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Candidatos que se preparem para o pão e água nestas eleições

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Tem dois tipos de candidaturas no Acre que sempre foram bons negócios, a vereador e a deputado estadual. Pessoas que não têm a menor chance de alcançarem a vitória eleitoral costumam se candidatar para “mamar” um pouquinho dos candidatos majoritários. Esses personagens costumam “vender”, mas não entregam, que são lideranças comunitárias. Apregoam ter votos que não têm. Cansei de ver candidatos a vereadores e a deputados estaduais saírem com uma poupança ao final da eleição. Recebem gasolina, verbas para a campanha e material gráfico. Alguns esquecem do objetivo da candidatura e embolsam os trocados que puderem. Sabem que não têm chances de vitória. Ainda mais que a cada disputa para vereador e deputado são milhares de pretendentes que se apresentam. No entanto, na campanha de 2016, esse pessoal que espera “mamar” pode se preparar, não haverá recursos disponíveis suficientes nem pros majoritários, imagine então aos proporcionais. Só se candidate, seja na Capital ou no interior, quem realmente tem um propósito para o parlamento mirim. Se não tiver recurso e nem disposição para pedir votos na rua é melhor ficar em casa e não perder tempo na esperança de faturar uns troquinhos. A mamata acabou.


“Nanicos” fora de tempo
Os partidos considerados “nanicos” da FPA esbravejaram no ano passado. Puseram a faca no pescoço de algumas lideranças e ameaçaram rebelião. Agora, assistiram o governador Tião Viana (PT) colocar a ex-tucana Socorro Nery (PSB) como candidata a vice de Marcus Alexandre (PT) e todos em silêncio.

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Farinha é pouca…
A verdade que a maioria desses partidos “nanicos” servem de instrumento para os filiados conseguirem emprego. Mais precisamente cargos de confiança. Mesmo que não sejam altos salários. Propósitos políticos quase nenhum. Claro que não estou generalizando, mas a maioria é assim.


Chantagem
O pior é que as grandes lideranças políticas do Acre acabam cedendo a essa “chantagem”. O Brasil precisa urgente fazer uma reforma política séria e limitar o número de partidos. Não há recursos públicos que bastem para esse jogo aviltante que assistimos no momento. E a governabilidade fica comprometida.


A política pela política
Não há preocupação com a produção da maioria dos nomeados aos cargos públicos comissionados. Alguns recebem para fazer política. Enquanto isso setores essenciais da gestão do Estado como a saúde, a segurança e a educação vivem a mingua.


Encontro poderoso
Nesta terça, 14 de junho, o ex-deputado Moisés Diniz (PC do B) esteve com o presidente nacional do PT, Ruy Falcão, em Brasília. Segundo a minha fonte o deputado federal Sibá Machado (PT) também participou da reunião. A mudança no cargo na Câmara Federal do PT para o PC do B começa se concretizar.


O sonho do cacique
O Moisés Diniz tem perfil de parlamentar. Poderá fazer um bom trabalho em Brasília. Ponderado e conhecedor da realidade do Acre, Moisés, poderá ser uma grata surpresa. Enquanto isso, Sibá deverá ocupar uma secretaria do Estado para ter uma experiência de executivo.


Encontro marcado
A oposição em Rio Branco ainda tenta se unir às vésperas das eleições. Todos os partidos se reuniram na sede do PMDB. Mas ainda falta muito para essa coligação vigorar. Por exemplo o representante tucano foi o ex-deputado Márcio Bittar (PSDB), mas quem dá as cartas no partido é o deputado federal Major Rocha (PSDB). Sem a palavra do Rocha o PSDB não embarcará.


Questão de coerência
Mesmo que a oposição não chegue a um consenso sobre a candidatura única na Capital se não se cutucarem durante a campanha já sairão no lucro. Isso tornará possível uma unidade verdadeira no segundo turno. Lembrando que o sistema político brasileiro não é bipartidário.


Animado
O vereador Raimundo Vaz (PR) me disse que o PR nacional enviará um marqueteiro para a sua campanha à prefeitura de Rio Branco. Vaz nem pensa em abrir mão da sua candidatura e, pelo jeito, a ex-deputada Antônia Lúcia (PR) também não.


Difícil convencer
O que farão para o Bocalom (DEM) desistir de ser candidato? Ou a unidade é em torno do nome dele? Nas mais recentes cinco disputas majoritárias para o Governo e prefeitura da Capital, Bocalom foi candidato. Perdeu todas, mas não acredito que vá desistir.


Mais barato
Tem um aspecto que não sei se os partidos de oposição debateram. Os recursos financeiros para a próxima campanha serão minguados. Se conseguirem se unir podem viabilizar chapas de vereadores mais consistentes com as economias dos investimentos ao cargo majoritário.

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Em nome de Deus
O deputado estadual Jairo Carvalho (PSD) fará uma sessão solene na ALEAC, para homenagear os pastores, na próxima quinta, 16. Uma pastora amiga minha comentou que isso compromete ainda mais a categoria. Lugar de religioso não é na política. Mas ensinando as almas e fazendo caridade.


Nem tanto ao Céu
Tenho o maior respeito a todas as religiões. O homem busca na fé o encontro com o seu Criador e a espiritualidade. Mas essa mistura de algumas denominações religiosas com a política eleitoral é muito perigosa. Parece que tem alguns “sacerdotes” mais preocupados com a felicidade aqui mesmo na terra.


Esforço não faltou
Realmente o senador Sérgio Petecão (PSD) batalhou bastante pela unidade das oposições em Rio Branco. Mas no jogo da política é muito difícil contentar a gregos e troianos, ainda mais quando não se tem cargos comissionados a se oferecer. As promessas são de uma felicidade futura. Além disso, é difícil convencer alguém que existe outro candidato com mais chances. A vaidade é a mola mestra que move a política. De qualquer maneira, Petecão, tomou a frente desse debate que já deveria ter acontecido há muito tempo, desde a derrota para o Governo para o PT, em 2014. Em cima da hora das convenções partidárias que acontecerão em julho fica mais complicado. Mas como tudo pode acontecer o melhor é esperar para ver o resultado desses encontros.


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