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PRB do Acre de Alan Rick e Juliana virou uma torre de babel

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A situação do PRB, partido ligado à Igreja Universal, lembra no Acre o episódio bíblico da Torre de Babel, em que falavam línguas diferentes e obra não se concluiu. Dois grupos antagônicos disputam o poder: de um lado o deputado federal Alan Rick (PRB) e do outro a deputada Juliana Rodrigues (PRB), o dirigente Diego Rodrigues e o vereador Manoel Marcos (PRB). Vamos ao que dizem:
Alan Rick – Está tudo acertado com a direção nacional para que eu assuma a presidência regional do PRB. O presidente nacional virá me empossar em Rio Branco, falta marcar a data.
Diego Rodrigues – Não recebemos nenhum comunicado oficial sobre a troca da direção do partido, continua o vereador Manoel Marcos na presidência do diretório regional. Sobre a ida para oposição:
Alan Rick– Não descarto ir para oposição, estou desconfortável na FPA, depois dos ataques sofridos da direção do PT, por ter votado a favor do impeachment da Dilma. Não está acordado, oficialmente, entrar na oposição, mas existe o sentimento de desconforto. Não descarto.
Diego Rodrigues  – O PRB não vai sair da FPA e apoiará a candidatura do prefeito Marcus Alexandre, para a oposição temos a garantia que o PRB não vai. E sobre o Alan ser candidato a senador nunca se discutiu isso e é apenas uma intenção sua.
O blog é exatamente isso acima, dar sempre voz para os dois lados do debate. Tirem as conclusões.


Minhas conclusões
Sobre a disputa de espaço dentro do PRB tenho uma conclusão: a moeda que vale em Brasília, principalmente, neste momento político conturbado, é o mandato de senador ou deputado federal. E o Alan Rick é um parlamentar federal. Vence a disputa pela presidência do PRB.


Entrar na oposição, pago para ver
O deputado federal Alan Rick (PRB) tem toda razão de se sentir desconfortável onde não o querem, pelo menos foi isso que o PT mostrou, quando a direção regional o execrou por votar a favor do impeachment da Dilma. Ainda assim pago para ver se tem tutano de deixar a FPA.


Fatos que pesam para sua saída
Não é só a condenação pública do PT ao seu voto contra a Dilma que o impele para a oposição, mas também, o fato de que quer ser candidato a senador em 2018 e, depois do entrevero, o PT jamais lhe daria legenda para tentar emplacar a candidatura. O Alan Rick sabe disso.


Dois exemplos
Dois exemplos podem ser pinçados: se continuassem na FPA o Petecão (PSD) jamais passaria de deputado estadual e o Gladson Cameli de deputado federal. Ambos, jamais seriam senadores.


Vou mais além
Meu conselho: não só a maioria da cúpula petista tem o comportamento que aliado só serve para ser burro de carga na eleição, mas que depois tem de ser descartado. No máximo trata com menos rigor o PCdoB e PSB, por questões políticas estratégicas. E só.


Quadro provável
Não seria surpresa que caso o deputado federal Alan Rick (PRB) leve seu partido para a oposição e a deputada Juliana Rodrigues (PRB), fã do governador Tião Viana, ficar na FPA. O vereador Manoel Marcos (PRB) é diferente: para disputar a reeleição tem que ficar no partido, passou o tempo de filiação.


Mágoa explícita
Um amigo Pastor do PSD revelou ao blog que se depender da primeira suplente de deputada federal, Marfisa Petecão (PSD), o senador Sérgio Petecão (PSD), seu marido, não levará o partido para o PMDB e apoiar a candidatura a prefeita da deputada Eliane Sinhasique (PMDB).


Proposta político
Marfisa Petecão (PSD), segundo este amigo Pastor, já teria dito ao senador Sérgio Petecão (PSD) que se o partido for apoiar a deputada Eliane Sinhasique (PMDB), que ele a libere para fazer campanha dos candidatos do PSD para as prefeituras do interior. Jogou aberto.


Resquícios da churrascada
A mágoa de Marfisa Petecão (PSD) com a deputada Eliane Sinhasique (PMDB) é que a peemedebista a descartou de ser sua vice, quando recomendou que primeiro se candidatasse a vereadora de Rio Branco, um descarte que deixou uma mágoa justificada.


Coligação formada
O PSOL e o PV fizeram uma coligação para disputar vagas de vereador em Rio Branco. O PV tem ligações no governo estadual, com cargos. Uma pergunta que cabe: o PV vai apoiar o candidato a prefeito professor Valdir França (PSOL) ou o Marcus Alexandre (PT)?


Somente neste contexto
Para derrotar o prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno (PT), não é um bicho de sete cabeças. O PSD lançou a candidatura da ex-prefeita Marilete Vitorino, bem votada na última eleição municipal. Mas para se tornar viável a oposição teria que diminuir as candidaturas.


Assim o boi não dança
A oposição tem hoje quatro candidaturas à prefeitura de Tarauacá, se mantiverem o prefeito Rodrigo Damasceno (PT) agradece. Com os votos pulverizados, o boi da oposição não dança.


Fez o rapa
Quatro partidos da FPA apoiarão a candidatura do ex-deputado federal Iderley Cordeiro (PMDB) para a prefeitura de Cruzeiro do Sul: PDT-PRP-PHS-PRB. Mais uma vez o prefeito Vagner Sales conseguiu montar uma coligação com mais de cem candidatos a vereador.


A liturgia acima de tudo
Cada qual no seu quadrado. Cada qual faz o que bem entende. A política e o partido devem ser deixados de lado quando entra em cena a liturgia do cargo de governador. O Tião Viana participar da reunião de governadores com Michel Temer não lhe diminuiria em nada.


Não mandar ninguém
Se o governador Tião Viana agiu assim para mostrar sua repulsa ao presidente Michel Temer – é um direito seu como cidadão – mas, também, deveria ser coerente e não mandar a vice-governadora Nazaré Araújo para lhe representar no encontro. Ou a repulsa é total ou não é.


Não consigo entender
O PMDB está repleto de políticos experientes, por isso não se consegue entender o salto alto quando se trata da candidatura da deputada Eliane Sinhasique (PMDB) à PMRB: alguns acham que para ganhar a prefeitura não precisam de aliados e outros que já ganharam a eleição. O buraco é mais embaixo. Não ganharam nada, o Marcus Alexandre não é boi morto.


Acordo fechado
O ex-deputado federal Taumaturgo Lima (PT) será indicado pelo senador Gladson Cameli (PP) para a direção regional da Delegacia do Trabalho, da qual é do quadro, e numa contrapartida apoiaria a candidatura de Iderley Cordeiro (PMDB) para a prefeitura de Cruzeiro do Sul.


Dr. Jeferson
Quem faz uma campanha azeitada e corrigindo erros das outras é o Dr. Jferson (PRB). Ficou de primeiro suplente de vereador e deputado estadual, o que o credencia como um nome forte. O PRB tem dois puxadores de votos para a legenda: o Jferson é o vereador Manoel Marcos.


Um detalhe que esquecem
Os adversários usam sempre a conta “Flávio Nogueira” quando querem atingir o deputado federal Flaviano Melo (PMDB), governador na época do escândalo. Há um detalhe jurídico que se esquecem: aconteceram condenações e o Flaviano nem foi ao menos indiciado em nada.


 Faz o que tem de fazer
O deputado federal Léo de Brito (PT) faz o que tem de fazer, brigar para que saiam os recursos das obras do Shopping Popular, atravancadas pela não liberação pelo governo federal. Mesmo porque é uma obra tocada por um prefeito do seu partido. Qual o problema? Ele é do PT.


Mostrou força
O ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) transformou o aniversário do filho João Paulo, candidato a vereador pelo PSDB, num ato político com centenas de pessoas. Será um dos favoritos na chapa do PSDB. Sua campanha será coordenada pela mãe Márcia Bittar.


Não há clima
Pelo que se deduz das leituras dos colunistas na imprensa que cobre a política em Brasília, não há clima para a presidente afastada Dilma reverter e voltar à presidência, por não ter a confiança da classe política. Além de que já tem várias citações na “Lava-Jato”.


Esse sabe das coisas
A pior delação que pode ocorrer é a de um tesoureiro de campanha, porque mais do que ninguém sabe tudo que aconteceu nos bastidores. Por isso, para o PT, não há delação premiada mais mortal do que a do tesoureiro João Vacari Neto, que está a caminho.


Tese fajuta
Simplesmente pregar por novas eleições para presidente, como quer o PT, não passa de mais uma ação política enganosa. É uma mentira deslavada que colocar um novo presidente saindo de uma eleição se resolve a baderna econômica em que a Dilma deixou o Brasil, com descrédito interno e internacional. Vamos parar de baboseira. Vamos parar de empulhação. Eleição sem ampla reforma política – falo pela enésima vez –  não resolverá nada. E para fazer a reforma política só com uma Constituinte exclusiva. E retornar a Dilma para que? Para afundar mais o País? O Temer não está sendo a última bolacha do pacote, mas com pouco tempo encontrou novo caminho para a economia e voltou o respeito do mercado. Sem reforma política não vai se avançar. A atual composição da Câmara Federal e do Senado não pode atacar ninguém, porque teve a oportunidade e não mudou a regra do jogo político. Não se governa com dezenas de partidos nanicos, meros balcões de negócio. Mudem o disco, está furado. Eleição pura e simplesmente é um blefe.


 


 


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