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Polarização em Rio Branco, um filme de final conhecido

A eleição municipal deste ano bisa um filme de final conhecido: não há espaço, em Rio Branco, para a chamada “candidatura alternativa”. Aconteceu com a ex-deputada federal Antonia Lúcia, com Fernando Melo, ambos pifiamente votados quando disputaram a PMRB;  e agora se repete com o candidato Raimundo Vaz (PR), que não decola. A eleição se polarizou. A polarização está sacramentada entre Marcus Alexandre (PT) e Eliane Sinhasique (PMDB). O eleitor se concentra nos dois nomes e os demais passam a ser periféricos na disputa. E este ano o fato se cristalizou de tal forma que a eleição poderá ser decidida no primeiro turno. Esperar uma reação nesta reta final dos candidatos Carlos Gomes (REDE) e Raimundo Vaz (PR) é apostar no imponderável. E até porque nós estamos a menos de 30 dias para a votação.


Um aspecto que diferencia
O prefeito Marcus Alexandre (PT) passou a sua administração aliando suas obras à política, ficou este tempo todo nos bairros. A Eliane Sinhasique (PMDB) também vem de uma campanha e também é presente nos bairros. É natural que ambos tenham polarizado.


Sempre alguém grita uma “aleluia”
O candidato a vereador Pastor Manuel Marcos (PRB) conseguiu transformar a sua campanha em cultos ao ar livre da Igreja Universal do Reino de Deus, que custeia toda a sua estrutura e faz a cabeça dos fiéis. É normal nas suas caminhadas se ouvir os participantes, gritando Aleluia!  Pode até vir não se reeleger, mas é difícil, muito difícil disso vir a ocorrer.


Como é a política
No começo da campanha, quando se falava em eleição para a prefeitura de Sena Madureira, o nome da ex-deputada Toinha Vieira (PSDB) surgia como favorito. Mas não conseguiu se sustentar, o nome da moda nesta reta final de campanha é o do Mazinho Serafim (PMDB).


Deflagrada a “Operação Queridinhos”
Com a entrada na reta final da eleição, os partidos montam esquemas para favorecer os candidatos prioritários a vereador da Capital. Os chamados “queridinhos”. No PMDB, o  Roberto Duarte (PMDB) só é conhecido como “filho do Flaviano Melo”.  O PHS, pôs a estrutura total a serviço do Raimundo Neném (PHS), sob argumento que, os demais candidatos “possuem cangote”, e o Neném, se eleito, seria maleável pela direção. No PT, o apadrinhado da cúpula é o Rodrigo Forneck (PT). No PCdoB, todo esquema dos cardeais apóia o Eduardo Farias (PCdoB). Só há um problema: aqui é terra de muro abaixo, isso não passa despercebido aos outros candidatos. Não pensem que não estão sendo observados e negar não adianta.


Alto Acre
O PT briga com chance de vitória, mas em disputas apertadas, pelas prefeituras de Brasiléia, Epitaciolândia e Xapuri. Não conseguiu entrar no jogo em Assis Brasil, Senador Guiomared, Plácido de Castro e Capixaba. O Alto Acre deixou de ser um território petista hegemônico.


Um petista sem ranço
O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Ney Amorim (PT), é um dos bons quadros do PT para vôos mais altos no futuro. Ney aprendeu que o tempo da “onda vermelha” já passou. É um petista com cara moderna, é partidário, mas não é rançoso, radical, mas do diálogo aberto.


 Vaias a um ato infantil
A Dilma não é mais presidente e nem voltará à presidência.  Até 2018 o presidente será Michel Temer. Os petistas têm de entender. As vaias recebidas pelos que protestaram no desfile de 7 de Setembro com faixas “Fora, Temer!”, mostrou que o povo cansou dessa cantiga de grilo.


Tiro no pé
As vaias foram um tiro no pé dos organizadores do desfile de 7 de Setembro, que, no mínimo, esperavam que as manifestações contra Michel Temer virassem uma ovação popular. Foi visível o constrangimento da maioria das autoridades que estavam no palanque com as vaias.


Farinha do mesmo saco
A Dilma e o Temer são siameses. Sempre fui desta tese. Porque governaram em simbiose e afundaram o Brasil de forma solidária. Acontece é que a Dilma foi tão ruim que o Temer, mesmo que queira, não conseguirá ser pior. Pedir novas eleições é um chulo romantismo.


Vamos parar com esta idiotice
Cesse com este romantismo tosco que, nova eleição seria a solução dos males do país. Sem mudar o sistema político, entre a Chica ou o Chico na presidência, não conseguirão governar sem se agachar ao Congresso. Sem Reforma Política, nova eleição é trocar seis por meia dúzia.


Deve estar achando graça
Com a eleição caminhando para não ter segundo turno em Rio Branco, quem deve estar gargalhando é o ex-prefeito Tião Bocalon (DEM). A oposição fez de tudo para impedir sua candidatura. Agora estão se lamentando pela falta dos seus votos. Burrice não é virtude.


Sem chance alguma
Em Plácido de Castro ou ganha Gedeon Barros (PSDB) ou o prefeito Roney Firmino (PR). O candidato apoiado pelo PT está na disputa apenas fazendo figuração, com chance mínima de ganhar. Até os cardeais petistas não têm nenhum alento otimista sobre o seu candidato.


Todo mundo escondendo o PT
Em Brasiléia, a candidata a prefeita Fernanda Hassem (PT) aboliu o vermelho e só veste roupas claras. Em Tarauacá, o candidato à reeleição, prefeito Rodrigo Damasceno (PT), segue a mesma cartilha. Tudo que é candidato a prefeito está escondendo o PT das suas campanhas.


O empurrão que faltava
Caso o deputado Manoel Moraes (PSB) consiga costurar o apoio do prefeito de Epitaciolândia, André Hassem, à candidatura de Tião Flores (PSB), estará dando um belo empurrão para Flores chegar à prefeitura. Queira-se ou não o André tem seguidores. E a disputa lá está apertada.


Não está sendo fácil
Não está sendo fácil para o prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno (PT), conseguir a reeleição. Há uma onda favorável à candidata a prefeita Marilete Vitorino (PSD), que parece ter se preparado financeiramente, e faz uma campanha acima do padrão financeiro normal.


Nomes na disputa
João Luz (PMDB), Lene Petecão (PSD), Raimundo Fernandes (PMDB), Roberto Duarte (PMDB), Rabelo Góes (PP), Junior Santiago (PP), Irlan Ribeiro (PMDB), N. Lima (DEM), Fabiano (PP), Rondiney Dourado (PMDB), Josemir Calixto (PMDB),  Jéssica Monteiro (PMDB), são alguns dos candidatos a vereador da coligação da Eliane Sinhasique (PMDB). Podem eleger até três.


Não quer passar vergonha
O senador Sérgio Petecão (PSD) não quer passar de novo o fiasco de ver a irmã Lene Petecão (PSD) derrotada. Colocou a mulher Marfisa Galvão (PSD) para comandar as caminhadas da campanha da Lene. Ela anda na frente, dando gritos de ordem. Foi assim no Adalberto Aragão.


Não rende votos, só barulho
Este tipo de caminhada de candidato a vereador com um bando chegando aos bairros gritando e com bandeiras não rende votos. Serve mais para fazer barulho, voto se consegue no pessoal.


Não consigo assimilar
O Juiz Federal Sérgio Moro está quebrando o paradigma de que no Brasil só preto, pobre e puta são presos. Esta desbaratando a maior quadrilha que saqueou a República. Por isso, por mais que tente, não consigo entender o bradar de “Fora, Moro”!. Querem a impunidade?.


Aumentar o tom
O comando da campanha da candidata Eliane Sinhasique (PMDB) decidiu elevar o tom de críticas contra o prefeito Marcus Alexandre (PT), já a partir dos seus próximos programas. Chegaram à conclusão quem se não  vincularem Marcus a atos negativo vão perder a eleição.


Pelas beiradas
Não estão entre os “privilegiados” da cúpula petista, mas os candidatos Pelezinho (PT) e André Mansour (PT) fazem uma campanha para vereador naquela de que, ninguém é dono do voto. A coligação PT-PSB é a chamada “chapa da morte”, pelo grande número de nomes fortes.


A estrutura é algo que pesa
Numa eleição para vereador o nome é um complemento. O que pesa e pode eleger o candidato é a estrutura que o apóia. O PT, por exemplo, loteia no governo e na prefeitura secretarias que, apoiarão a um determinado candidato a vereador, e ai se torna forte.


Leva de cara
Um candidato que é apoiado por uma secretaria grande já leva de cara centenas de ocupantes de cargos de confiança e os respectivos familiares, o que já uma baita de uma vantagem.


Reconhecimento insuspeito
O prefeito Marcus Alexandre (PT) aparece em matéria do “ESTADÃO”, como um dos melhores prefeitos do país. Foi um reconhecimento em cima de dados técnicos e com isenção.


Luz própria
Já disse aqui neste espaço que, o prefeito Marcus Alexandre (PT) tem luz própria. Tanto é assim, que lidera todas as pesquisas sem levar um cacique do PT ao seu programa eleitoral. Está arriscado levar um dos figurões do PT ao seu horário eleitoral e desabar nas pesquisas.


Equivale a mesma coisa
Sair por aí berrando “Fora, Temer!” equivale a sair gritando “Abaixo a ditadura!”.  Ou “Abaixo o muro de Berlim”. Na política você tem de cair na real, se ganha e se perde, e o PT perdeu.


Na contabilidade
O prefeito de Marechal Taumaturgo, Aldemir Lopes (PT), aparece em todas as contabilidades dos partidos com uma boa chance de vir ser a reeleito, não por ter feito uma administração brilhante, fez o trivial, mas pela falta de bons adversários.


Validade jurídica
O Supremo Tribunal Federal rejeitou ontem recurso dos defensores da ex-presidente Dilma pedindo a anulação da votação do Senado, que cassou o seu mandato. Era a lógica. Espera-se que a decisão da mais alta corte jurídica do País, ratificando a legalidade do julgamento, sirva para acabar com o lenga-lenga de que aconteceu um “golpe”. Se alguém não aceita o que é decidido pelo STF como instância final, não pode viver em um Estado de Direito, mas numa ditadura. Nada do que os descontentes fizerem mudará o curso do impeachment da Dilma.


 


 


 


 


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