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Marcus manda recado duro para os petistas: “prefeito não tem patrão”

O prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT), que declarou em recente entrevista à TV-GAZETA que, “torce” para o sucesso da administração do presidente Michel Temer (PMDB), porque torce sempre pelo bem do Brasil e não se soma aos que querem o quanto pior melhor, falou ao “BLOG DO CRICA” estar tranqüilo. Mostrou não temer as patrulhas ideológicas do PT, seu partido, as famosas turmas das “cuecas apertadas” e a das “calcinhas apertadas”, que costumam caracterizar como “golpistas” os que se manifestam a favor do atual governo federal. “Aprendi que prefeito de uma cidade não tem patrões, tem parceiros. Não interessa o partido de quem governa, quero que governe bem”, pontuou Marcus, mostrando um perfil de serenidade. Destacou que quer sempre o bem coletivo e não entra em discussão ideológica. Ninguém se manifestou no PT contra sua consideração sobre Michel Temer (PMDB), mas a coluna tem informações seguras que os grupos radicais do partido não gostaram nem um pouco da sua manifestação de esperança que o presidente Temer cumpra um bom mandato.


A ascensão e a queda dos Lima, no reino da floresta
O que mais deixou a cúpula petista irritada com a posse do ex-deputado federal Taumaturgo Lima (PT) como Delegado Regional do Trabalho foi ser indicação do senador Gladson Cameli (PP). E o senador é hoje uma espécie de “inimigo número 1” do petismo, por causa da sua provável candidatura ao governo em 2018. E tem mais atrás da cortina. Taumaturgo não goza da simpatia do grupo do governador Tião Viana. Desde que apoiou o deputado federal Sibá Machado (PT) para a presidência do PT, trombando com o candidato do governo Ermício Sena, que acabou ganhando, caiu em desgraça. Quando Taumaturgo ensaiou disputar a prefeitura de Cruzeiro do Sul foi vetado. O eterno secretário da Fazenda dos governos petistas, Mâncio Lima, seu irmão, foi sacado do cargo nesta administração, num afastamento envolto em mistério. Engendraram uma candidatura a prefeito de Cruzeiro do Sul e depois de deputado federal, mas não caiu nas armadilhas. O único da família Lima ainda na reverência do governo é o deputado Jonas Lima (PT), ma sempre visto com desconfiança. O certo é que a família Lima não tem mais a força que tinha dentro do PT. Não escaparam da guilhotina contra os que ousam ter luz própria.


Não existe alternativa
O presidente do PT, Ermício Sena, me disse ontem que, se até o início da próxima semana Taumaturgo Lima não se pronunciar pedindo para sair, a executiva tomará a iniciativa de afastá-lo ou lhe expulsar. Ressalta que será uma decisão coletiva. Eu acho que será expulso.


A questão é política
A questão não deve ser lida pelo lado técnico. O PT não aceita nenhum dos membros dos seus diretórios em cargos de confiança do governo Michel Temer. E todos sabem disso. Quem não aceitar deve sair. Não vejo nenhuma violência na postura da direção regional do PT, no caso.


Um minuto de apagão
Todo mundo tem um minuto de apagão. Uma das poucas lúcidas cabeças do PT acreano, senador Jorge Viana (PT), teve o seu ao discursar no Senado e dizer: “O país estava dando certo. Nós conquistamos a democracia, estávamos sendo respeitados pelo mundo”. Devia estar se referindo à Marte, Plutão, Venus; no Brasil da Dilma, era o contrário do que disse.


Tenham mais criatividade
Os candidatos a prefeito de Rio Branco não vão chegar a lugar nenhum, não vão conquistar eleitores, debitando ao prefeito Marcus Alexandre (PT) a pecha de “não ter feito nada” na cidade. Um velho discurso que não surtiu efeito em campanhas passadas. Mais criatividade!


Campanha bem organizada
Quem está com uma campanha bem organizada é a candidata a vereadora de Rio Branco, Elzinha Mendonça (PDT). Não veio do nada, tem um belho trabalho no apoio aos portadores de hepatites que sustenta seu discurso. É uma campanha sem ofensa, em cima de propostas.


Se virar nos trinta
A chapa PT-PSB, dificilmente, passará dos três vereadores, mesmo sendo forte. Pelo que estou vendo de candidatos do PT com estruturas de apoio na prefeitura e governo, não é demais alertar que, o vereador Artêmio Costa (PSB) terá que se desdobrar para vir a se reeleger.


Falando em vereadores
Na bancada de oposição da Câmara Municipal de Rio Branco quem mais se destacou nas cobranças de ações da prefeitura foi a vereadora Lene Petecão (PSD), mesmo entrando no meio do mandato. Por isso possui argumentos para disputar a reeleição.


Porta na cara
O PT bateu com a porta na cara em Epitaciolândia. Não conseguiu retirar a candidatura de Tião Flores (PSB) a prefeito, que se consolidou nas pesquisas e tem uma chapa de 32 candidatos a vereador. O deputado federal César Messias (PSB) trombou com o PT e o manteve candidato.


A caminho do patíbulo
Com a votação de ontem no Senado a presidente afastada Dilma iniciou a sua caminhada final para o patíbulo político. Virou ré. O seu afastamento definitivo já é ponto sacramentado.


PT vibra
O presidente do PT, Ermício Sena, é quem mais vibra com a candidatura de Pelé Campos (PMDB) a prefeito de Feijó. Considera fundamental para tornar o prefeito Merla Albuquerque (PT) competitivo, o que nem era sonhado antes da candidatura do peemedebista.


Política é racionalidade
O que deve ter de petista franzindo a cara para a declaração do prefeito Marcus Alexandre (PT) de que “torce” para que o governo Temer dê certo, não está escrito. Principalmente, as turmas dos “cuecas apertadas” e das “calcinhas apertadas”, que vivem a apregoar que houve “golpe”. O Marcus deu com a sua posição, uma aula de tolerância democrática ao radicalismo infantil.


Não cabe a tola discussão
Foi uma posição de um político equilibrado ao dizer que torce por o governo Temer dar certo e o Brasil dar certo. Temos de acabar com o maniqueísmo do bem e do mal: quem é do PT presta; que não é não presta, e vice versa. O debate tem de ser de idéias e não o do ranço.


Posição de quem tem posição
O pior na política é ser Maria vai com as outras. Não ter posição. O prefeito Marcus mostrou algo que algumas declarações anteriores já tinham dado uma pista: defende as suas convicções sem importar o patrulhamento ideológico que tanto mal faz à política.


Teria sido uma toupeira
Caso o prefeito Marcus Alexandre tivesse na entrevista da TV-GAZETA chamado o presidente Temer de golpista e de torcer, para o quanto pior melhor, estaria se nivelando por baixo. É por este tipo de posição não radical que o Marcus tem votos além do muro do castelo petista.


Uma lógica em cadeia
Não gosto do Michel Temer como político, não o vejo como nenhum santo, o seu PMDB e cúmplice de todo mal que aconteceu no governo Dilma, mas como cidadão torço também para que consiga arrumar o Brasil, porque é bom para todo mundo, inclusive, para o Acre.


Não vai para o plenário
O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) me disse ontem que a “CPI da BR-364” não será submetida ao plenário da Assembléia Legislativa, porque é o que prevê a Constituição Federal. Terá que se instalada pela mesa diretora e começar a andar. A justiça garante a instalação imediata.


É bom para comparar
Na avaliação do deputado Luiz Gonzaga (PSDB) a “CPI da 364” não prejudicará a imagem da família Cameli. “Os trechos bem feitos foram justamente o que foram executados pelo Orleir Cameli e pelo Eládio Cameli. Até hoje resistem”. E alertou: “se tentarem levar para o plenário iremos para a justiça com Ata ou sem Ata da sessão, porque juntaremos a gravação”.


Não pode fugir deste aspecto
O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) está esquecendo um aspecto formal. Por ser maioria a base do governo indicará o Presidente e o Relator da comissão da CPI. E a oposição só conseguirá convocar alguém para depor se tiver apoio da base. De qualquer forma ficará limitada.


Intenções politiqueiras
O líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado Daniel Zen (PT), disse que ainda vai se reunir com os deputados da base para discutir o assunto, mas já tem uma opinião formada de que a CPI da BR-364 trata-se de uma peça “politiqueira”.


Um ponto positivo
Que o governador Tião Viana fez um primeiro mandato melhor do que está fazendo o segundo é indiscutível. Mas um ponto positivo não se pode tirar dele neste segundo mandato, numa crise econômica braba, ainda está conseguindo pagar os salários dos servidores em dias.


Quebradeira é bem pior
Em Estados mais ricos que o Acre virou algo comum atrasar os salários dos funcionários.


Não consigo ver
Todos os fatos indicam numa direção, que é a polarização da disputa para a prefeitura da Capital entre a deputada Eliane Sinhasique (PMDB) e o prefeito Marcus Alexandre (PT).


Nomes promissores
Ney Amorim (PT), Léo de Brito (PT), Jéssica Sales (PMDB), Marcus Alexandre (PT), Eliane Sinhasique (PMDB) e Daniel Zen (PT) são nomes que com certeza estarão nos grandes debates políticos de outras eleições que virão após a deste ano. É a nova geração da política acreana.


Lançamento oficial
O prefeito Marcus Alexandre (PT) fará hoje o lançamento da sua candidatura no segundo distrito, em ato programado para às 18 horas, no bairro Triângulo Velho.


Vão ter que disputar na porrinha
As deputadas Eliane Sinhasique (PMDB) e Leila Galvão (PT) travaram ontem na Assembléia Legislativa um debate sem visão, tosco e despropositado. Cada uma querendo empurrar ao partido da outra a pecha de quem mais roubou no governo federal. Como se isso fosse possível. Como se o PMDB e o PT não fossem irmãos siameses na Lava-Jato do Sérgio Moro. A Leila meteu até as prisões na prefeitura de Brasiléia. Ora, Leila, perto do que ocorreu no cenário nacional aquilo foi roubo de carteira. Senhoras Eliane e Leila, os seus partidos estão todos no mesmo barco, com os mesmos telhados de vidro. É bom procurarem outra prosa para o debate político do Legislativo. Porque neste diapasão ninguém pode atirar a primeira pedra. E para saber quem mais meteu a mão boba, se PMDB ou PT, só no jogo da porrinha.


 


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