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Candidato da Rede poderá levar eleição ao segundo turno em Rio Branco

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Acho que virou opinião geral que a novidade da eleição da Capital é o candidato da Rede, Carlos Gomes (Rede). Depois da sua boa participação no debate da TV Gazeta, ter sido retirado dos estúdios da TV Acre (Globo) minutos antes do novo encontro entre candidatos, fez dele uma vítima. E eleitor adora vítima. Na realidade, Carlos Gomes, já conseguiu aquilo que a Rede pretendia ao colocar uma candidatura em Rio Branco, chamar a atenção para o partido. Na minha avaliação, ele conseguiu superar as expectativas. A patuscada da direção da TV Acre que recorreu de uma decisão judicial que garantia a sua presença demonstra que a emissora não soube perceber o desejo dos seus telespectadores. Também colocou em xeque a democracia nos veículos de comunicação acreanos. Todos sabem como a banda toca nessa questão e isso já vem de muito tempo. Portanto, essa notoriedade inesperada de Carlos Gomes poderá mexer no resultado da eleição. Se aumentar a sua votação muito mais do que as pesquisas previam poderá forçar um segundo turno. Aí o seu apoio se tornará indispensável para quem quiser ser o prefeito de Rio Branco.


A Hora da Marina
A ex-senadora Marina Silva (Rede) é disparada a política acreana com maior notoriedade nacional e internacional. Acertou ao colocar um candidato na sua terra. Agora, Marina sabe como são as coisas por aqui. Quem não está no poder fica na marginalidade e tem todas as forças contra si.

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Mudança de paradigma
Marina sempre apoiou o projeto da FPA. Mas já deve ter percebido como as coisas mudaram em relação as suas diretrizes iniciais. Definitivamente, na minha opinião, não é mais o mesmo projeto. O viés ambiental e de produção sustentável foi trocado por uma industrialização improvável.


Guerra de boatos em Sena
Me chegam várias notícias estranhas da disputa em Sena Madureira. Uma delas é que alguns aliados do candidato Mano Rufino (PSB) estão pedindo voto útil para Toinha Vieira (PSDB). A intenção seria barrar uma possível vitória de Mazinho Serafim (PMDB). Sinceramente não acredito nessa tese.


Questão de lógica
O senador Jorge Viana (PT), a vice Nazaré Araújo (PT) e o governador Tião Viana (PT) têm estado constantemente em Sena para apoiar Mano. Não tem lógica todo esse esforço para direcionar o resultado para uma adversária do PSDB. Ainda que eu saiba que Toinha quando era deputada estadual tivesse uma boa relação com o governador.


Isso sim é baixaria
Outro fato que está acontecendo em Sena é a distribuição de folhetos apócrifos com todo tipo de ataques contra Mazinho. Primeiro que esse tipo de ação pode ter efeito contrário e, segundo, que a Polícia Federal tem que agir rápido para descobrir quem são os autores. Isso depõe contra a democracia.


Água na fervura
Se depender dos debates realizados nas TVs em Rio Branco os eleitores continuarão na dúvida. Não vi nenhuma atuação destacada. Parecia que todos estavam nervosos querendo resolver a eleição. Mas como o debate da TV Acre começou com mais de meia hora de atraso não acredito que tenha tido uma grande audiência. Quem não é do meio da política não vai dormir tarde para ver políticos falando. Não deve ter mexido muito nas intenções de votos.


A verdade das ruas
Outro fator a se destacar é que não acredito que as pesquisas reflitam exatamente a intenção dos eleitores de Rio Branco. A desconfiança com os números é generalizada. Quem vai decretar o rumo das eleições são as pessoas que votarão no domingo, 2, e que, até agora, têm se mantido em silêncio.


Disputa nas redes sociais
A mudança das campanhas eleitorais são notáveis no Brasil inteiro. Pouca propaganda visual, quase nenhum comício e poucos carros de som. A batalha maior das propagandas acontecem nas redes sociais. É na web que a gente percebe que estamos com uma campanha em curso.


De “fininho”
Realmente é notável o fato do governador Tião Viana (PT) não ter participado da propaganda eleitoral de rádio e TV do seu candidato na Capital, Marcus Alexandre (PT). Se isso não foi por causa de uma avaliação negativa do seu Governo então não sei qual foi o motivo.


Mesmo porque…
Tião Viana foi presença constante em outras eleições no interior do Acre. Em Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Sena, Brasiléia e Tarauacá esteve várias vezes para apoiar os seus candidatos. O quê aconteceu em Rio Branco é uma incógnita.


Por outro lado
A candidata Eliane Sinhsique (PMDB) assumiu os seus apoiadores nas suas propagandas de rádio e TV. Bocalom (DEM), os senadores Gladson Cameli (PP) e Petecão (PSD) e o deputado federal Flaviano Melo (PMDB) foram presenças constantes.

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Mesma coisa
Também o candidato Raimundo Vaz (PR) destacou os apoios políticos que recebeu. Por último, contou com a presença do senador Magno Malta (PR) para tentar impulsionar a sua campanha. Mas levou uma bola nas costas com o candidato tucano de Porto Velho que veio elogiar a gestão do PT de Rio Branco.


Além da ideologia
A campanha da Capital acabou tomando um rumo distante das questões ideológicas. A postura do candidato à reeleição Marcus Alexandre de não colocar o seu partido como carro chefe da campanha surtiu efeito. Mesmo nos debates os seus adversários não destacaram a sua fuga do vermelho e da estrela do PT. Menos ainda a ausência das grandes lideranças petistas do Estado nos seus programas. Marcus traçou um roteiro e não foi incomodado. Resta saber qual a participação que o PT terá na sua gestão se ele ganhar a eleição. Também qual a leitura do eleitorado sobre esse fato.


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