Mundialmente, a taxa de suicídio chega a um milhão de pessoas por ano, cerca de três mil por dia. Só na capital do Acre, Rio Branco, em 2015 foram registradas, no pronto-socorro, 180 entradas de pacientes com tentativa de suicídio e 32 óbitos foram confirmados, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre).
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é um ato intencional de um indivíduo de cessar a própria vida. Para a Psicologia, uma comunicação de sofrimento psíquico. São duas definições que abordam a questão como um problema de saúde pública.
De acordo com a psicóloga da Sesacre, Andreia Vilas Boas, os números são preocupantes, já que o suicídio mata mais do que o HIV. Ainda segundo a especialista, o tabu em torno desse tipo de morte impede que a questão seja discutida de forma eficaz.
“O suicídio atualmente é considerado uma epidemia silenciosa, exatamente porque não é mencionada. Mas quando falamos em suicídio pensamos nas estratégias de prevenção e nos sinais de alerta para esse risco”, explica.
Já Márcia Pinto, da SEE, explica que muitos casos de suicídios poderiam ser evitados se fossem detectados precocemente. Ela ressalta que grupos de apoio, ações solidárias e acompanhamento psicológicos são fundamentais nesse processo.
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