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Música, Maestro

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Por Luiz Calixto


Ainda que todos os partidos estejam atolados até o pescoço no lamaçal da operação Lava Jato, e seus dirigentes com o nariz por onde não passa um fio de cabelo com medo de uma temporada na cadeia, não se pode esquecer que a culpa do maior e mais abrangente esquema de corrupção implantado no Brasil é o PT.

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Simples: quando a orquestra desafina a culpa não é atribuída individualmente ao saxofonista, ao trompetista ou a qualquer outro instrumentista do grupo. Afinal, o conjunto toca regido sob a batuta de um maestro.


Não se pode esconder no palco que o maestro da desafinada orquestra sinfônica denominada “Unidos pela Corrupção” durante esses 13 anos é o PT.


Nunca é demais recordar que as nomeações e o rateio dos cargos entre os partidos da base aliada passam pela aprovação e consentimento do presidente da república.


Celebrar, como fazem os companheiros, a desgraça de seus aliados como se essa comemoração aliviasse a barra deles perante a opinião pública é a mais repugnante das hipocrisias.


É patético quando um dirigente petista, com a maior cara de pau, clama pela prisão de Eduardo Cunha, Sarney ou Romero Jucá e, ao mesmo, tempo roga pela imediata libertação de José Dirceu, João Vacari Neto e de outros expoentes e heróis da galera petista.


Fora do tom e atravessado no samba é um petista vibrando com as gravações de Sérgio Machado, esquecendo, no entanto, que o senador Jorge Viana fez coisa bem pior ao propor a insubordinação de Lula contra a justiça e a incitação popular contra o juiz Sergio Moro.


Quais exemplos se podem extrair de um partido que chegou ao poder montado na promessa de restaurar todos os princípios morais e éticos e está saindo pela porta dos fundos como a mais desmoralizada das cafetinas?


Nestes tempos degradantes de PT a corrupção deixou de ser um ato isolado entre um agente público e um corruptor para se transformar em política pública de eternização no poder.


Os petistas sentem calafrios ao saber que o fim do reinado está próximo e por essa razão cada um trata de fazer seu pé de meia para garantir o mesmo padrão de vida fora do poder.


A roubalheira toldou-se de tal forma que gerou uma casta de ladrões. Destes se tem de todos os tamanhos e especialidades: extra G, GG, G, M, P e PP. Do assaltante da Petrobrás com suas fortunas no exterior ao larápio que vende casas populares no Acre. Trata-se de uma organização criminosa de altíssima periculosidade.

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Só os incautos e os tolos acreditam que toda essa roubalheira não foi ensaiada e afinada sob a regência de um maestro.


No futuro as pesquisas no Google e os livros confirmarão que “nunca na história desse país” um povo fora, simultânea e criminosamente, iludido e subtraído por uma orquestrada quadrilha.


 


 


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