Deus me livre! Foi esta a reação do deputado Josa da Farmácia (PTN) ontem, quando lhe perguntei se aceitaria a hipótese de ser o vice da Delegada Carla Brito (PSB), que foi usada pelo PT de Cruzeiro do Sul e o deputado federal César Messias (PSB) para detonar a sua candidatura a prefeito. “Como é que vou ser vice de alguém quem nem é conhecida e, que não tem voto”? Indagou o parlamentar. Josa (foto) disse que está apenas esperando Carla ser oficializada como candidata da FPA para definir o seu futuro na disputa da prefeitura cruzeirense. “Posso lhe adiantar, Luis Carlos, que não a apoiarei em hipótese alguma e não vou atender pedido de ninguém para lhe apoiar”, pontuou Josa. Desde o lançamento de sua candidatura que a coluna registrou com antecipação que não tinha a simpatia do diretório regional do PT de Cruzeiro do Sul e que, lhe derrubariam. E foi o que acabou acontecendo na noite de ontem na cidade.
Pedra cantada e bisada
A coluna sempre colocou que o deputado federal César Messias (PSB) não seria candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul. O lançamento ontem, no município, da candidatura da Delegada Carla Brito (PSB), com a presença e de toda cúpula do partido, veio trazer esta confirmação.
Uma projeção para o futuro
Nem os petistas cruzeirenses e tampouco a cúpula do PSB acreditam que Carla Brito (PSB) poderá ganhar a eleição, porque tem pontos contrários, como de ser relativamente nova no município e enfrentará duas candidaturas fortes: Iderley Cordeiro (PMDB) e Henrique Afonso (PSDB). O ponto a favor é que poderão projetar um novo quadro para embates futuros.
Muito mal conduzida
A condução da escolha do candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul na FPA foi um show de amadores. A cúpula do PT da Capital convidou, oficialmente, o deputado Josa da Farmácia (PTN), para ser o candidato, refugaram no meio do caminho, não o avisaram, e o tiram agora de forma humilhante. O tratamento dado ao Josa foi um tratamento de adversário e não de aliado.
Atenção, MP! Atenção, TCE!
As informações que chegam são de que o projeto que reajusta os salários dos servidores do município de Epitaciolândia fere a legislação. Seria bom o MP e o TCE averiguarem se é verdade. O prefeito André Hassem pode dar aumento ferindo a Lei de Responsabilidade Fiscal?
FPA racha em Brasiléia
A escolha pela candidata a prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT), do vereador Carlinhos do Pelado (PSB) para ser o seu vice trombou com o vereador Zemar (PRB), que por conta da forma como foi feita a escolha, de modo impositivo, declarou que não apoiará a petista.
Traição ao povo cristão
O ex-vereador Zemar (PRB) disse que foi montado um tribunal condenatório para tirar a sua candidatura. “A Fernanda Hassem não traiu o Zemar e a sua família, ela traiu o povo evangélico, porque eu na chapa representaria este voto. Lhe apoiar, jamais!”. Falou Zemar.
Candidatura própria
Com o racha na FPA pode sair outra a candidatura a prefeito de Brasiléia, que poderá ser a do ex-vereador Zemar (PRB), dissidente da FPA, ou da sua mulher Blandina. “Estou me aconselhando com os meus Pastores (é evangélico) para anunciar a candidatura”, prometeu.
Convite indecoroso
Assessor do ex-prefeito Tião Bocalon (DEM) conta que ele saiu magoado de um jantar que teve na residência da ex-deputada federal Antonia Lúcia (PR) e o vereador Raimundo Vaz (PR), durante o qual foi feito um convite por Vaz para que Bocalon fosse candidato a vereador da sua chapa.
Resposta elegante
Tião Bocalon teve uma reação elegante ao convite indecoroso, não pelo valor do mandato de vereador, mas pelo peso eleitoral que mostrou nas disputas do governo e prefeitura: “Raimundo, façamos uma coisa, vamos para a pesquisa, quem tiver pior apóia o outro”.
Sabe que ganha
Tião Bocalon foi pragmático, pois, sabe que, dificilmente Raimundo Vaz (PR) o ultrapassará numa pesquisa.
Amarrando mal
A direção do PR está caminhando a passos largos para ficar isolada dentro da oposição, porque o PEN-PTC-PSC, siglas que estão sob a sua órbita não possuem peso eleitoral e podem acabar não elegendo um vereador, se não formarem uma aliança com outros partidos. Atentem a isso!.
Decisão oficial
O presidente regional do PSDB, Major Rocha, me disse que, até o próximo dia 2 de julho terá uma posição oficial sobre a candidatura própria a prefeito de Rio Branco. Até aqui o seu candidato não conseguiu decolar nas pesquisas.
Maior atrativo
Dentro de toda a celeuma que se formou dentro da oposição, quem pode acabar se tornar o pólo de atração para outros partidos é o PMDB, pelo fato de ter a candidata melhor projetada nas pesquisas, a deputada Eliane Sinhasique (PMDB). Aglutinaria o chamado voto útil.
Não resta outro caminho
Engripado juridicamente não vai restar ao ex-prefeito de Porto Acre, Zé Maria (PT), a não ser retirar a sua candidatura para apoiar a candidatura do ex-deputado Bené Damasceno (PROS), o nome da simpatia da direção regional do PT e do próprio governador para prefeito.
Sabe que perde
Política é uma coisa que costuma cegar os que estão dentro dela. O prefeito de Assis Brasil, Betinho (PR), está encrencado na justiça, sempre na rabada das pesquisas, liso, mas ainda assim, já declarou que disputará a reeleição. A sua chance de ganhar é mais do que remota.
Chutado do PSDB
Tanto o prefeito Betinho (PR) está mal na fita que, o PSDB lhe negou legenda para disputar a reeleição e teve que se encostar no PR, que conseguiu juntar no partido os prefeitos mais mal avaliados do Acre por metro quadrado.
Mal, mas com recursos
Outro prefeito mal avaliado é o de Plácido de Castro, Roney Firmino (PR), mas este tem dito que guardou dinheiro para gastar na campanha, montou uma chapa grande de candidatos a vereadores, e acha que o líder das pesquisas, Gedeon (PSDB), por ser liso, não vai longe.
Os tempos são outros
Os candidatos majoritários não terão dinheiro fácil nesta eleição, diferente das demais não terá grana para farta distribuição, como sempre ocorreu. Os empresários acreanos estão quebrados, não tem empresa na 364 e a construção civil está parada. A burra secou.
Valeu enquanto teve saúde
Morreu o empresário Carlos Sasai. Ajudou muitos políticos quando as suas empresas estavam no auge. Por conta de confiar demais no poder quebrou. E depois que quebrou foi abandonado por aqueles que batiam na sua porta na época eleitoral. Descanse em paz, Sasai.
Candidato protegido
Não vai dar certo. O presidente do PHS, Manoel Roque, está privilegiando o candidato a vereador Jeferson Barroso (PHS), e virou uma espécie de coordenador da sua campanha, montando esquemas bancados por ele e pelo partido para lhe eleger. E os outros, Roque?
Levar mais gente
A delação premiada de Cícera Dantas, uma das principais envolvidas no esquema de venda de casas do programa “Minha Casa, Minha Vida” vai levar mais gente para dentro do olho do furacão, revelou ontem à coluna advogado que acompanha o caso. Levará também políticos.
Espera a volta
Aliados do prefeito Marcus Alexandre continuam no compasso de espera de que, o vereador Raimundo Vaz (PR) não conseguirá viabilizar a sua candidatura a prefeito e voltará à FPA para lhe apoiar. Na política não duvido de nada.
Primos ricos e primos pobres
Ficou bem claro dentro da FPA quem são os primos ricos do PT e os primos pobres. Os primos ricos são o PCdoB e PSB, com secretarias, centenas de cargos, e beneficiados na composição para as disputas majoritárias. Os primos pobres são os partidos nanicos, vivem de migalhas.
Torça para não se unirem
Um amigo político que tem base em Tarauacá comentava ontem que, o prefeito Rodrigo Damasceno (PT) torça para que Chico Batista (PP) e Marilete Vitorino (PSD) não se juntem na mesma chapa. “Caso se unam será muito difícil que venham a ser derrotados”, previu.
Rabo entre as pernas
Dirigentes de partidos nanicos prometeram mover céus e terras contra a imposição da professora Socorro Nery (PSB) para vice na chapa do prefeito Marcus Alexandre. Depois de ameaçados de perder os cargos no governo e PMRB recuaram com o rabo entre as pernas.
Grupos prováveis
Que não terá candidatura única para a prefeitura de Rio Branco dentro da oposição isso todo mundo já sabe. As reuniões que estão acontecendo são puras encenações. E pelo que as pesquisas têm mostrado até aqui a polarização na eleição deverá acontecer entre as candidaturas da deputada Eliane Sinhasique (PMDB) e a do prefeito Marcus Alexandre (PT). As demais candidaturas, se não acontecer um grave acidente de percurso deverão ser periféricas, jamais protagonistas. Essa conversa de que uma candidatura alternativa poderá aparecer durante a eleição como uma zebra tem a mesma chance de acontecer como nevar na Capital.
