Antes do julgamento do pedido no Tribunal de Justiça para que os prefeitos de Plácido de Castro, Roney Firmino (PR); de Santa Rosa, Rivelino (PR) e, o Tonheiro (PT), de Plácido de Castro, havia toda uma euforia dos defensores do grupo do prefeito Roney Firmino, de que ele sairia do tribunal numa portentosa carreata, faria um comício e retomaria sua campanha de reeleição. Disse para um deles que os tempos são de Lava Jato, de uma maior rigidez das decisões judiciais e que, isso dificilmente iria acontecer. Dito e feito, o tribunal manteve as prisões. O Roney pode até disputar a eleição na prisão, mas a medida mais ponderada que deveria tomar era renunciar a sua candidatura, que agora se tornou de vez inviável.
Eleição muito disputada
O casal Nelson Moreira e deputada Leila Galvão (PT), as maiores lideranças políticas do PT de Brasiléia, estão confiantes na vitória da candidata a prefeita Fernanda Hassem (PT). Ainda achando que, a eleição se tornou mais disputada com a candidatura do Manoel Prete (PSDB).
Cabeças de vento
Rodava ontem na rede social uma manifestação do PT de Epitaciolândia tratando os Hassem como uma espécie de párias políticos, manifestando que não querem o seu apoio, como se tivessem uma doença transmissível. Detalhe: o candidato a prefeito do PT, Marcos Fernandes, não lidera. Numa eleição majoritária este tipo de atitude é um suicídio.
Por baixo 500 votos
Um petista equilibrado com o qual conversava ontem na Aleac sobre o assunto me disse que, isso pode significar a derrota do candidato a prefeito Marcos Fernandes (PT). “O prefeito André Hassem e seu pai Luzinho, se entrarem numa campanha em Epitaciolândia, por baixo, dão 500 votos a quem eles apoiarem, o que decide uma eleição”, completou.
Falharam todos
Todos os que prometeram que iriam ajudar o candidato a vereador Evandro Cordeiro (PSC) com estrutura de campanha não lhe deram uma ruela. Foi enganado na grande. Se conseguir se eleger será na base do trabalho pessoal e de alguns amigos. Mas tem um dia atrás do outro.
A semana fatal
Em Tarauacá a última semana de campanha costuma ser fatal, porque é quando esquemas poderosos são montados para ganhar a eleição. A candidata Marilete Vitorino (PSD) durma com um olho fechado e outro arregalado se não quiser ser engolida na reta de chegada.
Nome certo
Na coligação PMDB-PR um nome certo para se eleger vereador de Rio Branco é o do candidato João Paulo (PSDB), que herdou a habilidade e a forma de abordagem numa campanha do pai Márcio Bittar (PSDB) e da mãe Márcia Bittar, que coordena a sua candidatura.
O bom debate
Pela dureza das palavras, mas sem saírem do alto nível, é bom de assistir os debates entre os deputados Ghelen Diniz (PP) e Eliane Sinhasique (PMDB), contra o líder do Governo, deputado Daniel Zen (PT). Um Legislativo sem debate vira armazém de secos e molhados.
“Pilantra” com honras reais
O deputado Raimundinho da Saúde (PR) atacou ontem o dono da Telexfree, Carlos Costa, o tratando como “pilantra”. Devagar com o andor! Este mesmo “Pilantra” ao qual se refere foi recebido com honras pelo governador, com tapete vermelho na Aleac e usou até a tribuna.
Neste ponto está correto
Mas na questão da insegurança, com que trabalham os servidores da Saúde no Pronto Socorro e outras unidades do sistema, o deputado Raimundinho da Saúde (PTN) tem razão de criticar. Esta virando um ato normal, parentes de pacientes agredirem médicos e enfermeiros, sem uma providência por parte do secretário de Saúde, Gemil Junior.
Projeto inoportuno
A Promotora Alessandra Marques já defendeu a sua inconstitucionalidade, com base em decisão do STF, outras ações com a contestação deverão ser apresentadas, e gerou uma revolta dos investidores do Telexfree. Na bica da eleição, o projeto do governo para usar os depósitos judiciais para cobrir um caixa quebrado, foi de uma inabilidade sem igual.
Para se ter uma idéia da revolta
Ontem, da Assembléia Legislativa à Loteria do centro fui parado por cinco investidores do Telexfree revoltados com a notícia que o governo confiscaria os seus créditos na justiça. Acham que se isso ocorrer, jamais, eles receberão seus investimentos. Para se ter uma idéia!
É bom lembrar
Não é demais lembrar que são cerca de 30 mil os que investiram no Telexfree e ainda sonham com o dinheiro de volta. Hoje temos rede social. Tudo isso às vésperas de uma eleição.
Não terão acesso imediato
O certo é que mesmo aprovado o projeto, a questão vai virar uma briga judicial e a tendência é o governo não colocar tão cedo a mão nestes recursos. Há um precedente negativo no STF.
“É preciso ser muito homem…”
A candidata a vereadora de Rio Branco, a transexual Monalisa (PV), o sonho de consumo desta campanha do jornalista Antonio Klemer, seu patrocinador, faz uma declaração cômica na sua propaganda na televisão: “é preciso ser muito homem para aguentar o que eu aguento”. Ô, como deve ser! Mas deixando de lado a pilheria, a moça tem um belo trabalho social.
Não elege, mas pode derrubar
As rodadas de debates entre os candidatos a prefeito da Capital, que se iniciam neste domingo, não decidem a eleição, mas pode derrubar o candidato que se sair mal. O conhecimento, ser objetivo e o domínio do vídeo, marcam pontos na avaliação do telespectador. Um ponto positivo é os quatro candidatos serem preparados.
Desenvolvimento insustentável
A prisão de madeireiros por suposta falsificação de autorização para desmates mostra que, o desenvolvimento sustentável tão difundido em peças publicitárias, na verdade é uma falácia.
Correndo o mundo
Quem não se acomodou no cargo é o deputado federal Léo de Brito (PT). É presença constante nos municípios onde existem candidatos a prefeito pelo PT. Sabe que 2018 não demora chegar. Léo tem sido um parlamentar atuante na bancada federal acreana.
É para ficar matutando
Fico matutando com as ações atrapalhadas de alguns conselheiros do governador. O Marcus Alexandre está num bom momento da campanha, sem obstáculos, e jogam uma pista de sabão na sua frente, ao despertarem a ira dos investidores do Telexfree.
Não tem mais volta
Pode até não ser verdadeiro que o governo vá pegar os recursos bloqueados do Telexfree, mas depois que isso caiu na rede social como verdade não há mais quem reverta essa invenção.
Não é de recuar
Sabia que, mesmo descontente com o não cumprimento de promessa dos aliados, o candidato a prefeito de Rio Branco, Raimundo Vaz (PR), não recuaria, porque vem se preparando há muito para essa disputa da prefeitura da capital.
Como há muito não fazia
A ex-governadora Iolanda Lima está numa campanha como há nunca não fazia. Tem ocupado o seu tempo em visitas aos muitos amigos pedindo votos para o candidato a vereador Raimundo Fernandes (PMDB). Iolanda ainda tem muitas amizades do tempo em que fazia política.
Gilmar Giles
Um bom nome para candidato a vereador em Cruzeiro do Sul é o do enfermeiro Gilmar Giles (PDT). Tem que saber votar, para não passar quatro anos se lamentando. Giles é um moço preparado e pode ser uma voz ativa na defesa da população cruzeirense.
Campanha da calmaria
Vamos para a última semana de campanha e com a plena convicção de que foi a campanha mais calma, sem alegria, sem movimentação, bandeiraçõs, dos que as anteriores. A crise econômica deixada pela Dilma atingiu de cheio, os partidos e candidatos a vereador e prefeito.
Um banho de comunicação
A campanha está no final. Mas já dá para se antecipar a importância da rede social nesta eleição. E quem melhor soube usar a ferramenta para fazer comunicação foi a Assessora de Imprensa da campanha do Marcus Alexandre, a Andréia Forneck. Deu um banho nessa área.
Contabilidade da oposição
Os dirigentes da oposição dão como certas as vitórias para as prefeituras de Assis Brasil, Capixaba, Senador Guiomard, Bujari, Sena Madureira, Manuel Urbano, Feijó, Tarauacá, Cruzeiro do Sul, Marechal Taumaturgo, Rodrigues Alves , Porto Valter e Capixaba. A oposição acha ainda que ainda disputa com chance de vitória as prefeituras de Brasiléia, Xapuri, Jordão e Santa Rosa. Se confirmado seria uma derrota acachapante do PT. Prefiro ver com ceticismo o panorama, porque foi pintado com tintas dos interessados. Estamos pouco mais de uma semana para saber. Certeza mesmo quando forem contabilizados os votos.
