O senador Jorge Viana (PT) vê esta eleição municipal como algo diferente de todas as anteriores, com a proibição de doações empresariais. “Até um santinho dos candidatos a vereadores e dos candidatos a prefeitos terão que ser justificados. Esta é uma eleição que já se sabe como vai terminar, com muitos dos candidatos eleitos cassados por abuso do poder econômico”, prevê. Viana pretende fazer um seminário em Rio Branco, em agosto, com especialistas em legislação eleitoral que trará de Brasília, para situar os candidatos. Será na sua avaliação uma campanha franciscana e muito rigorosa com a ostentação que era comum na propaganda eleitoral de muitas candidaturas, em eleições passadas. Se colocarem um aparato publicitário nas ruas, alguém denunciar e não estiver no teto do que foi declarado, vai cair na malha da justiça, avalia. Jorge Viana (foto) prepara uma cartilha com as novas regras para distribuir aos candidatos. “Esta poderá ser a eleição que terá o maior número de eleitos cassados”, vaticina. Poucos estão atentando para a nova legislação de campanha, observa.
Vou mais além
Indo além do que situa o senador Jorge Viana (PT), todos os encalacrados na “Lava-Jato”, em suas justificativas jogaram com o argumento que declararam os valores de campanha, usando a justiça eleitoral como escudo. Acha que desta feita será feito um pente fino na origem das declarações. E que a justiça eleitoral será ainda mais rigorosa.
Pergunta e resposta
Perguntado pelo apresentador da TV-RIO BRANCO, Astério Moreira, por qual razão o seu governo deu certo no campo político e administrativo, Jorge Viana foi curto: “me cerquei dos melhores assessores e não deixei secretário ser candidato para prestigiar minha base na Aleac”.
Na cumbuca dos Vianas
O deputado Jesus Sérgio (PDT) diz que está sendo buscada uma união na oposição para disputar a prefeitura de Tarauacá entre os candidatos Marilete Vitorino (PSD) e Chico Batista (PDT). Exclui o candidato Mirabor Leite (PMDB) “por estar mal nas pesquisas”. Sobre o comentário, Mirabor contrapôs: “o Jesus e o Chico não podem falar pela oposição porque comem na cumbuca dos Vianas”.
Bateu arrependimento
A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) tinha recebido um recado do preso da “Operação Lares”, Daniel Gomes, que se encontra detido no Exército, que queria falar com ela. Caiu no amadorismo de noticiar na tribuna, foi procurá-lo ontem e ele não quis mais recebê-la.
Só gravada
Eliane Sinhasique tinha condicionado a conversa com o preso Daniel Gomes se pudesse gravar a entrevista, para depois não dizerem que inventou alguma mentira. Neste aspecto está certa, tinha que se precaver, afinal, é candidata a prefeita e tem de andar no fio da navalha.
Nelson Sales detona Charlene Lima
O deputado Nelson Sales (PV) descartou ontem apoiar a candidatura de Charlene Lima (PV) à prefeita de Sena Madureira. Rompimento oficial. Disse à coluna não ter a intenção de ser candidato a prefeito, mas se essa for a decisão do diretório municipal, não vai fugir do desafio.
Carta de seguro
Para evitar uma possível intervenção no diretório municipal do PV de Sena Madureira pela presidente regional Shirley Torres, Nelson Sales explicou que isso não vai ocorrer, porque trouxe essa garantia da direção nacional do PV. “A decisão da municipal será mantida”, diz.
Aliviada com a solidariedade
A candidata Charlene Lima (PV) se disse aliviada por recusar ser candidata a prefeita de Sena Madureira servindo de joguete. “Só escuto na cidade solidariedade de um eleitorado em comoção e críticas pesadas ao Nelson Sales, estou saindo fortalecida deste processo”, afirmou.
Melhor posição para um político
Na política a posição mais confortável é a de vítima. O deputado Nelson Sales (PV) engana-se se pensa que queimou a publicitária Charlene Lima (PV) na opinião pública de Sena Madureira. Ao contrário, lhe transformou em vítima. Se pudesse disputar a eleição na condição atual, a Charlene seria fortíssima. E será em 2018 se quiser disputar uma vaga de deputada estadual.
Dois caminhos ao PT
Ao PT só existem dois caminhos em Sena Madureira: apoiar agora a candidatura a prefeito do comunista Jota Alves (PCdoB) ou se engajar à campanha do prefeito Mano Rufino(PSB). Charlene Lima deverá levar o seu grupo político para o palanque em que estiver o PT.
Leitura antecipada
Agora deu para entender por qual razão o dirigente do PCdoB, Edvaldo Magalhães, lançou semana passada a candidatura do Jota Alves (PCdoB) a prefeito de Sena Madureira, já tinha feito de forma antecipada a leitura do desfecho da briga no PV. Magalhães não dá prego sem estopa.
Delação premiada
Um amigo do preso da “Operação Lares”, Daniel Gomes, comentou esta semana comigo que estão jogando tudo no seu colo e que chegará um momento que, a ele não restará alternativa a não ser a de buscar uma delação premiada junto ao MP, para minorar a sua pena na justiça.
Alguns suportam, outros não suportam
A provável ida do deputado federal Alan Rick (PRB) para a oposição deve ser vista como algo normal na política. Depois que votou pela queda da Dilma e foi execrado na mídia pelas lideranças do PT ficou sem clima na FPA. Há políticos que suportam humilhações, outros não.
Degrau mais baixo
Não existe degrau mais baixo na política, no jornalismo, ou em qualquer atividade, quando você aceita ser bajulador, sofre humilhações dos que estão no poder e não reage. Todo poder é passageiro. Ninguém fica eternamente no poder. Não há, pois, como criticar o Alan Rick.
O foco é social
A denúncia de ameaça a uma servidora da SEHAB por um dos acampados na porta da Aleac deve ser apurada. Mas que não sirva para tirar o foco da humilhação que passam aquelas famílias com seus filhos na busca de uma casa. O foco do problema deles é social.
Foco policial
O foco policial deve ser dado para descobrir quem mais estava envolvido na venda de casas do conjunto “Minha Casa, Minha Vida”, com a entrada da Polícia Federal no caso, para complementar o trabalho da Polícia Civil, porque o que emergiu até aqui é a ponta do iceberg.
FPA em Manuel urbano
PT, PCdoB, PRB-PV, PDT, PHS, são os partidos da coligação da FPA que vai apoiar o petista Izalte Barroso (PT) a prefeito de Manuel Urbano e Jaqueline Vieira (PCdoB) como a sua vice.
Gedeon barros
O candidato a prefeito do PSDB a prefeito é o nome a ser batido pela FPA e pelo prefeito Roney Firmino (PR). Gedeon perdeu a última eleição para prefeito de Plácido de Castro por uma pequena margem de diferença para o hoje desgastado prefeito Roney.
Ambiente ruim
A coluna tem a informação que o ambiente do deputado Nelson Sales (PV) na cúpula da FPA, por ter implodido a chapa da candidata Charlene Lima (PV), que teria um vice do PT, é de muita critica, onde se ouve palavras nada elogiosas à sua decisão.
Afirmação com convicção
Foi uma afirmação com convicção a feita pelo dono do instituto de pesquisas DELTA, de que o candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul, Henrique Afonso (PSDB) será o terceiro colocado na disputa, o que equivale a ser o último. Vamos guardar a afirmação para conferir.
Decisão sem volta
Não existe volta na decisão do deputado federal Alan Rick (PRB) de se juntar à oposição na eleição municipal deste ano, não só nos municípios do interior, mas também na Capital. É o que tenho ouvido de políticos que com ele conversaram nos últimos dias.
Outra via
O deputado federal Alan Rick (PRB) mostra uma simpatia pela candidatura de Tião Bocalon (DEM), conversas vão acontecer neste restante de semana e nova aliança poderá surgir.
Sucupira é aqui
Nada contra os poemas do “poeta da Baixada”, Alesandro Borges, mas tudo contra a atitude sucupirana do presidente da Câmara Municipal, Artêmio Costa, em abrir espaço numa sessão para ser recitado um poema ao vereador Fernando Martins (PCdoB). Sucupira é aqui.
Decisão unânime
Em recente reunião dos candidatos a vereadores pelo PSC-PTC-PEN-PR, em Cruzeiro do Sul, foi unanimidade a recusa de entrarem no pacote do deputado federal Major Rocha (PSDB) para apoiar a candidatura de Henrique Afonso (PSDB) para prefeito. Não se força apoio a ninguém.
Não é a sua praia
A cada sessão que passa se nota que a deputada Leila Galvão (PT) está perdida como líder do PT na Assembléia Legislativa, função que não queria assumir. Estava mais desenvolta fora da liderança. Não espere por outro lado, que por isso seja beneficiada em 2018, pelo contrário.
Mexida no tabuleiro
Caso algumas pedras que estão sendo mexidas neste fim de semana e deverão continuar na próxima semana se encaixarem, poderemos ter um fato novo e relevante, com uma boa sacudida no quadro da sucessão municipal. Vamos acompanhar a delicada engenharia.
PHS do A e PHS do B
Eu pensei que quem tinha o domínio do PHS era o presidente regional Manoel Roque, que tirou o partido do zero e o deixou entre os nanicos mais organizados. Enganei-me! O Jonas, presidente da municipal de Cruzeiro do Sul é quem manda no Juruá; e, contrariando a direção regional apoiará a candidata Carla Brito (PSB). Assim teremos o PHS do Alto Acre, comandado pelo Roque, e o PHS do Juruá, onde não manda nada. Manda o Jonas. E ponto.
Mais do que nunca tem de ser rígida
Mais do que nunca a justiça eleitoral tem que ser dura na fiscalização das campanhas no decorrer desta eleição, tendo a “Lava-Jato”, como exemplo, podando os que se elegem em cima do abuso do poder econômico. Foi comum aos pilantras enredados na “Lava-Jato”, para tentarem se livrar da acusações de terem recebido dinheiro sujo, dizer que tinham declarado aos TREs, como se estes fossem lavanderias. Por tudo isso o TRE-AC, que é o caso, deveria fazer incertas, porque é comum o candidato declarar que vai gastar 5 mil reais e colocar na rua uma campanha que passa de um milhão de reais, uma afronta à luz do dia. Deveria usar do serviço de inteligência da Polícia Federal para desmantelar os velhos esquemas e de velhos conhecidos na elaboração das listas de compras de votos. Espera-se do TRE-AC a rigidez.
