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“O que aconteceu na operação G7 foi linchamento moral”, diz Zen

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Após a divulgação da sentença que inocentou membros do primeiro escalão do governo e empresários da construção civil do Acre, acusados de fraude em licitação, durante as investigações da Operação G7 da Polícia Federal, o líder do governo na Aleac, deputado Daniel Zen (PT) fez um discurso crítico ao que ele classifica como estardalhaço dos agentes na lei nas operações que investigam agentes públicos em nível nacional e no Estado do Acre.


“No G7 – o que me entristece é essa postura de agentes públicos que estão imbuídos em garantir os direitos fundamentais do cidadão. Os chamados agentes da lei, operadores dos direitos. A prisão do ex-ministro Guido Mantega, por exemplo. Ele foi preso de manhã, à tarde relaxaram a prisão dizendo que ele não oferecia risco. Isso tudo par afazer o estrago”, diz Daniel Zen.

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Voltando a questão da Operação G7, o deputado enfatiza que foi feito muito estardalhaço e exposição dos acusados, mas nada ficou provado. “O que a aconteceu na operação G7 foi prejulgamento, linchamento moral, causou dor, um olhar discriminatório devido tudo que saiu na imprensa. A sentença não terá o condão de reparar todo sofrimento daqueles que foram presos”.


Daniel Zen ameniza o tom e afirma que não critica instituições. “Estou falando de algumas pessoas que se dizem justiceiros, pessoas vaidosas, que gostam de aparecer aos holofotes. Se todo poder emana do povo deveríamos votar também para promotor de justiça, delegado de polícia como é em outro país. Não pode substituir a democracia pela meritocracia”, finaliza o petista.


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