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Marcus Viana fará campanha por conta do prestígio pessoal

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O prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre , terá que disputar a reeleição sem alguns dos acessórios usados por candidatos petistas em campanhas passadas. Acabou o mantra do tem que se votar no candidato do PT porque o presidente é do PT. A Dilma foi afastada. O Lula virou réu, e até o fim da campanha poderá se tornar réu pela segunda vez. Colocar sua imagem no vídeo pedindo votos é uma gelada para o candidato. Não poderá prometer muita coisa que prometeu na primeira eleição, terá que inovar na apresentação do programa de governo. O Marcus terá ao seu favor o fato de ser um prefeito que não dormita no gabinete, tem muitas obras para mostrar, passou o primeiro mandato direto nos bairros, faz o contato pessoal com a população e as pesquisas até aqui o mostram bem colocado. Embora faça um mandato menos popular que o primeiro, o governador Tião Viana ainda é um cabo-eleitoral muito forte, levando-se em conta também estar à frente da poderosa máquina estatal. É o jogo. O resto ficará por conta do eleitor, que tem o seu próprio método de avaliação.


Reeleição é o maior aliado
Disputar a reeleição no poder é uma vantagem para quem está no mandato e uma desvantagem para qualquer adversário, porque quem é governador ou prefeito tem a vantagem de ter um batalhão de cargos comissionados, de secretários, pode prestar favor, que se transformam em votos. O instituto da reeleição é algo muito desigual numa campanha.


Mudem a constituição federal
Como começa a entrar na reta final o julgamento do processo de impeachment da presidente Dilma, voltou a cantiga de grilo do “golpe”. É um processo previsto na Constituição Federal, presidido pelo presidente do STF, com direito de defesa, por isso não tem nada de “golpe”. Ou mude-se a Constituição.


Nem se entendem
Se até o presidente do PT, Ruy Falcão, acabou de criticar a presidente afastada Dilma por defender um plebiscito se voltar ao poder, não podem esperar afagos dos adversários.


Não volta mais
É malhar em ferro frio esta questão da Dilma, será afastada, definitivamente, pelo Senado.


Pilantra tem em todo lugar
Outra discussão que não entro é no maniqueísmo de que quem é do PT não presta ou quem é da oposição não presta. Conheço grandes pilantras políticos, tanto na oposição como no PT.


Carlos Vale
Fala-se muito em outros candidatos a prefeito de Sena Madureira e não se cita a candidatura do Carlos Vale (DEM), que deve ser ressaltada como positiva por não ter apadrinhamentos.


Apenas uma eleição
Fico observando agressões morais entre defensores de candidatos a prefeito. Pena! Trata-se de apenas uma mera eleição que logo mais acaba. O debate tem que ser sempre o das idéias.


Pelo menos neste início
Pelos fatos, pelas opiniões colhidas, a tendência neste início de eleição é uma polarização pela disputa da prefeitura de Senador Guiomard entre Jorge Catalan (PP) e André Maia (PSD). Mas a campanha para valer nem começou, e os protagonistas podem mudar de posição ou não.


Ninguém é dono dos votos
É uma tolice um candidato a vereador alardear que tem o apoio deste ou daquele presidente de Associação de Moradores, por uma razão muito simples: ninguém manda no voto alheio. E se essa turma tivesse votos cativos os candidatos seriam eles. Óbvio, não!


Pior não será: com certeza
Não faço muita diferença entre a Dilma e o Temer. Mas tem um ponto a ser ressaltado: pior do que a Dilma foi acho que o Michel Temer não conseguirá ser. É humanamente impossível. Ela ficará na história como uma das piores presidentes do Brasil. As suas viúvas e viúvos é que acham que não.


Não vejo nenhuma mão na roda
Trata-se de um erro pensar que a eleição na Capital, por Marcus Alexandre ser um bom prefeito, ela está definida. Mesmo quando o PT elegia poste a disputa aqui sempre foi dura. Podem esperar por uma disputa renhida com a oposição, ainda que esta esteja desunida.


Disputa da prefeitura
Conversei ontem com um velho político de Plácido de Castro sobre a eleição. E ouvi algo parecido com que já coloquei na coluna: “o Gedeon Barros (PSDB) seria favorito se a eleição fosse hoje, a pergunta é se terá estrutura para uma campanha uniforme até a votação”.


Muita concorrida
Foi a convenção mais concorrida de público a do candidato a prefeito de Senador Guiomard, Jorge Catalan (PP), o que passou a impressão de ter uma campanha bem organizada pelo prefeito James Gomes. Mostrou um grande poder de arregimentação.


Um ponto a favor
Goste-se ou não do PT, há que se reconhecer ser um partido que renova os seus quadros. Pode-se citar o Marcus Alexandre, Daniel Zen, Léo de Brito e Ney Amorim. Todos com futuros promissores. O PMDB, por exemplo, é um partido que não renovou os seus quadros políticos.


Não veio do PMDB
O PMDB tem como líder no Vale do Acre o deputado federal Flaviano Melo (PMDB) e no Juruá o prefeito Vagner Sales (PMDB), que são as suas maiores lideranças, mas com anos na bagagem. A deputada Eliane Sinhasique (PMDB), que despontou, não é uma cria do partido. No PMDB, fora a única novidade, a deputada federal Jéssica Sales, o resto são velhas caras.


O caminho é errado
A oposição tem um nome bom, com aceitação popular, um jovem que pode ser ainda mais moldado e que se toda a oposição se juntasse, dificilmente, seria derrotada em Xapuri. É o candidato Ailson Mendonça (DEM), mas com a oposição dividida a vitória é bem mais difícil.


Eleitorado segmentado
O PT, tradicionalmente, em Xapuri tem os seus 20% do eleitorado. Com a oposição tendo três candidatos a prefeito o grande favorecido é o Bira Vasconcelos (PT). Como não se unem por birra política estão colaborando seriamente para a volta do petismo ao poder em Xapuri.


Chuva de dificuldade
O ex-prefeito Nilson Areal terá muita dificuldade em pedir votos para o prefeito Mano Rufino (PSB) de quem até ontem falava horrores da sua administração. Sem falar na humilhação que sofreu ao longo do mandato de quem elegeu. O Nilson vai receber muita piada e porta na cara.


Bela festa
O ex-deputado Mazinho Serafim (PMDB) voltou colocar o azul do 15 nas ruas em Sena Madureira, fazendo uma bonita festa na convenção que homologou seu nome como candidato a prefeito. Uma vantagem na disputa com a Toinha Vieira e Mano Rufino é que nunca foi prefeito, não sendo, pois, responsável pelo que vem sofrendo o município anos a fio.


Voltou para o purgatório
O deputado federal Flaviano Melo tinha condenado o ex-deputado federal João Correia (PMDB) ao purgatório por bom tempo. Voltou na pré- campanha de prefeita da deputada Eliane Sinhasique (PMDB). Não será o coordenador da campanha. Voltou ao purgatório?


Político de palavra
Nessa confusão toda em que se meteu o PSDB pode-se pinçar de um dos principais protagonistas, o deputado federal Major Rocha (PSDB), uma virtude: não quebrar por cima de pau e pedra a palavra. Está sendo assim no apoio ao candidato a prefeito Raimundo Vaz (PR).


Debandada geral
O que se tem escutado é que os prefeitos que se filiaram ao PR estão arrependidos e deverão deixar o partido após a eleição sejam ou não sejam reeleitos. Na filiação lhe prometeram o céu que não apareceu até o momento.


Mostrar a cara
O candidato Carlos Gomes (REDE) sabe que entra nesta campanha como coadjuvante. Tem a noção que a sua eleição é improvável. Mas é positivo mostrar as idéias do partido da Marina no horário eleitoral e, principalmente, nos debates na televisão.


Estrela de campanha
Com a proibição de doações por parte dos empresários para a campanha – se bem que para o Acre não tem muita diferença, porque em sua maioria estão parados e todos no vermelho – tornará o “caixa-dois”, que já existia em outras eleições, a grande estrela desta campanha. Com o teto de gastos fixado num percentual que não dá nem para pagar os marqueteiros, todas as operações financeiras de ajuda aos candidatos serão por baixo dos panos. O que vão diminuir serão os gastos da campanha. Presidente de partido nanico que em eleições passadas, quando a vaca tinha leite, recebia 300, 400 mil em ajuda ao partido, pode esperar mixaria. O pouco será jogado na eleição de prefeitos Será uma eleição pobre, mas não limpa.


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