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CPIs da BR-364 e das Casas estão nas mãos da justiça

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As CPIS da venda de Casas na Cidade do Povo e das obras mal feitas da BR-364, a tramitarem na Assembléia Legislativa, estão na dependência de uma decisão judicial. A mesa diretora da Assembléia Legislativa tem o entendimento de que, mesmo com as assinaturas exigíveis para a apresentação de pedidos de CPI, é necessário a votação e ter maioria em plenário. A oposição diz ser ilegal precisar da maioria dos votos dos deputados. Com a publicação da ATA que barrou a CPI da venda de casas pela base do governo, o deputado Ghelen Diniz (PP)  pode enfim, buscar através de um “Mandado de Segurança”, que a justiça garanta que CPIs podem ser instaladas somente com as assinaturas exigíveis – são oito – sob o argumento ser isso garantido pela Constituição Federal, que tem prevalência sobre o Regimento Interno da Aleac, que exige o voto do plenário para a CPI funcionar. Com pedido de Liminar, o “Mandado de Segurança” apresentado pela oposição sanará a briga de entendimentos jurídicos.


Temas que incomodam
A CPI da venda casas e a CPI da BR-364, se tiverem o aval da justiça, serão temas que incomodarão muito o governo, que poderá ver a sua cúpula sendo convocada para depor. E tudo com o caldo de cultura negativo de estarmos entrando no olho do furacão da eleição.


Quadro explosivo
Que as duas CPIs não terão o condão de resolver nada, isso se sabe. A questão é que nos dois casos serão temas para a exploração pela oposição no horário eleitoral, que já começa na sexta-feira. E um dos componentes que decide uma eleição é o emocional da campanha.


Piada de boi
É risível, daria para um esquete no quadro dos Trapalhões, nos bons tempos de Didi, Dedé, Zacarias e Mussum, de tão cômica que é a bobagem infantil de atribuir a jornalistas pregar a desunião da oposição. Esteve unida, quando mesmo? A oposição já é desunida por natureza. Essa “unidade” acompanhei bem nas campanhas de Flaviano Melo (PMDB) e Márcio Bittar (PSDB), acabaram o filme falando só. O resto é piada de boi para explicar a solidão do pasto.


Catraca na língua
O suplente de deputado Neném Almeida (PDT), que deverá assumir na vaga do deputado Jesus Sérgio (PDT), por noventa dias, na sessão de amanhã, recebeu como recomendação de comportamento: “não fazer críticas ao governador Tião Viana”. Quem te viu, quem te vê, PDT!


Não conheço
Não conheço hoje um presidente de partido da FPA tão governista como o ex-deputado Luiz Tchê (PDT).


Opção salarial
 O futuro deputado Neném Almeida (PDT) me disse ontem ser possível que faça opção pelo salário de gerente do Banco do Brasil, que seria maior do que recebe um parlamentar.


Desdobramentos naturais
A prisão de um secretário da prefeitura de Cruzeiro do Sul subornando um candidato a vereador do PSDB para apoiar o candidato Iderlei Cordeiro (PMDB) pode complicar a vida do candidato peemedebista. O problema não é nem este ato, mas uma gravação de 1 hora e 40 minutos, onde Iderlei foi gravado, que pode complicá-lo na justiça eleitoral.


O papel de vítima
Não pensem que numa cassação do registro da candidatura do Iderlei Cordeiro (PMDB) a beneficiada seria a Delegada Carla Brito (PSB-PT), porque ela é a representante do PT, com a sua atual imagem negativa da Dilma e companhia limitada. É mais provável que, o beneficiado, nesta hipótese, seja o candidato Henrique Afonso (PSDB), que pode posar da vítima do filme.


Jogo não jogado
Vamos aguardar o final dos novos capítulos desta história, que o jogo não está jogado.


Assunto dia
Aonde se chegava na cidade ontem, a conversa inevitável era a retirada das famílias acampadas no térreo da Assembléia Legislativa, com cenas tristes, fruto de uma ação da Procuradoria Geral do Estado. O que se esperava era uma solução da Secretaria de Habitação.


Não tinha outro meio
Para o líder do governo, deputado Daniel Zen (PT), não tinha outro meio para resolver a questão dos acampados na porta da Assembléia Legislativa. Todos outros entendimentos foram buscados, garante o parlamentar. As famílias retiradas ganharam o aluguel social.


Um ponto ao seu favor
O prefeito Marcus Alexandre (PT) entra nesta campanha com um ponto a seu favor nos debates: não se conhece um escândalo acontecido durante a sua administração. Ser honesto na gestão pública é obrigação, só que a Lava-Jato tem mostrado ser isso hoje uma raridade.


Fora de cogitação
Pelo que dá para sentir a deputada Juliana Rodrigues (PRB) não deve apoiar a reeleição do deputado federal Alan Rick (PRB). Perguntei ontem se este apoio aconteceria e, ela se virou para a deputada Leila Galvão (PT), e completou: “é esta que vou apoiar a Federal em 2018”.


Não é desprezível
A deputada Leila Galvão (PT) não se manifesta sobre ser candidata a deputada federal em 2018, mas a situação política do Alto Acre, sem um parlamentar federal da região tem encorajado o seu grupo a admitir a idéia de buscar vôos mais altos.


Mexeu mal nas pedras
O deputado federal Alan Rick (PRB) está numa situação delicada. Desde que votou pela queda da Dilma que está na mira dos petistas, não foi para a oposição como prometeu aos dirigentes da oposição e, também, entre estes, não é tido como confiável. Mexeu mal suas pedras no tabuleiro.


Tentativas fracassadas
O deputado Chagas Romão (PMDB), com reduto em Xapuri, me disse ontem ter tentado unir a oposição numa única candidatura a prefeito, mas não conseguiu. E não esconde que isso favorece o candidato do PT, Bira Vasconcelos, mesmo este não tendo sido um bom prefeito.


Não se decidiu
O prefeito de Epitaciolândia, André Hassem (PR), continua sem definir quem vai apoiar para a sua sucessão. Num município pequeno, apoio de um prefeito tem certo peso na eleição.


Meter a mão no bolso
Sobre uma nota que dei neste espaço, um importante petista comentou ontem na Aleac: “não há dinheiro a rodo para a campanha, a família da Fernanda Hassem  (candidata a prefeita de Brasiléia) tem posses, a Leila Galvão é deputada, e terão que meter a mão no bolso”.


Campanha de pouca grana
Candidato nenhum a prefeito do PT e da FPA espere um caminhão de dinheiro do governo, como aconteceu em eleições passadas, porque o quadro é de penúria. O que mais encontro é presidente de partido nanico e candidato a vereador choramingando que estão sem estrutura.


Um partido ao seu dispor
A determinação do senador Sérgio Petecão (PSD) é que a estrutura do seu partido seja carreada toda para apoiar a sua irmã e vereadora Lene Petecão (PSD), à reeleição. Na base do tirar a escada e deixar os demais candidatos do PSD com o pincel nas mãos.


André Mansour
É um dos bons candidatos a vereador de Rio Branco que disputa dentro da chapa PT-PSB. Não me lembro do PT ter montado uma coligação tão forte para a Câmara Municipal de Rio Branco como a atual. Já é chamada de a “chapa da morte”, onde a partida para se eleger é 2 mil votos.


Devem ser registradas
Pode ter mais. Mas cito dois porque acompanho mais de perto: Raimundo Fernandes (PMDB) e Evandro Cordeiro (PR), que disputam vagas de vereador na Capital sem comprar um voto. Num município em que sempre se comprou mandato de vereador, não deixa de ser novidade.


Ato de apoio
Está previsto para hoje um ato de apoio aos policiais, a acontecer em frente ao Palácio Rio Branco. Tanto a PM como os policiais civis estão fazendo o que a população deles espera. Não cabe nenhuma crítica a quem enfrenta bandidos sem estrutura de material e de logística.


Não pode é ficar assim
Aquela questão da obra da UPA de Cruzeiro do Sul, que se arrasta desde 2013, e que quatro empreiteiros já passaram pela sua construção e abandonaram, não pode simplesmente ficar o dito pelo não dito. A culpa é de quem pegou a obra e não fez? É do Governo? São perguntas.


“A obra não está parada”
O secretário de Saúde, Gemil Junior, nega que a obra da UPA esteja parada como denunciou o deputado Luiz Gonzaga (PSDB) e cita que a parte mais difícil foi executada. Espera a retomada dos trabalhos a todo vapor, com a atual empresa ou outra, a partir da próxima semana.


Assim deve ser
Secretário tem de ser como o Gemil, que sabe estar em um cargo passageiro, complexo como o da Saúde, e não foge aos questionamentos políticos e nem faz beicinho ante as críticas, esclarece e ponto. Um exemplo a ser seguido por alguns colegas que se acham deuses raivosos.


Cumprindo agendas
A jornalista Silvânia Pinheiro me ligou para dizer que o senador Gladson Cameli (PP) está direto nas campanhas. Não pode se dedicar apenas a um candidato. Já gravou com Eliane Sinhasique (PMDB) e participou de vários atos com candidatos a prefeito do interior.


Foi uma graça
A NOTA distribuída ontem pelo setor de comunicação da Secretaria de Segurança sobre os incidentes na Pousada do Menor foi uma graça. Os menores presos tocaram fogo em colchões, numa unidade inteira, e a dita NOTA dizendo que não houve rebelião, mas uma insatisfação.


Alguém já viu
Não conheço. Mas alguém já viu uma rebelião de alguém que esteja satisfeito. Foi “rebelião” no sentido mais amplo da palavra. Não sei por que a tática de esconder uma verdade, tampouco, o que tentam ganhar com isso, já que as labaredas e o estrago foram filmados.


Jorge nos seus bons tempos
O comentário interessante e escutei ontem de um político da base do governo, numa roda em que a eleição de 2018 era o tema principal. Pincei um desses comentários: “o Gladson Cameli é a coqueluche política do momento, lembra o prestígio do Jorge Viana no início de carreira”.


Briga de foice no escuro e o cidadão no meio
O presidente da AMEACRE- Associação dos Militares do Acre, Joelso Dias, disparou críticas graves contra a falta de estrutura dos policiais militares no combate ao crime, como falta de baterias para as armas de choque Taser, coletes vencidos e poucos carros e balas. O comandante da PM, coronel Júlio César, diz reconhecer que, apenas os coletes à prova de balas estão vencidos, mas nega as demais situações. E acusa a AMEACRE de politicagem. Ora, enfrentar marginais com coletes vencidos é colocar em risco a vida dos policiais, convenhamos, coronel Júlio! Resolvam suas brigas. Se rasguem. Não são assuntos que interessam à população, que quer um sistema de segurança com qualidade, como fixa a Constituição Federal. Este tipo de briga interna só mostra o que o entendimento passa longe da PM. E no meio desta briga de foice no escuro está a população desprotegida, que nem arma pode ter em casa, sob pena de cometer crime, e que é a principal vítima da bandidagem solta.


 


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