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Oito prefeitos acreanos “correram” de disputar a reeleição em 2016

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Será que realmente ser prefeito é uma boa? Nem sempre. Tanto que dos 14 atuais prefeitos acreanos que poderiam ser candidatos à reeleição oito deles desistiram. André Hassen (PR) de Epitaciolândia, Betinho (PR) de Assis Brasil, Everaldo Gomes (PMDB) de Brasiléia, Marcinho Miranda (PSDB) de Xapuri, Jonas do PT de Acrelândia, Carlinhos da Saúde (PSDB) de Porto Acre, Tonheiro (PT) do Bujari e Ale Araújo (PR) de Manoel Urbano se “contentaram” com um único mandato. Eles não conseguiram realizar gestões eficientes que permitissem a tentativa de continuar ocupando o cargo. Entraram nas prefeituras nos braços do povo e sairão pelas portas dos fundos. Falta de recursos, denúncias internas e má administração são alguns dos elementos que sepultaram o sonho de continuidade para esses prefeitos. Nunca se viu uma “leva” de gestores tão ruins no Acre. Esses políticos que não se viabilizaram à reeleição podem, na realidade, esquecer da vida pública. Dificilmente conseguirão disputar qualquer outro cargo. Ser prefeito é o típico exemplo de uma “faca de dois gumes”. Se for um bom gestor pavimenta o caminho para voos maiores na política, mas se falhar estará sepultado para sempre. Fica aí o exemplo para os candidatos que se aventurarão a partir da próxima segunda-feira, dia 15, na campanha municipal. Quem ganhar deve se preparar para muito trabalho. Definitivamente o cargo de prefeito é o mais espinhoso entre todos os eletivos.


Purgatório
Esses gestores que não concorrerão à reeleição terão ainda muitas dores de cabeças. A maioria deles deixará as prefeituras cheios de processos. Terão muito tempo para refletir com seus advogados sobre os erros que cometeram durante as suas administrações. É tipo um casamento que acaba em litígio.

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Rastro “pesado”
A história mostra que a maioria dos prefeitos do Acre saíram das suas gestões carregados de “processos”. A lista de ex-prefeitos inelegíveis é extensa. O sonho de “enricar” com dinheiro público nas prefeituras se tornou, na realidade, um pesadelo para muitos deles.


Ainda líderes
Pelo menos três exemplos de ex-prefeitos acreanos chamam a atenção. Estão inelegíveis, por terem sido condenados em processos, mas continuam a ter liderança política nos seus municípios. São os casos de Nilson Areal (PSL) de Sena Madureira, Wando Torquato (PR) de Tarauacá e Dêda (PROS) de Rodrigues Alves.


Estrela sem palco
A publicitária Charlene Lima tomou uma rasteira do PV para ser candidata a prefeita de Sena Madureira. Mas pelo que vi na convenção do PMDB, que terá Mazinho Serafim (PMDB) como candidato, Charlene não desmobilizou suas equipes de campanha.


Indo à forra
Charlene continua a subir e descer os barrancos dos rios Yaco e Purus. Está em plena campanha no município, mesmo sem ser a candidata. Prova que ainda sonha com uma carreira na política. Se conseguir a ajudar eleger o seu candidato dará a volta por cima.


Guerra de “gigantes”
A disputa pela prefeitura de Sena Madureira será de arrepiar. Os três candidatos têm chances reais de vencer. Toinha Vieira (PSDB), já foi prefeita e deputada, Mazinho é um empresário bem sucedido e já foi deputado. Mano Rufino (PSB) disputa a reeleição com as “máquinas da prefeitura e do Estado” ao seu lado.


Mimado
Na hora de registrar a sua candidatura de vice, em Marechal Thaumaturgo, Erivan Caetano (PP) resolveu que deveria receber alguns “mimos” dos seus apoiadores. Mas o pessoal achou que ele não valia tanta atenção assim. Resultado, acabou sendo “limado” da chapa que terá o ashaninka Isaac Pianko (PMDB) como candidato a prefeito do município.


Troca
Valderli do PSC será o candidato a vice de Isaac em Thaumaturgo. A ex-deputada Antônia Lúcia (PR) aprovou a entrada do seu pupilo na chapa aos 44 minutos do segundo tempo. Essa história ainda vai dar muito o que falar.


Bola nas costas
O atual prefeito de Mâncio Lima, Cleidson Rocha (PMDB) não soube escolher o seu sucessor. Apostou numa candidatura que provou ser instável. Terá que apoiar Wilsilene Gadelha do PP. Se tivesse feito o jogo natural de indicar o seu vice, Ériton Maia (PC do B), para continuar o trabalho, teria chance de fazer seu sucessor.


Poucos favoritos
Um amigo me pediu para analisar as chances de cada um dos candidatos a prefeitos nos 22 municípios do Acre. Tarefa impossível. Eleição é como futebol que nem sempre os favoritos saem vencedores. Com uma campanha curta de apenas 45 dias qualquer coisa pode acontecer até a abertura das urnas.


Julgamento
O prefeito Marcus Alexandre (PT) entra na corrida à reeleição como se fosse um plebiscito sobre a sua administração. Será julgado pela qualidade das obras, pelas promessas que se concretizaram ou não e pelo seu desempenho pessoal.


Questão política
Outro aspecto que contará na disputa da Capital é o momento político atual do Brasil. Marcus é aliado da presidente afastada Dilma (PT), Eliane Sinhasique (PMDB), do interino Temer (PMDB), Raimundo Vaz (PR), nem de um e nem de outro e Carlos Gomes (Rede) de Marina Silva (Rede).


Turismo no caos
Fica a sugestão. A Secretaria de Turismo do Acre poderia fazer uma promoção. Atrair turistas ambientalistas que queiram conhecer in loco o verdadeiro “efeito estufa” passando uns dias em Rio Branco. As queimadas tornaram o ar da cidade irrespirável e alterou a sua pressão atmosférica. O rio Acre parecendo um córrego do sertão nordestino. A sensação é de se estar vivendo num forno. Coisa mesmo que a gente vê só em filmes sobre o “apocalipse”. Mas como tudo tem o seu lado positivo, as cores do céu e dos astros, Sol e Lua, adquiriram matizes avermelhados alucinantes. Tudo isso resultado de uma política ambiental “meia boca” que mais destruiu do que preservou. Mas certamente os ambientalistas que vierem a Rio Branco nos próximos dias terão a confirmação científica de que o “efeito estufa” existe.


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