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Após motim, dezenas de presos são levados ao Pronto Socorro de Rio Branco

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João Renato e Luciano Tavares


Pelo menos 60 presos com ferimentos na cabeça, fraturas nas pernas e nos braços, ocasionados durante conflitos com agentes da Segurança durante abordagem policial no presídio Francisco de Oliveira Conde, deram entrada no setor de emergência do Pronto Socorro de Rio Branco na noite desta sexta-feira, 19.


A rua José de Melo, acesso ao hospital, foi fechada pela polícia, e a entrada do setor de emergência, lugar de acesso exclusivo para viaturas do Samu e ambulâncias, foi isolada.

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Para atender os presos, o Hospital teve que remanejar mais profissionais para o setor de emergência. Mais de seis médicos estão de plantão realizando os atendimentos.


Há atendimentos ocorrendo também no interior do presídio, esses são casos menos graves.


O conflito ocorreu porque os presos resolveram reagir à abordagem policial no Pavilhão K do FOC, na tarde desta sexta-feira.


Em nota, o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) confirmou que “houve resistência por parte dos detentos, quando avistaram as equipes do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) e agentes penitenciários. Momento em que os detentos iniciaram um motim, queimando colchões e batendo grades”


Segundo o Iapen, o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados por medidas preventivas. “Em razão da resistência violenta dos detentos, foi necessária a utilização proporcional da força policial para cessar o motim. Tanto detentos quanto policiais sofreram ferimentos leves”.


A direção do Iapen acrescentou ainda que “os agentes e os policiais agiram dentro dos procedimentos legais e toda a situação durou cerca de 40 minutos, até ser controlada. No momento, equipes do Samu e da unidade de saúde penitenciária realizam os devidos atendimentos médicos. A conduta dos detentos será apurada em procedimento administrativo. A direção da unidade formou uma comissão de familiares e servidores administrativos do Iapen para dialogar com familiares que estão no local”.


A rebelião começou por volta das 16h. Os detentos reagiram à abordagem policial por não aceitarem a medida tomada pela Segurança Pública de separar os líderes das facções criminosas dentro presídio, responsáveis pelos últimos atentados na capital e interior do Acre.


Há informações de que no momento da diligência, alguns desses presos enfrentaram os policiais armados com facas. A polícia reagiu com balas de borracha e cassetetes


“Os presos jogaram água quente, pedras e facas nos policiais. Tocaram fogo em colchões. Nunca tinha visto aquilo. Parecia coisa do Carandiru”, disse um agente penitenciário, que pediu para não ser identificado.


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Crianças são usadas como escudo em protesto de famílias de presos no FOC


Após um princípio de rebelião ocorrido no complexo penitenciário Francisco d’Oliveira Conde (FOC), em Rio Branco, nesta sexta-feira, 19, familiares de presos resolveram fazer um protesto em frente às unidades prisionais. Até crianças foram usadas no meio da confusão.


A Estrada do Barro Vermelho, que dá acesso às unidades do sistema de segurança do Acre está com o fluxo de veículos prejudicado e apenas ambulâncias e veículos de emergência, além das viaturas policiais estão cortando o bloqueio.


O problema acontece no pavilhão K e homens da Polícia Militar, Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e agentes penitenciários estão no local para evitar transtornos maiores.

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A força de segurança tem a feito uma varredura nas celas desde quarta-feira para impedir que presidiários ligados a facções tenham comunicações com outros integrantes do grupo. A Secretaria de Segurança disse que a ordem dos atentados no Estado pode ter partido do presídio.


Os ataques são em represálias a morte de um assaltante durante um assalto a uma residência na terça-feira, 16, na Vila Acre, em Rio Branco. Após o ocorrido, vários órgãos públicos foram incendiados e tentativas de incêndios foram registradas em residências e veículos de servidores da área de Segurança.


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