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“Foi o PMDB que começou a guerra”, diz Major Rocha

ROCHA_23AGOSTO_2016_NDentro do bom jornalismo de mão dupla, colocamos no mesmo espaço de críticas feitas ao presidente do PSDB, deputado federal Major Rocha, a sua versão sobre a briga política em Cruzeiro do Sul que o envolve, o prefeito Vagner Sales (PMDB), e os candidatos a prefeito Henrique Afonso (PSDB) e Iderlei Cordeiro (PMDB).
Se esquiva de ser o causador. Para Rocha (foto), ele apenas agiu no sentido de defender o PSDB. Acusa os dirigentes peemedebistas de tentarem esvaziar a chapa dos candidatos tucanos a vereador e cooptar os aliados do candidato Henrique Afonso (PSDB), para forçar a sua desistência.
“Neste episódio da compra dos votos dos nossos candidatos a vereador, apenas nos defendermos ao mandar gravar toda a conversa, os autores estão presos, e entramos na justiça pedindo o afastamento do prefeito Vagner Sales (PMDBV) e a cassação do registro da candidatura do Iderlei Cordeiro (PMDB)”, pontuou Rocha.
Acusa o PMDB de montar a “operação abafa o Rocha” para lhe isolar. “O PMDB nunca quis diálogo com o PSDB, sempre quis atropelar o PSDB”.
Sobre a eleição para a prefeitura de Rio Branco diz que a cúpula do PMDB nunca aceitou discutir as candidaturas a prefeito do interior, por isso não pode reclamar de sua aliança com o PR, e que não vai recuar.


Nem uma crítica – Não cabe uma crítica à operação desencadeada pelo sistema de segurança. Mostrou o que era para ter mostrado faz tempo: o Estado não pode se curvar aos que praticam a violência. Ao mandar as cabeças das facções para uma prisão federal deu um exemplo didático.


Não pode arrefecer
O episódio não chegou ao ápice. A grande expectativa é quanto à decisão da justiça: se afasta o prefeito Vagner Sales e se cassa o registro da candidatura a prefeito Iderlei Cordeiro (PMDB). A gravação que sustenta os pedidos não tem valor jurídico, por não ter autorização judicial.


Tudo na dependência
Os próximos capítulos serão contados depois de se saber da decisão judicial. Se o registro de Iderlei Cordeiro (PMDB) for cassado estará criado um problemão ao PMDB. Se o pedido não for aceito não muda nada. Quem ia votar contra ou a favor não modifica a posição.


Não decide na elite
A questão em Cruzeiro do Sul é que a eleição não se decide no voto das elites, no campo universitário, como pensam alguns petistas. O episódio pode influenciar estes setores. Mas são minoritários. O que decidirá a eleição são grotões, que não se movem pelo acontecido.


Campanha na rua
A coligação de 11 partidos que apóia a candidatura de Manoel Prete (PSDB) para prefeito de Brasiléia inaugurou ontem o seu comitê e, a partir de agora coloca a campanha na rua. Há toda uma expectativa com a próxima pesquisa para sentir se a candidata Fernanda Hassem (PT) permanece como favorita.


Perdeu fôlego
Por ser um nome leve esperava-se do candidato a prefeito de Senador Guionard, Ney do Miltão (PRB), que fosse decolar. Não decolou. Mas a campanha não chegou no seu ápice.


Não lhe ajuda eleitoralmente
O fato do candidato Ney do Miltão (PRB) ter como o seu principal aliado o PT, não soma, porque o partido nunca conseguiu ter um nome de densidade eleitoral naquele município.


Continua a favorito
Em Assis Brasil até aqui não mudou o quadro. O candidato do PSDB, Zum, continua sendo o favorito. Foi um bom prefeito. Manoelzinho (PT), que seria um adversário duro, não é candidato.


Campanha da pindaíba
O que se vê é alguns dirigentes de partidos nanicos da FPA choramingando que ainda “não receberam ajuda”. Cantei a pedra neste espaço que, pela quebradeira em que se encontra o Estado, não teriam mais a boca rica de receberem boladas em espécie. O leite da cabra secou.


Conheço de décadas
Os adversários não joguem as suas fichas que o prefeito Vagner Sales se afundou neste episódio da compra de votos. Conheço poucos políticos com profundo conhecimento de campanha como o Vagner. O jogo em Cruzeiro do Sul é jogado na área rural.


Duas facetas
Conversando com um ex-deputado que mora em Sena Madureira, este me traçou o seguinte quadro sobre a campanha para prefeito: “quando a Charlene Lima, que é jeitosa e carismática, comanda a campanha do Mazinho Serafim, cresce. Mas, quando ela esta só, ele desaba”.


Meia-bomba
Perguntei a um amigo de Sena Madureira qual vem sendo o empenho do ex-prefeito Nilson Areal na campanha do prefeito Mano Rufino (PSB). “Meia-bomba”. Foi a resposta. Na sua avaliação, Areal ficou magoado com o veto à inclusão da mulher Leuda Areal como vice.


Disputa é PT e DEM
O quadro em Xapuri não tende mudar, a disputa vai acontecer entre o ex-prefeito Bira Vasconcelos (PT) e Ailson Mendonça (DEM). Os demais candidatos já sumiram. Ailson leva a vantagem de ser a única cara nova na eleição para a prefeitura daquele município.


O baile da ilha fiscal
A Dilma dança a sua última valsa no Baile da Ilha Fiscal, festa que antecedeu a queda do Império no Brasil. O que está se vendo no Senado é apenas retórica litúrgica. Na próxima semana, Dilma já não será mais presidente, mas alguém com direitos políticos cassados.


Não dá para medir
Os programas de ontem dos candidatos a prefeito de Rio Branco foram mais de apresentação, por isso, não dá para medir o tom da qualidade das propostas. Era o que se esperava. Marcus Alexandre (PT) e Eliane Sinhasique (PMDB) muito bem posicionados e simpáticos no vídeo.


Só reclamações
É dos candidatos a vereador da Capital da oposição e da base do governo, o que se ouve é a reclamação de que estão tocando a campanha com a cara e a coragem, com uma mixaria de gasolina e santinhos. Não esperem que mude muita coisa, a quebradeira mudou o tom da prosa.


O sistema é bruto
Com a frase acima um dos integrantes da cúpula do PSB me abordou ontem na rua, para pedir que coloque o candidato a vereador “Barão” na lista das candidaturas fortes da coligação PT-PSB. “Luis Carlos, todo esquema que o PSB puder utilizar será para lhe eleger, anote”. Anotei.


Fora da eleição
O Pastor Agustinho Gonçalves, da Igreja Batista do Bosque, que em outras campanhas esteve muito envolvido, tem cumprido até aqui o que prometeu: não ser cabo-eleitoral. Deverá apoiar a reeleição do prefeito Marcus Alexandre (PT), sem o envolvimento da instituição IBB.


Tesoureira de campanha
A costa larga da campanha da candidata a prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT), deverá ser mesmo a deputada Leila Galvão (PT). Um amigo petista fazia ontem a observação de que, não só a Leila, mas os outros deputados petistas terão de meter a mão no bolso nos seus redutos.


Quer me ver preso?
Entre os empresários da construção civil sempre foi um dos mais fortes. Num papo ontem rápido num supermercado da cidade com este amigo, me disse que, neste tempo de quebradeira caiu do céu a proibição de doação empresarial. Contou que quando o candidato o procura por ajuda, tem a resposta na ponta da língua: “você quer me ver preso?”.


Nem a cor da chita
Se fosse o candidato oficial do PT já seria difícil. Sendo agora candidato a prefeito de Porto Acre contra a vontade da cúpula do PT, o Zé Maria, esqueça um centavo para a sua campanha. Terá que se contentar em ser uma candidatura dissidente dentro do PT. Portanto, liso.


Será uma correria
Com o presidente Temer já definitivo no cargo e sem compromisso de agradar, dois temas imorais do sistema eleitoral deverão cair: o fim das coligações proporcionais e a adoção da cláusula de barreira. Sem coligação proporcional diminuirá a enxurrada de partidos de aluguel.


Vai esperar sentada
Estava ontem conversando com um amigo empresário da comunicação sobre a eleição para prefeito de Cruzeiro do Sul, quando veio a pergunta se o deputado federal César Messias (PSB) iria jogar pesado financeiramente na campanha da candidata a prefeita Carla Brito (PSB). Deu uma boa risada e comentou: “o César Messias meter a mão no seu bolso para jogar seu dinheiro na campanha? É não conhecer o César! Se a Carla for esperar pela grana do César não terá nem santinho”. Neste caso é bom a candidata Carla virar o seu pires para o lado do PT. A questão é que nesta eleição ninguém quer se arriscar a ser flagrado em crime eleitoral. Já tem o exemplo acontecido no município, com dois envolvidos presos. Gato escaldado tem medo de água fria.


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