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CPI da BR-364 vai incendiar Aleac nos próximos dias

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GozangaAs trocas de acusações entre o governador Jorge Viana e o senador Gladson Cameli (PP) vão redundar, enfim, na concretização da “CPI da BR-364”. Com a demissão de todos os aliados do deputado Nelson Sales (PV), a sua assinatura no pedido de CPI para a abertura das investigações, era ontem dada como certa na oposição. Basta assinar para o documento chegar às oito assinaturas necessárias para dar entrada na Aleac após o recesso. O deputado Nicolau Junior (PP), em solidariedade ao cunhado Gladson Cameli também deverá assinar. Ontem, estava um reboliço na oposição e já se fala em chamar para depor todos os governadores do PT que estiveram no comando da obra e o prefeito Marcus Alexandre. O deputado Luiz Gonzaga (foto), que está com o documento da CPI é quem deverá colher as duas assinaturas. A tendência é do clima da Assembléia Legislativa incendiar na volta dos trabalhos. Fatos até aqui guardados a sete chaves deverão explodir durante a CPI.


Gasolina na fogueira
A declaração do senador Jorge Viana (PT) insinuando que, quem deveria ser investigado seria membros da família Cameli foi como jogar gasolina na fogueira. O senador Gladson Cameli (PP) replicou na mesma moeda, acusando governadores do PT pelo mal feito, uma confusão, que ainda vai render capítulos explosivos. E tudo isso na ebulição de uma eleição municipal.


Condições tucanas
O deputado federal Major Rocha (PSDB) me disse ontem que aceita conversar sobre Márcio Bittar (PSDB) ser o vice da deputada Eliane Sinhasique (PMDB), mas quer Antonia Lúcia (PR) nas conversas e que vai exigir concessões do PMDB em alguns municípios.


Fora do debate
Rocha me disse ontem que Cruzeiro do Sul está fora do debate com o PMDB, porque no município, tanto pode ganhar Henrique Afonso (PSDB) como Iderlei Cordeiro (PMDB).


Também esquentará
Outro tema que deverá colocar a política para ferver é a questão da SEHAB. A coluna tem informação que a revista VEJA se interessou pelo assunto e estará mandando um repórter para fazer uma ampla matéria que, naturalmente, terá repercussões regionais e federais. Toda a documentação a respeito foi entregue pelo deputado federal Major Rocha (PSDB) à revista.


Muito mal para a imagem
Até por afinidade do seu partido o deputado federal Alan Rick (PRB) teria mesmo que apoiar o prefeito Marcus Alexandre. Não deveria era estar prometendo aos dirigentes da oposição que marcharia com eles contra o PT, que o massacrou na mídia. Como um dos 12 da Igreja Batista, o Alan deveria saber que não se serve a dois senhores. Saiu desta ópera-bufa mal, muito mal.


Sempre duvidei
Quando dirigentes da oposição me passavam a informação que o deputado federal Alan Rick (PRB) tinha fechado apoio, sempre disse que duvidava, porque sei que, os que o cercam estão na primeira fila do gargarejo do PT. Se era para apoiar o Marcus, que ele apoiasse do início.


A verdade que não se esconde
O que o Alan Rick não contou ainda é que ganhou a presidência regional do PRB só na fantasia. Quem continua mandando no partido é o Diego Rodrigues, presidente do diretório municipal, é a deputada Juliana Rodrigues, é o vereador Manoel Marcos, que são todos fãs do PT.


Risadas e risadas
Enquanto o grupo da deputada Juliana Rodrigues (PRB) deve estar rindo do Alan Rick (PRB) pelo desfecho no apoio ao Marcus Alexandre, e estou rindo do Bocalon, do Rocha, do Petecão e companhia limitada da oposição, que dava a adesão do deputado Alan Rick como algo certo.


Gaiola dos loucos
O Márcio Bittar (PSDB) foi ontem à reunião do PSD e colocou seu nome à disposição para ser o vice da deputada Eliane Sinhasique (PMDB), desde que o PSDB aprove. Se o desfecho for desfavorável falam até em apoiar o Tião Bocalon (DEM) à PMRB. É a gaiola dos loucos.


Esperando o flaviano melo
O que me falaram é que estão esperando o deputado federal Flaviano Melo (PMDB) chegar amanhã para opinar sobre a proposta. Pelo que eu estou prevendo não vai dar em nada. O PMDB está posando de última bolacha do pacote e pode acabar prejudicando a Eliane.


Que coisa!
Quase todo o dia morre alguém de hepatite no Acre. Temos o triste recorde do Estado ser o campeão da doença. E em pleno “Julho Amarelo”, de debate das hepatites, o sistema público de comunicação do governo não fez uma campanha informativa na televisão, uma divulgação maciça de doações de órgãos, mesmo tendo um batalhão de jornalistas no setor. Uma pena!


Deve-se exclusivamente
E vamos ser sinceros, se a Secretaria de Saúde do Acre foi a primeira a receber os novos medicamentos, que já zeraram o vírus da hepatite em mais de 550 pessoas, deve-se ao deputado Heitor Junior (PDT), que foi quem lutou no Ministério da Saúde para o Acre ser o primeiro a receber os remédios de última geração. Que não apareça outro herói na história.


Uma correção
O governador Tião Viana baixou de 25% para 3% o ICMs sobre o querosene de aviação.


Ninguém é dono do voto, diz flores
Para o candidato a prefeito de Epitaciolândia, Tião Flores (PSB), as manobras para enfraquecer a sua candidatura não surtirão efeito: “podem até tirar os partidos nanicos, todos cartoriais, mas não tiram a vontade do povo de votar em mim”. Nega a hipótese de vir a apoiar o PT.


Convenção petista
Neste sábado quem faz a sua convenção em Brasiléia é o PT, para homologar a candidatura da vereadora Fernanda Hassem (PT) a prefeita do município. Fernanda entra na disputa como a vereadora mais votada e líder das pesquisas. Carlinhos do Pelado (PSB) será o seu vice.


Cabeça dura
O Tião Bocalon (DEM) era para ter sido candidato a deputado federal ou estadual que teria sido eleito, estaria hoje com cacife para disputar a prefeitura da Capital. Acabou rifado pela coligação PSDB-PR. A cabeça dura do Bocalon é que prejudica a sua carreira política.


Um nome limpo
Tião Bruzugu (PV) é candidato a vereador de Rio Branco. Usou o humor ao anunciar a sua candidatura: “não me mandem para a balsa pela terceira vez”. O que se pode dizer do Bruzugu é que é um nome com qualificação e acima de tudo limpo.


Bem fraquinha
Não sei como se comportará o eleitor, mas a atual composição da Câmara Municipal de Rio Branco é fraquinha, salvam-se em torno de seis vereadores. Não terão o que mostrar ao eleitorado. Não se como se comportará o eleitor, mas uma grande renovada seria muito boa.


 Ninguém força ninguém
Ninguém leva ninguém pelo beiço na política. Na retirada do PSC-PR-PTN-PEN do apoio ao candidato Iderlei Cordeiro (PMDB) a prefeito de Cruzeiro do Sul, somente dois candidatos a vereadores da chapa ficaram com Henrique Afonso (PSDB). O PSDB levou apenas o tempo minúsculo de televisão. Ninguém força ninguém, na política ninguém é dono do voto.


Falta habilidade e humildade
Os candidatos a prefeito de Tarauacá, Marilete Vitorino (PSD) e Chico Batista (PP) erram em não buscar o candidato do PMDB, vereador Mirabor Leite, para fecharem uma chapa de consenso na oposição. Com os três unidos, as chances de ganhar a prefeitura seriam grandes.


 Tem de combinar com o eleitor
O prefeito de Plácido de Castro, Roney Firmino (PR), tem dito a quem conversa com ele que está tranqüilo, quanto a ganhar a eleição do líder das pesquisas, Gedeon Barros (PSDB), porque tem a máquina municipal e recursos financeiros. Tem de combinar com o eleitor, viu Roney!


Um aspecto não olhado
Como o vereador Raimundo Vaz (PR) era da base do prefeito Marcus Alexandre (PT)  se ele disputasse a reeleição, os seus votos seriam carreados para o PT. Como candidato a prefeito os votos que receber não se somarão mais para o PT, uma análise que também tem que ser feita.


Um fato novo com votos
 Caso o PSD do senador Sérgio Petecão (PSD) emplaque Marfisa Galvão (PSD) como a vice na chapa da deputada Eliane Sinhasique (PMDB) na disputa da prefeitura de Rio Branco, cria-se um fato novo: pela primeira vez na história política da Capital, duas mulheres estariam juntas brigando pela prefeitura. Marfisa não é bucha de canhão, teve 8.700 votos no município.


Temas polêmicos
A Assembléia Legislativa vai reiniciar os seus trabalhos com duas pautas bombas, a investigação da venda de casas do programa “Minha Casa, Minha Vida” – cuja CPI foi derrubada no plenário, mas pode ser instalada por via judicial – e a CPI da BR-364, que com a saída do deputado Normando Sales (PV) da base do governo poderá ter a última assinatura que falta para o pedido de abertura ser apresentado em plenário. Previsão de fogo alto, porque se as CPIs forem instaladas, serão convocados integrantes da cúpula do PT, que também, por tabela chamará para depor empresários ligados à oposição que trabalharam na BR-364. É aquela velha máxima de que CPI se sabe como começa, mas não se sabe como acaba.


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