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Eleições serão testes de popularidade às lideranças políticas

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As urnas dos municípios do Acre, em 2016, conterão mais do que apenas as eleições de vereadores e prefeitos. Através dos resultados eleitorais deste pleito saberemos quem são as lideranças políticas do Estado que estão em alta. Por exemplo, o governador Tião Viana (PT), em 2012, criou a candidatura de Marcus Alexandre (PT) e, agora, foi quem decidiu pela sua vice, vinda do PSDB, professora Socorro Nery (PSB). Tudo indica que Tião será figura proeminente na campanha de tentativa de reeleição de Marcus. Considero “maldade” quando alguns dizem que tentarão “esconder” o governador na campanha. Por que fariam isso? Viana é o próprio sobrenome adotado pelo atual prefeito, foi ungido por Tião, quando ninguém acreditava nas chances de um técnico ganhar uma eleição majoritária. Não tem lógica. Outro aposta do governador foi a delegada Carla Ivani (PSB) como candidata a prefeita de Cruzeiro do Sul. Tião conseguiu ainda unir o ex-prefeito Dêda (PROS) com o seu desafeto Burica (PT). Definitivamente Tião Viana continua a ser a maior liderança política da FPA no Acre. Se ganhar com as suas apostas sairá fortalecido das eleições, mas se perder terá os dois últimos anos do seu governo muito difíceis.


Mais líderes no jogo
O senador Gladson Cameli (PP) teve a maior votação da história do Acre em 2014. Aposta na parceria com Vagner Sales (PMDB), em Cruzeiro do Sul, para tentar eleger Ilderlei Cordeiro (PMDB). Na Capital, optou pelo apoio a Eliane Sinhasique (PMDB), melhor colocada na pesquisa entre os oposicionistas. Está jogando sem inventar nada, indo pela lógica.

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O fator Rocha
Por outro lado, o deputado federal Major Rocha (PSDB), não segue a lógica das pesquisas de intenções de votos. Aposta “pesado” em Henrique Afonso (PSDB), em Cruzeiro do Sul e, no vereador Raimundo Vaz (PR), em Rio Branco. O resultado no dois principais municípios do Acre servirá de base às suas pretensões de voos políticos maiores em 2018.


Resumindo
Tião Viana, Gladson Cameli e Major Rocha sairão mais fortes ou mais fracos das eleições de 2016 dependendo do desempenho dos seus candidatos. Se Tião brilhar acredito que concorrerá ao Senado, o mesmo cargo pretendido por Rocha. E Gladson poderá sair do pleito com caminhos abertos ou fechados à disputa do Governo.


Fora do páreo
Parece que o senador Jorge Viana (PT) “ficou na dele” na escolha de candidatos da FPA. Preferiu não se desgastar em discussões estéreis com a tropa política do irmão que escolheu as candidaturas. Vai navegar sem desgastes em 2016.


Perdas e ganhos
Outra nova liderança política que pode sair melhor ou pior das eleições de 2016 será o deputado federal Alan Rick (PRB). Em Cruzeiro, o seu partido aparentemente marchará com Vagner Sales (PMDB), mas na Capital ainda não definiu o rumo. Uma escolha errada de Alan no seu maior reduto eleitoral, Rio Branco, terá consequências às suas pretensões em 2018.


Correndo por fora
O deputado federal César Messias (PSB) e a ex-deputada Antônia Lúcia (PR) são dois outros personagens importantes no pleito de 2016. César bamburrou de indicações na FPA. Enquanto a Missionária faz as suas apostas nos municípios.


Caindo na real
Uma pergunta que não quer calar. Qual o currículo do Bocalom (DEM) que o credenciou a tantas disputas majoritárias no Acre? Ter sido vereador numa cidade do Paraná e prefeito da pequena Acrelândia? Esses dois cargos valeram a Bocalom três disputas para governador e quatro para prefeito da Capital.


O joio e o trigo
Conversando com uma pessoa que conhece por dentro o problema de corrupção na distribuição de casas populares da SEHAB no Acre ouvi a seguinte ponderação. “Tem duas situações distintas a serem investigadas. A venda das casas por uma quadrilha e a distribuição para famílias sem o perfil necessário com objetivos políticos e eleitorais.” É verdade.


Isenção
Na minha opinião, apenas uma investigação vinda de fora da Polícia Federal e do Ministério Público Federal irão apurar com transparência esse “rolo das casas”. Aparentemente tem gente grande envolvida no esquema de benefícios políticos. Na questão das vendas é caso de polícia mesmo.


Correndo por fora
Um político de Sena Madureira me disse o seguinte: “Com essas divergências entre o deputado estadual Nelson Sales (PV) e a Charlene Lima (PV) quem vai ficar forte é o prefeito Mano Rufino (PSB)”. Também disse que Mano está em fase de entrega de obras. Para bom entendedor meia palavra basta.


Vai à luta
Não existe mais a possibilidade do deputado estadual Antônio Pedro (DEM) retirar a candidatura do filho Aílson Mendonça (DEM). As pesquisas domésticas mostram que o jovem tem chances reais na disputa da prefeitura de Xapuri.

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O fator divisão
O que atrapalha Aílson é que terá que enfrentar além do candidato do PT, Bira Vasconcelos, outros pretendentes da oposição. Érivelton Soares (PMDB), Osmar Facundo (PRB) e o atual prefeito Marcinho Miranda (PSDB) também estão no jogo.


Prudência
Em Sena Madureira, se o milagre da união ocorresse a oposição ficaria forte. Mazinho Serafim (PMDB) e Toinha Vieira (PSDB) juntos tornariam a chapa competitiva. Separados, só destino pode determinar a vitória porque a eleição não tem segundo turno no município.


A volta por cima
Quando começaram as articulações para a disputa da prefeitura da Capital parecia que o PC do B seria humilhado ao perder a vice. Na minha opinião, os comunistas conseguiram sair com vantagem dessa história. Obtiveram uma vaga de deputado federal para Moisés Diniz (PC do B) e várias candidaturas competitivas a prefeito no interior. Ainda devem conseguir mais cargos no Governo e na prefeitura. Para quem seria o “patinho feio” conseguiram dar a volta por cima e manter o partido em destaque no cenário político do Estado.


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