administrativo, mas não fez política, limitou-se a deixar a prefeitura com as finanças saudáveis, mas não fez política. Fazia obras, mas estas não eram acompanhadas de um suporte de divulgação. Faltou empatia com a população. E empatia com a população foi o que o prefeito eleito Kiefer (PP) conseguiu na eleição. O Kiefer, que já iniciou a transição, terá a missão de aliar a gestão à política e fazer uma boa administração num cenário de crise econômica que atinge o Brasil. Tem que seguir a máxima que prefeito não tem que inventar. É manter a cidade limpa, as ruas sem buraco, medicamentos nos Postos de Saúde e não atrasar o salário do servidor. E ponto.


Papai Noel, mapinguari e saci perêre
O acreano não sabe ficar numa roda de conversas sem falar de política. E é criativo nas suas fantasias. Soltaram agora na rede social que o prefeito Marcus Alexandre está de malas prontas para deixar o PT. E no mundo do faz de conta, já deram até o partido em que se filiará: PRB. Não existe no atual contexto nenhuma hipótese disso vier a ocorrer. Equivale a acreditar em Papai Noel, Mapinguari e Saci Perêre. O boato serviu apenas para entrar nas páginas do humor político acreano.


Dá para quem alguém acreditar?
O ex-prefeito Tião Bocalon (DEM) e o deputado federal Major Rocha (PSDB) estão trocando acusações de não cumprimento de compromissos. Ao invés de seus dirigentes sentarem-se à mesa para buscar uma unidade, a oposição está brigando. Dá para crer em união da oposição em 2018? A oposição é uma colcha de retalhos, basta ver o que aconteceu na eleição municipal, em Rio Branco. Ninguém se entende, suas lideranças falam línguas diferentes


Disputa o Senado
O ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) diz que, quem tem que falar se é candidato ou não a governador em 2018 é o senador Gladson Cameli (PP).  E sempressaão. E que uma discussão sobre outro nome só teria sentido numa desistência do Gladson. Da sua parte, já definiu ser candidato ao Senado.


Pode esquecer a hipótese
O senador Petecão (PSD) esqueça, pois, a hipótese de ser o candidato único da oposição ao Senado em 2018. O fato de ter feito dois prefeitos poderá ou não ser um ponto ao seu favor. A tendência é a maioria dos prefeitos fracassar devido à crise econômica. Aguardem!


Apoio indireto
O prefeito eleito de Xapuri, Bira Vasconcelos (PT), reconheceu ontem numa conversa breve na Aleac que, o prefeito Marcinho Miranda (PSDB) o ajudou de forma indireta ao apoiar a candidatura de Elivelton Menezes (PMDB), porque dividiu os votos da oposição. Observação correta.


Morreram abraçados
Comentei diversas vezes neste espaço que se a oposição entrasse dividida com duas candidaturas na disputa da prefeitura de Xapuri daria a vitória ao PT. Foi o que ocorreu. A Soma dos votos da oposição supera os da coligação que apoiou o Bira com certa folga.


Seria ingenuidade dupla
O deputado Josa da Farmácia (PTN) acreditou até o último momento que seria o candidato único a prefeito de Cruzeiro do Sul, porque havia uma promessa do governador neste sentido. O alertei que não seria. E não foi. E ingenuidade pensar que o PT o apoiará a deputado federal. Pode ir desacreditando disso, porque mais uma vez será fritado. Crer seria ingenuidade dupla.


Cama no gabinete
Para reforçar que recebe os deputados que o procuram, o secretário de Saúde, Gemil Junior, diz que já está até providenciando uma cama para o deputado Raimundinho da Saúde (PTN), no seu gabinete, tantas são as vezes que o parlamentar vai lá buscar resolver problemas.


Péssimos cabos-eleitorais
A maioria dos prefeitos eleitos passou a campanha prometendo solucionar todos os problemas enfrentados pelos atuais gestores. A alegria veio com a eleição. A decepção vai começar quando tomarem posses e descobrirem que estão recebendo prefeituras quebradas e sucateadas. Grande parte dos que se elegeram serão péssimos cabos-eleitorais em 2018.


Até macaco treinado faz
Discordo dos que medem a capacidade de um deputado federal ou senador pelo número de emendas que destina aos às prefeituras ou ao governo. Isso até macaco treinado faz. O bom parlamentar é o que elabora projetos que beneficiem a comunidade. Emendas é mecânico. E que faz o debate político com consistência.


Não é de ficar com inveja
Ganhar a eleição para prefeito de Manuel Urbano não é algo de deixar alguém com inveja. O prefeito eleito Tanízio de Sá (PMDB) receberá uma cidade acabada e a prefeitura liquidada. O mesmo quadro de quebradeira acontecerá com o prefeito eleito Zum (PSDB), em Assis Brasil.


Depois da votação
O prefeito de Assis Brasil, Betinho, estava tão desgastado com a população, com os servidores, que só apareceu depois da vitória do Zum (PSDB), a quem apoiou escondido. Se aparecesse em um comício do Zum, a sua vitória por certo não ocorreria.


Decidir de lado está
Quem também começa a se articular para viabilizar uma candidatura a senador em 2018 é o deputado federal Alan Rick (PRB). Garante que tem o aval da direção nacional. O problema do Alan é ser um pêndulo entre a oposição e a base do governo. Tem que decidir de que lado está.


Desfiliação em massa
Os prefeitos do PR com os quais conversei e que perderam a eleição devem deixar o partido, com a reclamação geral que não receberam apoio algum da direção regional. O PR, que poderia emergir da eleição municipal grande, está saindo tão nanico como entrou.


Boa de gestão e ruim de votos
Márcia Regina, a Chefe do gabinete do governador, é boa de gestão, e ruim como cabo-eleitoral. Política não é muito a sua praia. Jogou pesado para eleger Jeferson Barroso (PHS) vereador de Rio Branco e não chegou nem perto de ser eleito.


Histórias do Evandro
O jornalista Evandro Cordeiro (PSC) disse que aprendeu muito como candidato a vereador. Um forte empresário que prometeu lhe ajudar deu 40 reais. Bateu tambor no “Forró do Chocolate” e só depois do esforço o Chocolate, veio dizer que já tinha candidato a vereador. O Evandro se nem uma banda no bolso ainda conseguiu aos 900 votos. Muito voto para um liso. Quebrou a castanha dos que apostavam que não chegaria aos 100 votos.


Não tem mais sentido
Tudo que tinha para ser apurado sobre as denúncias acerca das suas administrações já foi pelos organismos policiais e o MP. Não se justifica mais a prisão dos prefeitos Roney Firmino, Tonheiro e Rivelino, sob o argumento de que podem atrapalhar as investigações.


Derrota dos caciques
Em Rodrigues Alves se assistiu na eleição municipal a queda de um reinado, cujo comando era alternado na prefeitura há anos entre o prefeito Burica (PT) e o ex-prefeito Francisco Deda (PROS). A vitória do peemedebista Sebastião Correia destronou os dois velhos caciques.


Malhar em ferro frio
O deputado Gehlen Diniz (PP) não vai conseguir o seu intento de tirar o ex-deputado José Bestene da direção do PP. Primeiro que não há motivo, e segundo que, Bestene é da mais extrema confiança do senador Gladson Cameli (PP). É o mesmo que malhar em ferro frio.


Bem melhor
O prefeito eleito Mazinho Serafim (PMDB) receberá com certeza a prefeitura de Sena Madureira em melhores condições do que o atual prefeito Mano Rufino (PSB) recebeu do seu antecessor. A receita para não fracassar é não entupir a prefeitura de servidores que não trabalham. O exemplo do que aconteceu com o ex-prefeito Nilson Areal é bem presente.


Façam um documento e divulguem
Dirigentes de partidos nanicos ligaram reclamando que estão com dívidas por não terem recebido ajuda para tocar as campanhas dos seus candidatos a vereador. Divulguem um documento assinado com as queixas que público. No anonimato não público nem do Papa.


Disputa interessante
Em 2018 terá muita boca disputando o pouco pirão de Xapuri. Disputarão os votos do reduto os deputados Chagas Romão (PMDB), Leila Galvão (PT), Antonio Pedro (DEM) e Manoel Moraes (PSB).


Cadeira certa
A ex-deputada Antonia Sales (PMDB) voltará a disputar uma vaga de deputada estadual em 2018. Antonia já é forte pelo seu trabalho, com o marido e prefeito Vagner Sales ter saído muito vencedor da eleição, não é demais dizer que estará entre as mais votadas. Vem eleita do Juruá.


A conversa é outra
O secretário de Saúde, Gemil Junior, ligou para desmentir o deputado Jairo Carvalho (PSD), de que há um ano tenta uma audiência e não consegue. “Nunca me procurou para tratar de nada, recebo todos que me procuram”, rebateu. Registro feito e com a palavra o deputado Jairo.


Não acredito em veto
O secretário Gemil Junior está na pequena cota dos bons secretários do atual governo. Não iria deixar de receber um deputado para virar alvo de críticas. Mesmo porque recebe todo mundo.


Olhar pelo retrovisor é um erro
Os prefeitos que vão assumir evitem o erro de ficar dando desculpas que pegaram prefeituras falidas. Na campanha prometeram remédios para todos os males. E foram eleitos para trabalhar e não reclamar.


Vamos colocar as coisas nos seu devidos lugares
Que o prefeito Marcus Alexandre (PT) precisaria de um partido para se eleger é juridicamente correto. Mas também é correto que se tivesse saído por outro partido ganharia e, possivelmente, bem mais fácil do que ganhou. O que se tem que colocar na cabeça é que o eleitor vota no perfil e pela empatia com o candidato a prefeito ou a governador. O partido não tem a influência que estão querendo dar. Este argumento até poderia ser usado no caso da eleição de Rio Branco, se o PT estivesse bem na fita, mas está muito mal na fita. Se partido fosse essencial para ganhar uma eleição, os prefeitos petistas Mêrla Albuquerque (Feijó) e Rodrigo Damasceno (Tarauacá) teriam sido reeleitos. A vitória do Marcus Alexandre foi sim uma vitória pessoal, seus votos foram bem mais além do muro petista. A máquina estatal lhe deu alguns votos, mas não ao ponto de serem decisivos na sua vitória. É a realidade.


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